quarta-feira, 25 de novembro de 2009



Governador Valadares é a 5ª cidade mais violenta para jovens de 19 a 24 anos

.Brasil

Governador Valadares é a 5ª cidade mais violenta para jovens de 19 a 24 anos

Ministro da Justiça, Tarso Genro, diz que pesquisa coloca Juiz de Fora, Poços de Caldas e Divinópolis entre municípios de baixa vulnerabilidade


ARQUIVO HOJE EM DIA

tarso_genro

Tarso Genro: “Podemos vencer a violência e a criminalidade concentrando-nos na juventude”

BRASÍLIA - Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, ocupa a quinta posição entre os dez municípios de um total de 266 com mais de 100 mil habitantes que foram considerados os principais no país em risco de violência que pode levar à morte jovens de 19 a 24 anos de idade. De outro lado, Juiz de Fora ocupa o quarto lugar entre as cidades brasileiras que oferecem menos riscos para a juvantude.

As cidades em situação mais crítica são: Itabuna, Camaçari e Teixeira de Freitas, na Bahia; Cabo de Santo Agostinho e Joboatão dos Guararapes, em Pernambuco; Serra e Linhares, no Espírito Santo, além de Marabá (PA), Foz do Iguaçu (PR) e Governador Valadares.

Os dados constam de pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), em parceria com o Ministério da Justiça, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Instituto Sou da Paz, Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção ao Delito e Tratamento do Delinquente. A pesquisa é inédita e seu objetivo é determinar o Índice de Vulnerabilidade Juvenil.

“A pesquisa derruba determinados mitos, como por exemplo o de que a situação mais vulnerável é a do Rio de Janeiro. A gente tem essa impressão, mas não é”, disse o ministro da Justiça, Tarso Genro, que participou da divulgação. No ranking, São Paulo ficou em 192º lugar e, o Rio, na 64º posição.

Sem menosprezar a gravidade da violência no Rio, ele disse que a questão mais grave está em áreas do Nordeste, onde existem indicadores sociais baixos, com pouca aplicação de recursos em segurança pública e poucas políticas preventivas. Tarso destacou, porém, que agora isso pode começar a mudar com a adesão de dezenas de cidades dessa região ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

A pesquisa também detectou os municípios com menor índice de vulnerabilidade dos jovens: São Carlos, Bauru, Franca e São Caetano do Sul, em São Paulo; Juiz de Fora, Poços de Caldas e Divinópolis, em Minas; Bento Gonçalves (RS), Jaguará do Sul (SC) e Petrópolis (RJ).

O estudo diagnosticou a exposição de jovens de 12 a 29 anos à violência por meio do Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ), desenvolvido em parceria com a Fundação Seade. O ranking das dez piores cidades denota o que os dados gerais do estudo mostram: que embora espalhada por todo o país, a exposição do jovem à violência é maior no Norte e Nordeste.



Renato Sérgio de Lima, secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, explicou que isso ocorre porque o índice de vulnerabilidade tem como vários dados socioeconômicos como número de homicídios, escolaridade, acesso ao mercado de trabalho, renda e moradia.

“Violência não é só crime, mas também uma série de outros fenômenos, como falta de escola, pobreza, desigualdade, acidente de trânsito. Isso compõe o cenário em que esses jovens vivem”, afirmou.

Ele explicou, ainda, que a violência é territorialmente localizada de forma mais aguda no Norte e Nordeste. Porém, como a pesquisa lida com todo o contingente de jovens e não apenas com aqueles que estão diretamente expostos, esse porcentual acaba sendo ponderado e distribuído em cidades como Rio e São Paulo.

Se grandes cidades como as duas capitais se localizam em uma área “confortável” do índice, o perfil do jovem mais exposto à violência é o mesmo do encontrado em outras pesquisas do tipo: jovem de 19 a 24 anos, homens, negros. “Os mais atingidos pela violência têm um perfil muito claro e isso é muito relevante para a definição de políticas públicas”, afirmou Lima.

Genro e Lima consideraram que, embora graves, os dados mostram que a situação não é de caos absoluto. “Podemos vencer a violência e a criminalidade concentrando-nos na juventude e com foco territorial e em determinados setores sociais mais vulneráveis”, afirmou Genro.

O comandante da 8ª Região de Polícia Militar (8ªRPM), em Governador Valadares, coronel Cícero Nunes Moreira, informou que o ano de 2006, base da pesquisa que coloca a cidade como perigosa para os adolescentes, foi um ano atípico no que diz respeito a homicídios no município.

“Ocorreram 45 homicídios de adolescentes na faixa etária entre 12 e18 anos. Em razão disso, foi desenvolvido, com sucesso, um conjunto de ações para redução da criminalidade (homicídios) que inclui a criação do Grupo Integrado de Intervenção Estratégica, que atua repressivamente no combate aos autores de homicídio e elucidação desses crimes e criação e desenvolvimento do Grupo Especializado em Policiamento em Área de Risco (GEPAR) nas regiões com maior concentração de problemas”.

Em conjunto com a Secretaria de Estado de Defesa Social, lembra o comandante, foi implementado o programa de prevenção de criminalidade. “Como resultado, em 2007 foi registrado redução para 18 casos, em 2008 redução para 17 casos e neste ano para 12 casos”, ressaltou lembrando que o índice de homicídios na Adolescência (IHA) é um índice de risco, ou seja, se não fosse adotada qualquer providência haveria cerca de 33 mil mortos no Brasil, segundo estimativas.

violência

.matérias relacionadas

Fonte: http://migre.me/cu4l

DIGA NÃO A JOSE SERRA!!!!!

REPASSEM A TODOS OS POLICIAIS DO BRASIL.
DIGA NÃO A JOSE SERRA!!!!!
QUEM É CONTRA A PM É A FAVOR DE BANDIDOS.



ATENÇÃO - EMAIL RECEBIDO

URGENTE REPASSEM A TODOS OS POLICIAIS QUE TIVEREM CONTATO:
O DEP. OLÍMPIO GOMES - PV


Sr. Presidente, Sras.Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa,cidadãos que nos acompanham pela TV Assembléia, cidadãos que nos visitam hoje, sejam bem-vindos.


Volto à tribuna para bater na velha tecla dos salários dos policiais. Fica parecendo samba de uma nota só, mas o desespero e a desconsideração a que são submetidos os policiais obrigam-me, insistentemente, a vir a esta tribuna para lembrar não só aos nossos parlamentares, mas ao Governador, insensível e perseguidor da polícia. Quando há uma luz no fundo do túnel, muitas vezes, o Governador substitui essa luz pela luz de um trem, para cima dos policiais. Eu me dirijo a toda família policial e a toda comunidade porque o Deputado Arnaldo Faria de Sá apresentou a PEC nº 300, que estabelece uma equiparação dos salários dos policiais militares brasileiros, de todos os 26 estados, com os da Polícia Militar do Distrito Federal. Hoje um soldado de polícia no Estado de São Paulo ganha dois mil reais; em Brasília, ganha 5,6 mil reais. E a União arcará com a diferença.
Logicamente, como temos a Lei 731 no Estado de São Paulo, de equivalência salarial dos policiais civis e militares, o benefício será estendido também aos policiais civis. É um projeto de emenda constitucional e poderia dizer da impropriedade de vinculação de um estado a outro, mas o projeto foi tão bem formulado que os 68 deputados da Câmara votaram unanimemente para assegurar a constitucionalidade.


Sou agora pego de surpresa porque já temos um abaixo assinado eletrônico realizado pelos policiais militares, em todo o País, com 2,3 milhões de assinaturas, e um aceno positivo do Governo Federal. Um representante de uma regional da Associação de Cabos e Soldados diz textualmente que o Governador José Serra proibiu a entidade de se envolver em qualquer manifestação salarial, seja em âmbito estadual ou mesmo de apoio à PEC 300, sob a penalização de se suspender, dos holerites dos policiais militares, a cobrança da mensalidade e outros descontos, o que levaria a entidade à falência em pouco tempo. Ainda afirmou que o Governador não deseja ver aprovada a PEC 300. Vejam o ranço e o preconceito do Governador José Serra para com os policiais.. Ele não deseja ver aprovada a PEC 300, não pela falta de recursos, e sim para que não sirva de propaganda política durante a eleição presidencial.
A União está dizendo ?vou arcar com a diferença para que os soldados policiais militares paulistas tenham um salário mais digno e por consequência a extensão aos policiais civis.? O Governador está preocupado que isso vai ser utilizado pelo Presidente Lula como um mote de campanha presidencial - dar dignidade aos policiais brasileiros. Está ameaçando retirar o código de desconto das entidades que apoiarem a PEC. O Estado de São Paulo não põe um centavo no bolso para compensação disso, como nenhum estado põe. Quem vai arcar é a União. E ele vê nisso que vai se criar uma legião de quase um milhão de policiais brasileiros, fazendo propaganda política a quem o Presidente Lula indicar. Quem dera fôssemos compensados com dignidade, e o Governador está preocupado com a sua eleição, e não com a dignidade da família policial brasileira.
Como a nossa TV Assembléia só alcança o Estado de São Paulo, peço aos meus irmãos, policiais militares, que mandem para todas as entidades em todo o País: José Serra é contrário à dignidade da família policial brasileira. Ele está preocupado com as próximas eleições e não com salário digno aos policiais. E peço a todos os policiais militares: se as entidades estarão amordaçadas por esse tipo de ameaça, nós não vamos nos calar. Vamos apoiar o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados, que nesse momento, está sequiosa de votar a PEC 300, e vamos continuar o movimento em todo o País pela dignidade salarial dos policiais militares que, por extensão, será dado aos policiais civis.
O Governador não tem o direito de colocar seus anseios pessoais, a sua expectativa tirânica e imperial de conquista de poder e deixar achincalhados e na humilhação todos os policiais brasileiros, porque essa lei é um projeto de emenda constitucional que acaba dando dignidade à família policial brasileira. Voltarei a falar desse déspota, chamado imperador José Serra.

Muito obrigado.


Sexta-feira, 8 de maio de 2009

Diário Oficial Poder Legislativo São Paulo, 119 (84) ?folha 15


Existem 4 coisas que não se pode recuperar nunca...
A pedra depois de atirada!
A palavra depois de proferida!
A Ocasião depois de perdida!
O tempo depois de passado
“DESISTIR NUNCA, RENDER-SE JAMAIS, DEUS É A NOSSA JUSTIÇA”

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Blogueiro terá que pagar indenização por comentário de leitor

Tecnologia

Blogueiro terá que pagar indenização por comentário de leitor

O caso levanta a discussão sobre a necessidade de se criar leis específicas para a internet e os limites da liberdade de expressão na rede


Por causa de um comentário feito por um leitor que se identificou com e-mail falso, o blogueiro cearense Emílio Moreno, 33 anos, foi condenado a pagar R$ 16,6 mil à freira Eulália Maria Wanderley de Lima, diretora do Colégio Santa Cecília, de Fortaleza. O caso levanta a discussão sobre a necessidade de se criar leis específicas para a internet e os limites da liberdade de expressão na rede mundial de computadores.

De acordo com Emílio Moreno, o post colocado em seu blog, o Liberdade Digital, relatava a falta de repercussão da imprensa local de uma briga entre alunos do Colégio Santa Cecília ocorrida em 2008 dentro da escola. No espaço dedicado aos comentários, um leitor fez insultos à diretora e criticou a mediação feita por ela com relação à briga dos estudantes.

Ainda segundo o blogueiro, que cursa Jornalismo numa faculdade particular, os advogados da freira, entraram em contato com ele e pediu para que o comentarista fosse identificado. Emílio Moreno disse ter de imediato retirado o comentário do post do ar. O advogado Helder Nascimento contestou. Disse que o blogueiro manteve a opinião do leitor, alegando o direito à liberdade de expressão, e também se negou a identificar o autor do comentário.

O caso foi parar na Justiça. O blogueiro foi intimado a prestar esclarecimentos. Compareceu a quatro audiências e a diretora faltou, alegando viagens e compromissos profissionais. Na quinta, o estudante faltou e não justificou a ausência. Perdeu o prazo para recorrer e acabou sendo condenado a pagar 40 salários-mínimos à freira por danos morais.

Sem condições de pagar a quantia estipulada pela Justiça, uma campanha na rede social twitter foi iniciada hoje por simpatizantes do blogueiro. Eles usam a tag #freeemilio para protestar e prestar solidariedade a Emílio Moreno. Alguns pedem para que a freira perdoe o estudante. Outros sugerem uma campanha de arrecadação de dinheiro para que ele pague a indenização.

"Se toda essa polêmica servir para abrir um amplo debate sobre a produção de conteúdo em blogs e nas redes sociais, isso tudo terá valido a pena. Vejo os advogados falarem com muita normalidade sobre a decisão. Mas há que se avaliar, que existem milhões de pessoas produzindo textos e recebendo comentários em suas páginas. Quem vai esclarecer essas pessoas? Se a jurisprudência nesses casos é a que vale, então vamos informar. Se devemos exigir dos legisladores uma lei específica, pois então façamos isso. Mas o que eu mais lamento em todo esse episódio foi a falta de diálogo. Afinal, fui logo procurado por um escritório de Direito, com a intenção de processar alguém", defende-se Emílio Moreno.

sábado, 21 de novembro de 2009

"Bebi, bebi, bebi" vira personagem de música sertaneja

Seção : Música - 20/11/2009 10:59

"Bebi, bebi, bebi" vira personagem de música sertaneja


Emerson Campos - Portal UAI
aumentar fonte diminuir fonte imprimir
Reproducão da internet
Marcos Paulo e Gabriel se inspiraram no drama de Elisson Alain Miranda para criar a música

O motorista mineiro Elisson Alain Miranda, de 40 anos, que ficou nacionalmente conhecido por ter sido detido embriagado de pijama e assumido que "bebeu, bebeu, bebeu" em frente as câmeras de televisão, ganhou uma composição sertaneja para contar sua história.

O condutor, detido nessa quinta-feira, dia 19 de novembro, pela terceira vez por suspeita de embriaguez, serviu de inspiração para o cantor Gabriel, da dupla mineira Marcos Paulo e Gabriel, compor a música "Bebi... bebi!", que acabou dando nome também ao primeiro CD dos sertanejos.

A letra da canção relata como foi a primeira vez em que Elisson foi preso, fala sobre a frustrada tentativa de fuga e por fim lembra a entrevista de pijama dada pelo motorista.

Saiba mais sobre a dupla no blog Voz da Viola

Em seu blog oficial, a dupla faz questão de lembrar: "embora seja cômica, a música serve de alerta para a moçada que freqüenta bares evitar a perigosa mistura: bebida e direção."

Confira a música "Bebi...bebi", de Marcos Paulo e Gabriel:

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Polícia prende projetista suspeito de desviar armas em Itajubá-MG

19/11/2009 18h32
DA REDAÇÃO

Um funcionário da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) foi preso na tarde desta quinta-feira (19) em Itajubá, no Sul de Minas.

Segundo a Polícia Militar, na casa do suspeito foram encontradas várias peças de armas que, provavelmente, foram roubadas da Imbel, empresa vinculada ao Ministério da Defesa.

Ainda de acordo com o tenente Diego Valote, o funcionário, que atua como projetista, também assumiu ser o responsável por sete fuzis e nove pistolas encontradas no depósito de uma fábrica de eliminadores de ar.

O dono da empresa afirmou que não sabia das armas. Segundo o tenente, ele disse apenas que é amigo do projetista e que dava a ele livre acesso às dependências da fábrica.

O suspeito foi encaminhado para a delegacia e a polícia investiga a origem das armas.

Fonte: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=62915

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Policiais americanos participam de Conferência Nacional do PROERD, promovida pela PMMG

Policiais americanos participam de Conferência Nacional do PROERD, promovida pela PM

AS EQUIPES procuram caminhos para afastar crianças e adolescentes das drogas
19/11/2009

Segue até o próximo dia 28, a “Conferência Nacional do PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas”, promovida pela Polícia Militar de Minas Gerais, no Hotel Tauá, em Caeté. Participam, além de policiais militares instrutores da Corporação mineira, representantes das Polícias Militares do Distrito Federal, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte e de Rondônia, e dois policiais do Estado da Virgínia (EUA), Gene Ayes e Michael Kulman. Os visitantes são coordenadores do DARE – Drug Abuse Resisten Education, similar norte-americano do programa brasileira, para as Américas, África e Europa.

Dividida em dois momentos, a primeira fase da Conferência Nacional do Proerd foi iniciada no dia 15 de novembro e segue até o dia 21; a segunda começa no próximo domingo, 22, e termina no sábado seguinte, dia 28. Os participantes, inicialmente, são capacitados para atuar no Proerd para Ensino Médio, sistema até então inédito no País. O próximo passo será o treinamento dos policiais militares no Currículo Educacional para Pais e no Currículo Educação Infantil.

ALINHAMENTO Conforme o Coordenador do Proerd em Minas, Tenente-Coronel Armando Leonardo, será realizado, também durante a Conferência Nacional, o Encontro Nacional dos Coordenadores Proerds dos 26 Estados, mais o DF, para tratar do alinhamento do Programa no País, e o I Encontro Nacional de Pedagogos. Está prevista a participação de aproximadamente 350 PMs de Minas e 150 das demais forças de segurança, e representantes da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Todas as ações desenvolvidas na Conferência são viabilizadas pelo Governo do Estado.

Paralelamente, segundo o responsável pela Coordenação de Operações e de Treinamento Proerd, Capitão Hudson Ferraz, será feita coleta de sangue de aproximadamente 120 PMs, enquanto outros cerca de 100 policiais doarão mantimentos que para creches da Região Metropolitana de Belo Horizonte. “É uma demonstração de que participantes de encontros, simpósios e seminários podem incluir ações humanitárias em suas atividades”, observa o Oficial.

O Capitão destaca que “esta é a primeira oportunidade que policiais brasileiros têm para manter um intercâmbio com uma equipe, composta por policiais norte-americanos de alta qualidade”. Ele destaca que encontros como a Conferência ora realizada fortalece e aprimora o conhecimento dos policiais militares instrutores do Proerd.

VISITANTES Visivelmente entusiasmado com a participação dos policiais brasileiros no Proerd, o facilitador norte-americano do Proerd, Gene Gene Ayes, disse que os mineiros “são fora-de-série, dedicados, cheios de energia, extrovertidos e extraordinários”. Para ele, o trabalho desenvolvido em Minas tem o mesmo padrão do realizado nos Estados Unidos. A diferença, de acordo com Gene, é que “aqui, há um nível de compromisso que eu nunca vi em outros locais.”

Igualmente impressionado, seu colega, Michael Kulman, fez questão de destacar que Minas Gerais é o Estado líder dos Proerds, com diversos centros de treinamento. Indagado se ele não teme que o Programa perca força no Brasil, ele ressaltou que Minas é o grande exemplo.

“Eu espero que as PMs continuem a se esforçar para que programas voltadas para solidificação da cidadania, afastando os jovens das drogas e da criminalidade, se multipliquem neste País”. Mais adiante, ao responder se voltaria ao País, o policial disse que, se for convidado, o fará com muito prazer, sempre para tratar de coisas relacionadas ao Proerd.

COMANDANTE-GERAL No dia 24 de novembro (terça-feira), o Comandante-Geral da PMMG, Coronel Renato Vieira de Souza, e o Superintendente de Ensino e Qualidade de Defesa Social, José Francisco, acompanhados de autoridades governamentais e convidados, farão a solenidade oficial da Conferência Nacional, reafirmando o compromisso de que o Proerd é uma mais importantes atividades da PM junto a crianças, adolescentes e pais.

A Conferência Nacional do Proerd foi promovida pela PMMG, com recursos da Secretaria Estadual de Defesa Social – Seds, por intermédio da Superintendência de Avaliação e Qualidade, e viabilizada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública – Senasp.

PROERD, O AVANÇO Mais de um milhão de crianças beneficiadas, cerca de 3 mil escolas atendidas por semestre, 623 militares atuando em mais de 400 municípios de Minas Gerais. Estes são alguns dos resultados alcançados pelo Proerd da PM, diplomado como mais um Centro de Treinamento do Dare, que teve origem nos Estados Unidos.
O Programa foi implantado, inicialmente, em Uberlândia, em 1998, em algumas escolas da rede pública municipal, em caráter experimental, sendo, posteriormente, estendido para Diamantina, Varginha, Divinópolis, Ipatinga e Montes Claros, com instrutores formados pela PMMG. Atualmente, o Proerd, coordenado pelo Ten-Cel Leonardo, está instalado nas 16 Regiões de Polícia Militar e presente em mais de 400 municípios.
O seu objetivo principal é reduzir a violência e prevenir o uso de drogas por crianças e adolescentes, que concluem o curso em 10 lições, ministradas por instrutores militares. O Proerd auxilia também pais, que são informados sobre os malefícios causados pelo uso de drogas e a importância do fortalecimento da estrutura familiar.
É aplicado em dois semestres, em mais de 3 mil escolas das redes públicas e particulares do Estado. É destinado a crianças que cursam a 4ª série do ensino fundamental, a adolescentes da 6ª série e aos pais ou responsáveis pelos alunos.
Para obter o atendimento em suas instalações, as escolas procuram a Unidade da PM local e se inscrevem. Os militares instrutores são capacitados no Proerd e participam também dos Conselhos Estaduais e Municipais Antidrogas e das campanhas promovidas pela Subsecretária Antidrogas do Estado de Minas Gerais. SATISFAÇÃO Visivelmente satisfeito com os resultados obtidos pelo Proerd, o Capitão Ferraz destaca que o “engajamento” do Governo é um dos pontos principais do Programa. “Através da PM, ele não se furta de discutir o assunto, atuando de forma qualificada no combate ao uso de drogas”, finaliza o Oficial. (Alexandre França) - Wellington A. Oliveira - Colaborador


https://www.policiamilitar.mg.gov.br/portal-pm/conteudo.action?conteudo=7069&tipoConteudo=noticia

GOVERNO MINEIRO "ENRROLA" REPRESENTANTES DAS ASSOCIAÇÕES DE CLASSE DA POLÍCIA CIVIL

GOVERNO ADIA REUNIÃO COM REPRESENTANTES DA POLÍCIA CIVIL PARA APRESENTAR PROPOSTA ÀS SUAS REIVINDICAÇÕES

Últimas Notícias!
COMUNICADO URGENTE DO COMANDO DE GREVE!

Olá, Companheiros (as)!
Governo não cumpre prazo e posterga reunião com as lideranças das Entidades de Classe (SINDPOL/ MG, SINDEPO–MINAS, ACEMG e Comissão dos Servidores Administrativos da Polícia Civil do Estado e Minas Gerais), para apresentar a proposta em relação às nossas reivindicações.
A reunião que deveria acontecer até hoje (19/11), prazo máximo estabelecido pelo próprio Governo, foi agendada somente para o próximo dia 23/11(segunda-feira) às 15h30min. na SEPLAG.
Lembramos a todos que a Assembléia Geral da categoria está confirmada para o dia 26/11 (quinta-feira) às 11h00min em frente ao Palácio da Liberdade, conforme Edital publicado dia 19/11 no jornal Hoje Em Dia, Caderno Minas, Página 26, onde daremos conhecimento da contraproposta apresentada pelo governo (se houver uma proposta, pois quem não cumpre com a palavra não merece crédito) e deliberação de uma greve por tempo indeterminado.
A sua presença é indispensável nesta Assembléia para demonstrarmos a nossa força, indignação e descontentamento em relação ao tratamento dispensado à Polícia Civil pelo atual governo.
Saudações sindicais!
Unidos seremos sempre mais fortes do que somados!


Fonte: http://www.sindpolmg.org.br/comando_greve.html

Motorista do "bebi, bebi, bebi" é detido pela terceira vez

.Minas

Motorista do "bebi, bebi, bebi" é detido pela terceira vez

Dirigindo na mesma região onde já foi pego pela polícia, Elisson Alain Miranda afirmou que está sofrendo perseguição por ser famoso


EUGÊNIO MORAES

Elisson Miranda foi preso numa loja de conveniência tentando beber sem pagar

Elisson Miranda foi preso numa loja de conveniência tentando beber sem pagar

MAURÍCIO DE SOUZA

Elisson Miranda foi preso numa loja de conveniência tentando beber sem pagar

Em 2008, Elisson foi o primeiro motorista preso por embriaguez com a Lei Seca

O motorista Elisson Alain Miranda, 40 anos, que teve a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa em Minas Gerais depois da Lei Seca em julho de 2008, foi preso na madrugada desta quinta-feira (19), pela terceira vez, por dirigir embriagado.

Desta vez, o "motorista do pijama" ou "bebi, bebi, bebi", como ficou nacionalmente conhecido, foi flagrado bêbado no Bairro Grajaú, na Região Oeste de Belo Horizonte.
De acordo com informações da Polícia Militar, o condutor foi preso em uma loja de conveniência de um posto de gasolina, onde estaria discutindo com um funcionário.

Elisson queria beber no estabelecimento, sem pagar a conta. Pouco antes, o motorista já havia chamado a atenção dos militares, por dirigir em alta velocidade e fazer manobras perigosas pelo bairro.

Segundo testemunhas, o comerciante alegou, durante sua prisão, que estava sendo "perseguido" pela polícia por ter se tornado um homem famoso na Internet, com milhares de acesso no You Tube por causa da expressão "bebi, bebi, bebi".

A polícia abordou o condutor por volta das 3 horas, que apresentava sintomas de embriaguez alcóolica. Ele se negoua fazer o teste do bafômetro e foi encaminhado ao Detran, onde será submetido a exame de sangue para comprovar a embriaguez.

Histórico de confusões e detenções

No dia 16 de julho de 2008, Elisson Alains Miranda, foi preso depois de bater com sua picape em três carros próximo de uma loja de conveniência de um posto de gasolina na Avenida Barão Homem de Melo, no Bairro Jardim América, Região Oeste. Ele foi detido em sua casa, de pijama, ainda com fortes sintomas de embriaguez. Para os repórteres e cinegrafistas que estavam no local, ele soltou a pérola "bebi, bebi, bebi".

Em 8 de outubro daquele ano, o juiz Milton Lívio, da Vara de Inquéritos Policiais do Fórum Lafayette de Belo Horizonte, suspendeu a carteira do comerciante, após ser flagrado embriagado ao volante pela segunda fez.

Três dias antes de ter a CNH suspensa pela Justiça, Elisson bateu em um um veículo, quando dirigia na contramão em uma rua do Bairro Salgado Filho. Nas três ocorrências ninguém ficou ferido.

Elisson só será julgado do primeiro caso, em agosto de 2010

http://www.youtube.com/watch?v=_AY6HD8IWbE



quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Olimpíadas 2016 - Curso rápido - (Eles estão se preparando)!!!

Vandalismo em SP muda sentido de placa em ferrovia

» Geral
LETÍCIA MOREIRA/FOLHA IMAGEM
Placa alterada mudou o sentido da mensagem
Foto: LETÍCIA MOREIRA/FOLHA IMAGEM
Placa alterada mudou o sentido da mensagem

Vandalismo em SP muda sentido de placa em ferrovia
Placa que adverte contra sexo na linha férrea teria sido alterada após remoção de algumas letras
17/11/2009 15h29
DA REDAÇÃO
Passageiros e usuários da ferrovia de Engenheiro Evangelista de Souza, no extremo sul da cidade de São Paulo, se depararam com uma informação um tanto curiosa em uma placa colocada pela Prefeitura de SP. A placa trazia a mensagem "É proibido transar sobre a linha férrea".

Segundo a Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente, a placa teria sofrido um ato de vandalismo que alterou o sentido da mensagem. A secretaria informou que no texto original estava escrito "É proibido transitar sobre a linha férrea" e que o equívoco ocorreu após a retirada das letras i e t e deslocamento das demais letras da palavra.

Para solucionar o problema a Secretaria informou que já entrou em contato com a concessionária responsável pelos logotipos para que seja providenciada a alteração da mensagem.
Fonte: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=62650

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Comissão aprova piso salarial de 4,5 mil para PMs e bombeiros

Tempo real - 17/11/2009 17h17
Comissão aprova piso salarial de 4,5 mil para PMs e bombeiros
Comissão especial aprovou há pouco a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300/08, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que determina piso salarial nacional de R$ 4,5 mil para policiais militares (PM) e bombeiros. Também foi definido um segundo piso para o primeiro posto de oficial - 2º tenente - no valor de R$ 9 mil.

O texto original também equipara os salários dessa categoria em todo o País com o dos PMs e bombeiros do DF. No entanto, o relator da proposta, deputado Major Fábio (DEM-PB), retirou esse dispositivo por considerar que a Constituição veda a equiparação salarial.

A comissão ser reunirá novamente amanhã (quarta-feira, 18) para votar três destaques ao texto aprovado. Dois foram apresentados pelo autor da PEC, Faria de Sá, retirando do texto a determinação do piso de R$ 4.500 e restabelecendo a equiparação salarial com os bombeiros e policiais militares do Distrito Federal. Ou seja, volta ao texto original.

O terceiro destaque foi apresentado pelo deputado Francisco Tenório (PMN-AL) e inclui os policiais civis nos benefícios aprovados.

A reunião da comissão especial encerrou-se há pouco devido ao início da Ordem do Dia do Plenário.

*Matéria atualizada às 18h18.

Leia mais:
Apesar de críticas, relator mantém parecer sobre piso de PMs
Autor defende vinculação de salários de bombeiros e PMs
Começa reunião para votar piso salarial de PMs e bombeiros
Comissão sobre remuneração de PMs vota parecer do relator

Reportagem - Karla Alessandra/Rádio Câmara
Edição - Newton Araújo


(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')

Agência Câmara
Tel. (61) 3216.1851/3216.1852
Fax. (61) 3216.1856
E-mail:agencia@camara.gov.br

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

EVITE SER ASSALTADO OU PERDER SEU CELULAR


Diário do Jequi Prevenção é a filosofia do Ten Cel Scheffer

Dez dicas que a PMMG te orienta para evitar ser assaltado, perder seu celular ou até mesmo a vida

Evite ser assaltado, perder seu celular ou até mesmo sua vida. Dez dicas que o Ten Cel Scheffer, Comandante do 44° Batalhão de Policia Militar, orienta a adotar que podem evitar esses problemas:

1. Evite carregar o celular, expondo-o ao olhar de qualquer pessoa. Evite também carregá-lo preso ao cinto, presilhas ou visível nos bolsos.

2. Evite utilizar o celular desnecessariamente em locais com grande movimento de pessoas.

3. Tenha sempre em mãos o número de série do seu celular. Ele vem normalmente junto ao local onde se encaixa a bateria ou digite *#06# e obtenha o dado. Com esse número é mais fácil de se adotar medidas para facilitar a sua localização.

4. Em caso de assalto, não reaja. Guarde as características do cidadão infrator e forneça a PolíciaMilitar. Em seguida, acione a sua operadora e solicite a suspensão da linha.

5. Lembre-se: Celular não é enfeite e nem demonstra status social. Portanto, evite exibi-lo para não atrair a atenção de pessoas mal intencionadas.

6. Quando estiver dirigindo evite utilizar o celular. Além de constituir infração de trânsito, esse ato desviará sua atenção efacilitará a ação de cidadãos infratores.

7. Quando for utilizar o celular no interior de coletivos, evite fazê-lo com janelas abertas.

8. Se precisar atender o celular próximo a um ponto de ônibus, procure se afastar o máximo que puder da pista de rolagem para evitar a ação de cidadãos infratores que andam em coletivos.

9. Em restaurantes e bares, jamais deixe o seu celular sobre a mesa. Do contrário, ele estará vulnerável a ação dos oportunistas.

10. Em caso de emergência, ligue 190.

DICAS PM – 44º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

Fonte: Assessoria de Comunicação Organizacional do 44° Batalhão da Policia Militar

domingo, 15 de novembro de 2009

DESABAFO" - Sobre o roubo das armas do 8º BPM - Salgueiro/PE‏

Relato do Capitão

Tudo ocorreu por volta das 22:00 horas, minha filha estava conversando com o namorado em frente ao portão, avisei que já era hora de entrar, ela se despediu e entrou, mas não se recorda se fechou o portão a chave ou apenas deixou no trinco.
Em seguida fui para a cozinha onde minha esposa já se encontrava e minha filha foi tomar banho no nosso quarto, nesse momento escutei uma batida no portão e de onde estava não tinha visão da entrada da casa, quando me virei e olhei para a porta de acesso a sala avistei dois homens encapuzados, o primeiro já no meio da sala de jantar, de arma em punho apontando para mim e o segundo logo atrás.
Eles já foram avisando para não reagir e perguntando quantas pessoas estavam em casa, eu respondi que apenas eu, minha esposa e minha filha, em seguida perguntou pelos celulares, e em ato continuo nos conduziu para o quarto do casal, momento este que minha filha saia do banheiro apenas de toalha, tomei a frente dela e empurrei-a de volta para o banheiro, onde passamos cerca de 5 minutos, em seguida mandaram sair e colocaram duas cadeiras da cozinha no quarto, uma de costas para outra, fizeram minha esposa e minha filha se sentarem e passaram a enrolar fita crepe em volta do tronco delas, depois nos braços e nas pernas, e por fim na boca.

Um dos elementos me conduziu até o terraço onde havia um terceiro elemento, este não usava máscara, o qual passou as determinações que eu deveria cumprir, e caso eu descumprisse alguma delas a minha esposa e minha filha morreriam. Ele determinou que eu recolhesse todas as armas disponíveis do quartel e numa quantidade satisfatória; não avisasse a ninguém sobre o ocorrido; depois de uma hora da minha saída eu deveria determinar que as viaturas que realizam os bloqueios nas estradas fossem deslocadas para as três principais entradas da cidade, deixando apenas livre a saída para o estado do Ceará; me entregou um celular deles e avisou que eu deveria apenas atender as ligações e mais nada, caso descumprisse tal ordem eles matariam minha esposa e minha filha; por fim determinou que eu deveria estar na via principal da cidade do Juazeiro do Norte - CE as 04:00 horas da manhã, se me atrasasse eles matariam minha esposa e filha, em seguida mandou me vestir, já que eu me encontrava apenas de bermuda.

Todo esse diálogo ocorreu sem nenhum sinal de nervosismo, falta de controle ou agressividade por parte desse terceiro elemento, o que me deixou ainda mais assustado porque isto sinalizava que o grupo sabia exatamente o que estava fazendo, e não se tratava de amadores. quando eu terminei de colocar a roupa pedi a um dos elementos encapuzados que deixasse falar com minha esposa e filha para acalma-las, no que fui atendido, depois disso segui em direção ao meu carro completamente atordoado, e o terceiro elemento ainda falou o seguinte: "não se enganem, a organização é maior e muito bem estruturada do que vocês imaginam, você não sofreu um acidente? (referindo a minha fratura da perna), isto já deveria ter acontecido a mais tempo, você sabe que aqui residem três oficiais com família, só que um é de baixa patente e não nos interessava, o outro não tem a importância que você tem, tentamos realizar em outra cidade mas nenhuma oferecia o que Salgueiro ofereceu ( o oficial de baixa patente é um tenente e o outro oficial é um capitão desmoralizado que trabalha aqui, as condições que ele se referiu eu acredito ser a posição geográfica de Salgueiro e a população flutuante na ordem de 15.000 pessoas devido as 4 grandes obras que hora ocorrem no município), em seguida ele falou que nós não podíamos dar segurança nem a nós próprios nem as nossas famílias e mandou eu ir porque meu tempo já estava contado, quando saí de casa avistei um quarto elemento dentro de um Golf prata modelo novo de cor prata, mas não consegui visualizar detalhes de sua fisionomia, apenas que usava bigode.

Nesse momento eu tinha certeza de que não mais voltaria vivo e que a única que me restava era fazer o possível para salvar minha esposa e minha filha, saí completamente descontrolado e sem nem que nem porque acabei no centro da cidade, onde parei o carro e pensei:"Meu DEUS o que é que eu estou fazendo aqui?" de pronto segui até o batalhão e quando cheguei na minha seção encontrei o Sd Barros e o chamei para uma missão, desloquei-me até a reserva de material bélico e chamei o Sd Feitosa que era o armeiro escalado naquele dia e determinei ao mesmo que pegasse o livro de armamento dos oficiais, em seguida fomos até os destacamentos de Parnamirim, Terra Nova, Serrita e quando passava por Salgueiro recebi a primeira chamada dos bandidos procurando saber como estava o andamento das coisas, tendo respondido que ainda estava providenciando, fim da ligação, passei direto para a cidade de Verdejante e retornei para a sede do batalhão onde recolhi as armas restantes.

Terminada esta parte eu coloquei todo o armamento na mala de meu carro e, na saída, relatei o que estava acontecendo aos dois soldados, tendo o Sd Barros se oferecido para ir comigo, o que de pronto neguei, uma vez que tinha a certeza de que seria morto após a entrega das armas, desloquei-me com destino à cidade do Juazeiro do Norte - CE, quando percebi que não havia combustível suficiente para fazer este percurso em tempo hábil, parei no posto Brasil e neste momento recebi segunda ligação, desta vez ordenaram que seguisse em sentido oposto ao que havia sido informado no início (em vez de ir ao norte deveria seguir agora para o sul), até uma estrada vicinal após a serra do boi morto, depois de concluir o abastecimento segui de imediato para o local determinado onde em lá chegando avistei dois veículos, o Golf do início e um outro, provavelmente um Corolla de cor escura, azul ou preto, estacionados um de frente ao outro, sendo que o Golf estava estacionado primeiro e o Corolla atrás deste, na minha chegada fui logo retirado do carro e colocado na parte de trás, enquanto 4 elementos faziam a retiradas das armas do meu carro e colocavam no Corolla, assim que terminaram me jogaram dentro da mala e rodaram comigo por volta de duas horas, entre estradas vicinais e estradas asfaltadas.

Em determinado momento a velocidade caiu muito e o carro tinha certa dificuldade em trafegar até que parou por completo, me mandaram sair da mala e me deram os safanões e me mandaram retirar todos os objetos que eu tinha nos bolsos, inclusive sapato e camisa, enquanto eu tirava recebia alguns chutes, murros e coronhadas, daí mandaram eu correr em direção a caatinga para ver se eu consegui correr ao menos 50 metros sem morrer, nem pensei duas vezes corri e escutei uns seis a oito estampidos, mas fiz uma desbordagem à direita e corri o máximo que pude nessa direção, até encontrar uma estradinha vicinal e em seguida outra maior até sair na pista asfaltada, pedi socorro mas não conseguí, avistei uns trabalhadores do DNIT a cerca de 1 km e me dirigi até eles quando uma viatura da PM passou e me resgatou, em seguida me levaram até o batalhão para me autuarem em flagrante, quando me ouviram decidiram esperar a conclusão dos trabalhos, mas para a minha Corporação eu sou o Senhor das Armas, daí Comandante é só humilhação, mas não tenho me abalado com isso, estou muito triste e magoado com o tratamento que ainda recebo, mas nada que o tempo não cure.

Segue o cronograma aproximado de toda a ação:
21:45 - Chego em casa com minha esposa;
22:00 - Mando minha filha entrar, ela entra mas não tem certeza se trancou o portão de chave;
22:10 - Estou na cozinha com minha esposa e escuto uma batida no portão, verifico e vejo dois elementos encapuzados de armas em punho;
22:15 - Minha esposa e filha estão amarradas e sou levado até a presença do terceiro elemento;
22:20 - Termino de receber todas as determinações e vou colocar uma roupa;
22:25 - Falo com minha esposa e filha pela última vez
22:30 - Último contato com os elementos
22:35 - Chego ao batalhão e reúno os Sd Barros e Feitosa
22:45 - Sigo até os destacamentos parar colher as armas
01:30 - Chego em Salgueiro depois de recolher as armas de Parnamirim, Terra Nova e Serrita
01:30 - Recebo a primeira ligação dos bandidos
01:50 - Recolho as armas de Verdejante e sigo para Salgueiro
02:30 - Termino de recolher todas as armas de Salgueiro e sigo para o local do encontro determinado no início
02:35 - Novo contato dos bandidos modificando o local do encontro
02:50 - Local determinado para deixar as armas
03:00 - Recolhimento das armas e passeio no porta malas do meu carro
04:50 - Sou deixado em uma estrada vicinal, levo uns safanões e me mandam correr na caatinga debaixo de tiro
06:00 - Encontro um estrada vicinal e dela sigo até a BR 428 onde encontro socorro
08:00 - Estou no batalhão pronto para ser autuado em flagrante delito
08:30 - Depois de ouvirem a minha história desistiram de me autuar e resolveram esperar as conclusões dos trabalhos de investigação

Bem, meu Comandante, esta é toda a história, até mesmo porque eu só tenha esta para contar, no mais é confiar em DEUS.
Vale registrar o apoio que recebi de todos os meus amigos, sem exceções, é o que me tem dado forças para superar todo este inferno.
NÃO RECEBI, ATÉ O MOMENTO, NENHUMA MANIFESTAÇÃO DE APOIO OU SOLIDARIEDADE POR PARTE DO COMANDO DE MINHA INSTITUIÇÃO, MUITO PELO CONTRÁRIO, SEQUER PROCURARAM SABER SE MINHA ESPOSA OU FILHA ESTÃO PRECISANDO DE APOIO PSICOLÓGICO OU SE ESTÃO BEM. ESSA É A PARTE QUE MAIS ME REVOLTA.

DURANTE A OUVIDA DO SD BARROS NA DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL, AO TÉRMINO DAS DECLARAÇÕES DO MESMO, O SR. SECRETÁRIO ADJUNTO, EM ALTO E BOM TOM, PARA QUE TODOS OS PRESENTES OUVISSEM, ESMURROU A MESA E FALOU QUE:"ESTE CAPITÃO EU NÃO COMO A CONVERSA DELE NÃO, ELE ESTÁ DEVENDO, ELE VAI TER QUE DAR CONTA DAS MINHAS ARMAS".

POR ESTE MOTIVO O REFERIDO SECRETÁRIO ADJUNTO, JUNTAMENTE COM O SR. CEL PAULO DANTAS FORAM IMPEDIDOS DE ENTRAREM EM MINHA RESIDÊNCIA DURANTE A RECONSTITUIÇÃO DO OCORRIDO, O PRIMEIRO POR NÃO TER DÚVIDA NENHUMA QUANTO A AUTORIA DO FATO E O EVENTO EM QUESTÃO OBJETIVAVA DIRIMIR POSSÍVEIS DÚVIDAS, E O SEGUNDO POR NÃO TER A MÍNIMA POSTURA EXIGIDA POR UM OFICIAL DE MAIS ALTA PATENTE DE NOSSA CORPORAÇÃO, SENDO ASSIM, AMBOS NÃO SÃO MERECEDORES DE FREQÜENTAR MINHA RESIDÊNCIA, RESSALTO QUE TAL TRATAMENTO SERIA SIMILARMENTE DISPENSADO AO SR. COMANDANTE GERAL E SR. CHEFE DO ESTADO MAIOR, OS QUAIS ESTIVERAM NA SEMANA DO OCORRIDO E EM MOMENTO ALGUM PRESTARAM APOIO OU SOLIDARIEDADE, MESMO QUE MINHA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL ESTIVESSE SOB DEVASSA, MAS ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO, EU E MINHA FAMÍLIA FOMOS VÍTIMAS DO MAIS DESUMANO TIPO DE MODALIDADE CRIMINOSA.

Eu tenho 22 anos de serviços prestados à minha corporação, tenho muitos processos, mas em nenhum deles consta uma única linha de desonestidade ou desvio de conduta, e todos decorrentes de ato de serviço, estes anos simplesmente foram jogados aos porcos. Antes mesmo de terem me encontrado já existia a ordem para me autuar em flagrante, ainda sem sequer saber se eu estava vivo, baleado ou morto, mas a determinação já circulava para que no momento que me resgatassem me conduzissem para o 8º BPM para ser iniciado o procedimento inerente à Autuação em Flagrante Delito.
Não foi movida uma única guarnição da minha unidade para realizar buscas com o intuito de me localizar, as viaturas foram movimentadas sim, para os pontos de bloqueio exigidos pelas metas desta atual administração da Secretaria de Defesa Social.
A única linha de ação é submeter as pessoas próximas a mim a todo tipo de situação vexatória e que contradizem a Constituição Federal, tais como: ouvidas após as 18:00 horas sem acompanhamento de escrivão ou advogado, com o objetivo de assim forçarem uma suposta confissão.



Faltou ainda registrar FALHAS GRAVES realizadas durante os trabalhos realizados pelo Instituto de Polícia Científica e pelo Comando do 8º BPM:

1 - Não isolaram minha residência, isolaram apenas o quarto onde minha esposa e filha ficaram, local onde eles passaram o menor tempo enquanto estavam dentro de casa, tendo inclusive manuseados alguns aparelhos eletro-eletrônicos como televisão, som, ar condicionado nos demais cômodos da minha residência;
2 - Minha casa é o que podemos chamar de playground do perito criminal, pois é repleta de vidros, metais e porcelanato, o que de certeza deixaria diversas possibilidades de serem encontradas digitais, nem na cadeira onde o terceiro elemento sentou foi periciada, e ela é de alumínio;
3 - Meu carro foi abandonado a cerca de 30 km de onde eu fui resgatado e localizado apenas 1 hora após, nada, simplesmente nada, foi feito para tentar encontrar os bandidos, nem um bloqueio de estrada, nenhuma incursão na área sequer;
4 - Meu carro foi conduzido do local onde foi deixado até a delegacia de polícia de Salgueiro sem nenhum cuidado especial, quando qualquer perito meia boca sabe exatamente que o veículo deveria ser GUINCHADO e não CONDUZIDO;
5 -Não foi movida uma única guarnição da minha unidade para realizar buscas com o intuito de me localizar, as viaturas foram movimentadas sim, para os pontos de bloqueio exigidos pelas metas desta atual administração da Secretaria de Defesa Social;
6 - Desde as 04:00 da manhã do dia 14OUT09, havia efetivo e viaturas dos diversos órgãos de segurança que atuam no município de Salgueiro, estes permaneceram até as 13:00 do mesmo dia sem receber qualquer tipo de determinação ou orientação para atuação objetivando a elucidação do ocorrido, ou, ao menos procurar e/ou encontrar uma linha de ação;
6 - Não foi realizado nenhum tipo de exame de corpo de delito na minha esposa e filha.

Muita coisa poderia ter ajudado a elucidar o ocorrido mas simplesmente foram completamente ignoradas
Coloquei a disposição da justiça meu sigilo fiscal, bancário e telefônico, bem como me submeto em qualquer momento a qualquer tipo de exame de constatação de substância considera entorpecente ou ilegal.

Peço que o Senhor divulgue junto aos AMIGOS este desabafo.
Abração e fique com DEUS sempre


"A HISTÓRIA SEMPRE PRECEDE AO HOMEM"

fonte via e mail

Comando investigá a autoria do vídeo e o responsável por postá-lo no site Youtube Em entrevista ao Diário de Natal o

Comandante Marcondes Rodrigues, da PM do RN, dança descontraidamente em festa de formatura de oficiais em Natal. Militar também é gente!

Comando investigá a autoria do vídeo e o responsável por postá-lo no site Youtube


Em entrevista ao Diário de Natal o Comandante Coronel Marcondes disse que a polícia já está investigando a autoria do vídeo e o responsável por postá-lo no site Youtube. "Não é fácil, porque na internet não é necessário se identificar verdadeiramente e as pessoas costumam usar pseudônimos. Mas estamos na busca", disse. "A minha única tristeza é que, provavelmente, a ação veio da família PM, de alguém que se aproveitou de um momento descontraído".

"O problema agora é que o Vídeo já está sendo divulgado no site videoslegais.com.br de forma editada, a partir deste sábado (14), como a música mexa que é de ameixa não faz muito sucesso no sul do país, os vídeos legais editou colocando a musica da dança da periquita, ou seja, acabou com o restinho, banalizando ainda mais o vídeo", comenta o Cabo Heronides.

“Eu garanto que o vídeo será mais repercutido, se for encontrado e punido o responsável por divulgá-lo, assim como o site videoslegais.com.br, pois vai ser ai que a imprensa irá cair em cima", interpreta o Cabo Heronides.

Veja o Vídeo do videoslegais.com.br :




Este vídeo encontrei hoje enquanto navegava.

É bem capaz deste vídeo passar no Programa do Gugu, na rede record, neste domingo, pois os videoslegais sempre tem uma parte neste programa.


Em entrevista ao Diário de Natal o Comandante Coronel Marcondes disse que a polícia já está investigando a autoria do vídeo e o responsável por postá-lo no site Youtube. "Não é fácil, porque na internet não é necessário se identificar verdadeiramente e as pessoas costumam usar pseudônimos. Mas estamos na busca", disse. "A minha única tristeza é que, provavelmente, a ação veio da família PM, de alguém que se aproveitou de um momento descontraído".

"O problema agora é que o Vídeo já está sendo divulgado no site videoslegais.com.br de forma editada, a partir deste sábado (14), como a música mexa que é de ameixa não faz muito sucesso no sul do país, os vídeos legais editou colocando a musica da dança da periquita, ou seja, acabou com o restinho, banalizando ainda mais o vídeo", comenta o Cabo Heronides.

“Eu garanto que o vídeo será mais repercutido, se for encontrado e punido o responsável por divulgá-lo, assim como o site videoslegais.com.br, pois vai ser ai que a imprensa irá cair em cima", interpreta o Cabo Heronides.

Veja o Vídeo do videoslegais.com.br :




Este vídeo encontrei hoje enquanto navegava.

É bem capaz deste vídeo passar no Programa do Gugu, na rede record, neste domingo, pois os videoslegais sempre tem uma parte neste programa.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Suposta lista de cornos no Orkut vira caso policial em MG

12/11/09 - 11h46 - Atualizado em 12/11/09 - 17h25

Suposta lista de cornos no Orkut vira caso policial em MG

Site divulga pessoas que teriam sido traídas em Lagoa da Prata.
Vítimas abriram boletim de ocorrência; caso será investigado pela polícia.

Juliana Carpanez Do G1, em São Paulo *


A rotina de Lagoa da Prata, em Minas Gerais, mudou no último mês, depois que foram publicadas no Orkut listas com os supostos cornos da cidade com 44 mil habitantes. No total, o responsável (ou responsáveis) pelas comunidades publicou cerca de 300 nomes de pessoas que já teriam sido traídas por seus parceiros. Agora resta somente uma comunidade, criada em 13 de outubro por "Ricardão", com 17 nomes e detalhes sobre suas vidas (ocupação, qual carro ou quantas vezes a pessoa foi traída, por exemplo).

Veja o site do MGTV

Valdeci Donizeti de Mattos, comandante da Polícia Militar de Lagoa da Prata, afirmou que de quatro a cinco comunidades foram criadas, mas com a repercussão elas acabaram saindo do ar. No site oficial de Lagoa da Prata, a enquete pergunta o que os internautas acharam da lista. “Um absurdo, “engraçado” e “meu nome” estão entre as respostas.

Ainda de acordo com Mattos, a polícia registrou três boletins de ocorrência que foram encaminhados à delegacia. Já existem diversos suspeitos. “Aqueles que se sentirem incomodados devem procurar as autoridades, para serem instruídos sobre o que fazer”, disse Mattos ao G1.

Na única comunidade restante, "Ricardão" sugere: “veja a lista abaixo e confira se seu nome está lá. Se seu nome ainda não está na lista, é porque não descobrimos ainda”. E finaliza: “chifre é igual consórcio. Um dia você é o contemplado”.

Segundo Mattos, os responsáveis pela brincadeira de mau gosto podem responder na Justiça por crime contra honra e também difamação.

Em outras comunidades do Orkut, também sobre Lagoa da Prata, os internautas comentam o assunto. Há tópicos como “quem fez a lista?”, “verifique os candidatos da lista” e “a lista”. “Sou de Belo Horizonte e aki [sic] ninguém fala de outra coisa a não ser essa lista”, afirma uma internauta. “Se ficar estressado, tá fazendo o jogo do imbecil” e "tomara que tenha sido só um vacilo e que a pessoa já esteja arrependida" são outros comentários.

Constrangimento
O namorado da comerciante Juliana Oliveira apareceu em uma das listas. Ao MGTV, no vídeo que aparece no topo desta reportagem, ela contou: “o pessoal comenta na hora que a gente passa e acabo ficando constrangida. Não é uma brincadeira agradável e fico sem saber o que falar”.

Também ao MGTV, um comerciante que não quis se identificar disse ter ficado surpreso ao descobrir que seu nome aparecia na lista. “De imediato pedi aos funcionários que não era pra trazer a lista para meu comércio e nem queria ter conhecimento dela. Não tem nada a ganhar, só a perder [com a lista], porque o intuito é denegrir a imagem das pessoas. Minha esposa é católica, trabalhadeira e tem o que fazer. Nunca tive nem como duvidar dela”, afirmou o homem.

Foto: Reprodução

Lista ainda exibida no Orkut foi criada por um usuário chamado Ricardão. Comunidade divulga 17 nomes de usuários. (Foto: Reprodução )


* Com informações do MGTV

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Cancelamento da Súmula Vinculante nº 11, editada pelo STF em agosto de 2008 para evitar o uso abusivo de algemas.

"O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) opinando pelo cancelamento da Súmula Vinculante nº 11, editada pelo STF em agosto de 2008 para evitar o uso abusivo de algemas. A edição da súmula foi questionada pela Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol).A entidade alega que a súmula viola o princípio da isonomia, “ao priorizar o resguardo do direito à imagem frente à liberdade de informação” negligenciando a segurança dos policiais,. Afirma que não há como prever a reação de cada indivíduo e que o STF teria violado o princípio da separação dos Poderes e não observado um dos requisitos para a edição de súmulas, que é a reiteração de decisões da Corte em matéria constitucional. Na ocasião da edição da súmula, o STF anulou a condenação de um réu porque o juiz autorizou a colocação de algemas durante o julgamento, sem que fosse apresentada justificativa suficiente para isso. Mas o texto estende a regulamentação a prisões cautelares e a outros atos processuais, como audiências. O procurador-geral reconhece que o STF se preocupou em resguardar a dignidade das pessoas presas e que em diversas ocasiões houve abuso no uso das algemas, “em especial quando o preso ou investigado é agente político ou pessoa pública com reconhecido poder econômico, bem como quando se trata de crime com certa repercussão na imprensa falada e escrita.” Para Gurgel, o uso das algemas tem que ser regulamentado, até porque a utilização desnecessária e abusiva viola a Constituição Federal. Mas ele questiona se a súmula vinculante é o instrumento adequado para regulamentar a questão. "
Roberto Gurgel entende que não há violação do princípio da separação dos Poderes, porque a Constituição permite, excepcionalmente, a edição de súmulas vinculantes em matéria penal ou processual penal que tenha sido constitucionalizada. No entanto, considera que o STF inovou o ordenamento jurídico, “ultrapassando, como destacou a entidade sindical proponente, os limites constitucionais de sua competência, uma vez que não pode atuar como legislador positivo”. Isso porque, até agosto de 2008, a única lei que tratava do assunto era a Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84), que diz que o uso de algemas deverá ser disciplinado por decreto federal. Assim, a edição da súmula violaria um dos requisitos previstos no artigo 103-A, § 1º, da Constituição, sobre a existência de norma determinada acerca da qual haja controvérsia. “Conclui-se, portanto, que a súmula vinculante criou uma condição para o uso de algemas que não estava prevista na legislação ordinária”, explica Gurgel. Ele também defende que o uso de algemas, ainda que indevido, não pode implicar na nulidade dos atos processuais. Além disso, o parecer considera que já existem, no ordenamento jurídico vigente, regras que garantem o uso moderado de algemas, inclusive com a punição do emprego abusivo. “Não há dúvida de que a utilização de algema como objetivo de expor a figura do preso ou investigado a situação vexatória é conduta reprovável, merecendo seu autor reprimenda, após a observância do devido processo legal. Trata-se de hipótese de mera aplicação da legislação vigente”, defende.
Portal da Procuradoria Geral da República
Fábio Gaudêncio
DELEGADOS.tv
Portal Nacional dos Delegados
Revista da Defesa Social

Fonte: cercoebloqueiopm.blogspot.com/2009/11/pg
r-defende-cancelamento-de-sumula.html

Militar é militar, polícia é polícia

Alexandre Barros - Estadão

Militares são treinados para ver o mundo dividido entre amigos e inimigos. Sua tarefa é matar os inimigos. Polícias existem para proteger comunidades, e não para matar arbitrariamente. Quando polícias executam culpados, suspeitos, criminosos e quem acontece de estar na linha de tiro, isso é crime. Encarregar profissionais treinados para matar da função de polícia é a melhor maneira de aumentar a truculência e a vitimização de inocentes. Até prova em contrário, só podemos ser punidos por ordem judicial (muitos parlamentares, aparentemente, acham que isso não se aplica a eles). Se o Judiciário é lento, que seja reformado, mas não coloquemos nas armas dos militares a nossa segurança interna e pessoal. Há soldados profissionais e conscritos. Profissionais sabem matar e não se preocupam com as consequências, porque essa é sua função quando em guerra. Conscritos lá estão forçados pela lei, que os obriga a pagar com um ano de trabalho quase gratuito um imposto que o governo cobra por meio do ultrapassado serviço militar obrigatório. Servi ao Exército como soldado (a quem interessar por que não fui aprovado em Matemática no exame do CPOR, mais detalhes no meu artigo Dificuldades em Matemática, publicado nesta página e disponível no link: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090407/not_imp351155,0.php). Aprendemos a fazer continência, marchar, atirar e a não fazer nada. No meu caso, consertar canhões e obuses. Ainda ignoro por que o Exército achou que eu tinha vocação para mecânico de armamento pesado. A experiência foi um pesadelo: viver numa instituição total, que a todos despe de qualquer de individualidade, foi uma oportunidade de aprender como funciona uma instituição total, conceito que só vim a conhecer anos depois, já como sociólogo. O caso mais perigoso do meu serviço militar ocorreu no carnaval de 1962. O quartel ficava numa área do Rio de Janeiro que tem muitos quartéis. Tínhamos de policiar uma praça no subúrbio de Higienópolis (atenção, paulistanos: Higienópolis do Rio não tem nada parecido com Higienópolis de São Paulo; é um subúrbio, naquela época, de classe média baixa). A tarefa era manter a ordem, principalmente se militares se envolvessem em confusões, mas também se civis o fizessem em nossa jurisdição. Soldados comportaram-se bem. Um civil embriagado passou dos limites e cumprimos o dever, para o qual não estávamos preparados: detivemo-lo e o levamos para a delegacia de polícia. Terminada a burocracia, o encarregado, escrivão, agente ou delegado me disse: "Fique tranquilo, cabo. Na Quarta-Feira de Cinzas a gente solta ele." Caiu sobre mim uma culpa enorme. Um cidadão ia passar dois dias na prisão praticamente por nada. E eu tomei consciência de que tinha recebido de meus comandantes essa tarefa. E mais: esse poder. De repente me dei conta de que tinha uma arma - naqueles dias, um revólver calibre 45. E eu tinha o direito de usá-la contra pessoas desordeiras, criminosas ou não. E podia fazer isso legalmente. Até hoje isso está na minha cabeça. Na cabeça ficou-me a insensatez de uma organização entregar uma arma a um menino de 19 anos e dizer-lhe que ele tem o direito de usá-la para defender a ordem pública. Ser policial não é fácil: a vida é dura, grandes dilemas, a tentação permanente da corrupção e a culpa fica presente quando acontece uma morte. Atribuir a função de polícia a militares treinados para matar é muito pior. É irresponsabilidade. Lutamos, no Brasil, para restabelecer o controle civil das Forças Armadas. A tarefa não está terminada. Ainda há muitos fios desencapados nessa área. Dar aos militares poder de policiar entre 1964 e 1979 (ano da anistia) não deu certo e não tem por que dar agora. Para convencer a maior parte das Forças Armadas da legitimidade dessa tarefa foi preciso inventar que o Brasil estava em guerra contra um "inimigo interno". Até hoje oficiais militares se queixam de quanto a corrupção corroeu seus colegas e subordinados naquele tempo. Militares reprimindo cidadãos são resquícios do tempo em que o mundo se dividia entre nobres e plebeus, quando não havia diferenças entre militares e policiais. A democracia exigiu a divisão de tarefas entre militares, treinados para guerras contra inimigos externos, e policiais, para proteger e servir aos concidadãos. Esse é um componente essencial da democracia. As grandes potências coloniais usaram seus soldados para policiar e reprimir populações colonizadas porque elas eram vistas como estrangeiras, inimigas e de raça inferior (a metralhadora, quando foi inventada, só podia ser usada contra "nativos", era uma arma traiçoeira demais para ser usada entre "iguais"). Não somos colonizados, inimigos do País, de raça inferior ou cidadãos de segunda. Não queremos os militares, treinados para matar, com poder de polícia, cuidando de nos reprimir. Usar militares como policiais não faz parte do jogo democrático. Entre 1964 e 1985 (eleição de Tancredo Neves), os militares deram-se o poder de reprimir os que eles definiam como inimigo interno. Tivemos iniquidades, arbitrariedades, torturas e mortes injustificadas (não que não as tenhamos ainda hoje). Não queremos repetir a experiência. Ela não foi boa para nós nem para os militares. Não creio em contágio. Mas experiências de vizinhos, como as do coronel Hugo Chávez, de Evo Morales, Rafael Correa e outros, me assustam. Transformar militares em policiais é retrocesso. É arriscar a volta a tempos arbitrários e violentos. Não temos saudades deles. Declarações de altos funcionários públicos republicanos manifestando-se a favor de ideias desse tipo são irresponsabilidades ou fruto de parco conhecimento de História. Talvez também possam ter saudades do autoritarismo. Alexandre Barros, Ph.D. em Ciência Política (University of Chicago), é diretor-gerente da Early Warning: Gerenciamento de Risco e Oportunidade Política (Brasília) E-mail: alex@eaw.com.br


O emprego das Forças Armadas

O anteprojeto que altera a Lei Complementar 97 - que dispõe sobre as normas de organização, preparo e emprego das Forças Armadas -, antecipado pelo Estado na sexta-feira, não dá às forças militares nenhum poder de polícia. Apenas explicita o que podem fazer, na faixa de fronteira, para a manutenção da lei e da ordem. Na verdade, pelo menos uma das atribuições que estão sendo apresentadas como novidade - poder fazer prisões em flagrante - é prerrogativa e dever de qualquer cidadão honesto, paisano, policial ou militar, que presencie um crime. Outra atribuição, a de revistar embarcações suspeitas, está consagrada nas leis do mar desde sempre.

O governo agiu com prudência ao tratar das chamadas missões subsidiárias das Forças Armadas, principalmente as relativas à manutenção da lei e da ordem. Às tarefas já consagradas não se acrescentou nenhuma e, às existentes, não se deu maior amplitude. Tinha razão o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa, ao advertir que seria uma temeridade conferir poder de polícia aos militares. "Não podemos confundir segurança externa com segurança interna", disse. Essa não foi uma reação corporativa, mas uma manifestação de elementar bom senso. Farta literatura demonstra que, onde quer que os militares tenham exercido poder de polícia, as consequências foram desastrosas para a democracia e para as liberdades individuais.

O que se fez foi dar aos militares respaldo legal explícito para o cumprimento dessas missões, na rotina das patrulhas nas fronteiras. Há muito os militares reclamavam a definição legal de sua competência e responsabilidade. O anteprojeto atende, de maneira razoável, à reivindicação. Assim, as missões estão claramente definidas no texto e os militares que, em consequência de ações de manutenção da lei e da ordem, forem processados, responderão à Justiça Militar. Pela lei ainda vigente, os militares ficam numa espécie de limbo jurídico. Por exemplo, os soldados que atuaram no Rio, em 1994 e 1995 e foram processados na Justiça comum, ficaram sem a proteção de suas Forças e têm de pagar seus advogados. Com a mudança, ficará claro a quem caberá o controle legal dos participantes das missões complementares. Essas mudanças, sem dúvida, darão a tranquilidade necessária para que os militares exerçam as suas atividades de patrulha e fiscalização nas fronteiras. Mas não são as mais importantes do anteprojeto.

No texto, o que mais se destaca é o processo de subordinação dos militares ao que se convencionou chamar de poder civil. Os militares continuam subordinados ao presidente da República, mas agora com a intermediação do ministro da Defesa, no que se refere ao controle operacional da tropa, ao sistema de promoção de oficiais e à designação dos comandos de unidades. Trata-se de um avanço natural, no longo processo de amadurecimento e consolidação do Ministério da Defesa. Quando ele foi criado, em 1999, previa-se a sua evolução por etapas. O que não se esperava é que demorasse uma década até que o governo decidisse ser este o momento de ampliar a autoridade do ministro da Defesa, criando ao mesmo tempo o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, uma medida imprescindível para que as Forças Armadas, no futuro, possam atuar integradamente e não, como ocorre hoje, cada Força por si ou, no máximo, em exercícios combinados. Outra medida positiva do anteprojeto é a que determina que o orçamento das Forças será elaborado em conjunto com o Ministério da Defesa, que o consolidará, definindo prioridades.

Da mesma forma que o anteprojeto não atribuiu poder de polícia às Forças Armadas, ele não cuida dos mirabolantes planos de reequipamento descritos em matérias publicadas pelo Estado. São coisas distintas. O projeto deve ser apreciado logo pelo Congresso e trata da estrutura do Ministério da Defesa. Já o reequipamento está no terreno dos planos e, por mais necessário que seja, depende de disponibilidades orçamentárias que não existem a curto e a médio prazos. Afinal, não custa nada ao Tesouro o anúncio da futura compra de uma esquadra capitaneada por porta-aviões e navios-escola, ou a criação de oito brigadas. Somados os planos quinquenais e decenais anunciados pela imprensa, o Brasil teria as maiores e mais poderosas Forças Armadas do planeta.

Fontes: