segunda-feira, 25 de junho de 2012

Direção do SINDPOL/MG se reúne para acolher denúncias de possível perseguição e assédio moral contra policiais e dirigentes sindicais do Norte de Minas

| 25/06/2012
Na tarde desta sexta-feira (22), a direção executiva do SINDPOL/MG se reuniu em caráter extraordinário para analisar a denuncia do escrivão e dirigente sindical de Januária que, há cerca de um mês teria sofrido humilhações e assedio por parte de superior hierárquico em razão de sua atuação enquanto sindicalista e servidor público.
Segundo os fatos apresentados, o delegado regional, reiteradas vezes, vinha se recusando a receber ofícios e solicitações de esclarecimento a respeito de pagamento de diárias a servidores convocados para prestarem serviço no plantão regionalizado. Após longo processo de negativas e exposições humilhantes, vexatórias e indignas, a referida autoridade policial retirou expulsou agressivamente o aludido servidor de uma reunião para a qual fora convocado. O fato já foi levado ao conhecimento da corregedoria e da Justiça criminal e a direção sindical aprovou o acompanhamento irrestrito da referida matéria, pelo fato da mesma configurar, além de um atentado à dignidade da pessoa humana, também um sério gravame às relações de trabalho, bem como uma pratica antissindical, vedada no texto da constituição.
Para fundamentar sua denuncia, o escrivão e diretor Ronival apresentou conjunto probatório com gravações, farta documentação e roll de testemunhas alusivas ao fato denunciado
Caso de Buritizeiro
Também nesta reunião, diretoria executiva e conselho fiscal do SINDPOL/MG deliberaram pelo acolhimento da denuncia de perseguição e assédio moral por parte da autoridade policial da delegacia de Buritizeiro, em instaurar portaria punitiva contra policiais civis que participaram dos movimentos reivindicatórios de 2011. A ação, em tese, unilateral, abusiva e autoritária vem na contramão do direito de greve e do instituto da liberdade sindical, bem como da não intervenção do Poder Público no funcionamento dos sindicatos. Haja vista, em nenhum momento a greve de 2011 foi declarada definitivamente ilegal, pois antes do seu transito e julgado, governo e assembleia da categoria negociaram a suspensão da mesma, culminando com o arquivamento do feito processual.
Também neste caso, a direção deliberou pela aplicação de todas as providências cabíveis.

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