quarta-feira, 27 de junho de 2012

Dona de casa mata o genro ao saber que ele tinha Aids

27/06/2012 10h36

TABATA MARTINS/LUCAS SIMÕES
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Uma dona de casa matou o próprio genro, que era mototaxista, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A criminosa, de 54 anos, foi presa pela Polícia Civil nessa terça-feira (26), mas o crime ocorreu no dia 26 de março de 2012. A detida foi localizada em uma fazenda de Monte Alegre de Minas. Segundo as investigações, o assassinato foi motivado pelo fato da dona de casa ter descoberto que o genro era soropositvo, o que a revoltou ao pensar que a sua filha, então com 17 anos, poderia ter sido contaminada.
Segundo o delegado Luiz Francisco Duarte, da AIPS do bairro Abadia, no dia do crime, a mulher foi até a casa do genro na companhia da filha, onde matou a vítima, de 24 anos, com várias pauladas. Porém, depois de matar o mototaxista, as duas esqueceram dois celulares na residência e a bolsa da mãe. Conforme o delegado, na tentativa de simular que o mototaxista estava vivo, a dona de casa chegou a chamar um táxi em nome do jovem.
Durante depoimento, a mulher e a filha confirmaram que estiveram na casa do homem no dia do crime para visitar o mototaxista e que ele teria levado as duas no portão na hora de ir embora. No entanto, um taxista, que faz ponto em frente a casa da vítima, viu as duas mulheres saindo sozinhas e trancando o portão com um cadeado pelo lado de fora.
A dona de casa, que negou todas as acusações e ainda apontou a ex-mulher do mototaxista como a autora do crime, foi encaminhada ao Presídio Aloísio Ignácio de Oliveira. Na época do homicídio, a Polícia Civil chegou a suspeitar da ex-mulher do mototaxista, já que o casal havia se separado há poucos meses e existia vários boletins de ocorrência registrados em nome dos dois sobre relatos de agressões. A filha da detida assumiu o crime e ainda disse que estava revoltada porque o namorado, com quem ela estava morando há uma semana e namorava há alguns meses, era portador de HIV. Apesar disso, a polícia acredita que a garota contou uma versão para proteger a mãe. A jovem, que já completou 18 anos, permanece em liberdade. O caso dela é analisado por um promotor da Vara da Infância e da Juventude da cidade, que decidirá as punições da jovem.
 

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