"O DIA EM QUE A POLÍCIA E O BOMBEIRO PAROU"
" Antes de entrar para a PM, o soldado comia arroz e feijão;
depois de ingressar na PM, já pode comer até carne. E agora ainda esta
querendo comer iogurte".
(Coronel Edgard Eleotério)
" Pode dar o aumento salarial para os oficiais, Governandor, nós seguramos a tropa".
(Coronel Antonio Carlos, Comandante Geral da PM)
" Um cão banguelo e desdentado consegue fazer o seu serviço, assim como um policial".
( Coronel José Guilherme do Couto)
" Eu vi o Cabo Valério caindo baleado e o Coronel Eleotério trocando a arma com um cadete".
( Cabo Fernando do 18º BPM)
" Eu posso garantir, que se houvesse invasão por parte dos grevistas, a ordem era para um confronto, e haveria muito sangue derramado".
(Coronel Antonio carlos, Comandante Geral)
LIÇÕES DE UMA GREVE SELVAGEM - AZEREDO: O ESPERTO FEZ PAPEL DE BOBO
Traição dos Coronéis!
Miséria! Abandono! Fome!
(Coronel Edgard Eleotério)
" Pode dar o aumento salarial para os oficiais, Governandor, nós seguramos a tropa".
(Coronel Antonio Carlos, Comandante Geral da PM)
" Um cão banguelo e desdentado consegue fazer o seu serviço, assim como um policial".
( Coronel José Guilherme do Couto)
" Eu vi o Cabo Valério caindo baleado e o Coronel Eleotério trocando a arma com um cadete".
( Cabo Fernando do 18º BPM)
" Eu posso garantir, que se houvesse invasão por parte dos grevistas, a ordem era para um confronto, e haveria muito sangue derramado".
(Coronel Antonio carlos, Comandante Geral)
A
Forleg recua para a portaria principal do QCG. Os manifestantes cercam o
prédio. O cabo Valério é colocado numa viatura na garagem do QCG e
levado para o Hospital João XXIII, onde é internando em coma profundo.
Depois
dos tiros, vem as pedras, atiradas de todas as direções, até de dentro
do prédio. Uma delas atinge o vidro da sala de imprensa, provocando
pânico nas policiais femininas, que correm para o banheiro. Uma oficial
médica pede socco à mãe pelo telefone celular. As funcionárias da
limpesa deixam o prédio pela janela.
O
Coronel Eleotério foge pelo fosso que dá acesso à garagem. Uma viatura
cheia de armamento pesado deixa o prédio em alta velocidade e é
perseguida pelos policiais, que pensavam estar dentro dela o Coronel
Eleotério. Isso tudo aconteceu depois da entrevista do Cabo Fernando (na
época do 18º BPM) haver dato entrevista a imprensa com os seguntes
dizeres " Eu vi o Cabo Valério caindo baleado e o Coronel Eleotério
trocando a arma com um cadete". Cabo Fernando foi o único militar a
testemunhar na delegacia de homicidio contra o Coronel Eleotério, foi
também o único militar a ser testemunha de defesa na justiça a favor do
Ex-soldado Wedson, acusado injustamente pela morte do Cabo Valério.
No lugar do Coronel Eleotério
escolheram um bode expiatório para acusarem, foi o soldado PM Wedson
Campos Gomes, 30 anos. O soldado Wedson era amigo pessoal do cabo
Valério e não tinha nenhum motivo para matá-lo e todos nós sabiamos que a
bala era direcionada para o principal lider na época Cabo Julio, como o
Valério estava ao seu lado então foi atingido mortamente.
Cabo Valério "Um verdadeiro Heroi" |
O
Cabo valério é operado e seu estado considerado gravissimo pelos
médicos do Pronto-Socorro João XXIII. A bala tinha atingido o cérebro e
ele estava em coma. Segundo o noletim médico divulgado, as funções
vitais estavam sendo mantidas por aparelhos.
LIÇÕES DE UMA GREVE SELVAGEM - AZEREDO: O ESPERTO FEZ PAPEL DE BOBO
O Então Governador de Minas Gerais se rendeu e a PM já fala em parar nos outros Estados
A
greve da Polícia Militar de Minas Gerais terminou na noite de
quinta-feira passada com dois ensinamentos. O primeiro diz respeito aos
governadores: o tucano Eduardo Azeredo quis ser tão esperto que acabou
fazendo papel de bobo. No início do mês passado, representantes dos
42.000 homens da Polícia Militar manifestaram insatisfação com o
salário. Em vez de negociar e barganhar, Azeredo baixou uma proposta
única: reajuste de 11% para oficiais que embolsam até 6.000 reais por
mês e nada para soldados, cabos e sargentos, que chegam a receber 410
reais, ou quase quinze vezes menos. A esperteza de Azeredo produziu uma
greve selvagem numa PM considerada modelo e descambou na mais funda
crise política do Estado desde 1964, obrigando tropas do Exército a
desfilar pela capital com tanques e veículos militares. Antes da greve,
Azeredo poderia ter feito um acordo em torno dos mesmos 11% que ofereceu
aos oficiais. Quando o movimento se iniciou, ele chegou a oferecer 20%.
Na quinta-feira passada, quando enfim conseguiu encerrar a paralisação,
Azeredo foi obrigado a pagar um aumento de 48% -- quatro vezes a
inflação do último ano, a maior vitória que qualquer categoria de
trabalhador, funcionário público ou não, paisano ou não, já obteve desde
o lançamento do Plano Real, três anos atrás..
Fonte: http://cabofernandodareserva.blogspot.com.br/
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