NORBERTO DUARTE/AFP
A presidente Dilma Rousseff está muito preocupada com a situação do
Paraguai e o processo de impeachment que está sendo imposto ao
presidente Fernando Lugo. A Câmara dos Deputados paraguaia aprovou nesta
quinta-feira (21) uma proposta inesperada para o impeachment do
presidente do país, pelo "fraco desempenho de suas funções", após o
violento confronto gerado por uma ordem de despejo de trabalhadores
sem-terra. A proposta foi aprovada por 73 votos a favor e um contra. Toda a atenção do governo brasileiro está destinada ao assunto e a
presidente Dilma Rousseff já chegou a conversar, na manhã desta
quinta-feira, com o presidente do Uruguai, José Mujica, sobre o assunto.
Qualquer declaração oficial do Brasil, porém, só deve ocorrer depois
que o processo for decidido. O governo Dilma, segundo informações
obtidas pela Agência Estado junto à diplomacia brasileira,
estaria classificando o episódio como um golpe. Esse processo poderá
antecipar inclusive a reunião do Mercosul que está marcada para o fim da
próxima semana, em Mendoza, Argentina.
Na última sexta-feira, uma operação do governo paraguaio no nordeste do país para a retirada de sem-terra de uma fazenda particular causou a morte de 11 trabalhadores e seis policiais. Após a votação do impeachment, Lugo disse, por meio de seu porta-voz, que não renunciará ao cargo. "O presidente não vai renunciar e espera que o tempo exigido para sua defesa seja respeitado", afirmou o secretário-geral da Presidência, Miguel Lopez. Com informações da Dow Jones
Na última sexta-feira, uma operação do governo paraguaio no nordeste do país para a retirada de sem-terra de uma fazenda particular causou a morte de 11 trabalhadores e seis policiais. Após a votação do impeachment, Lugo disse, por meio de seu porta-voz, que não renunciará ao cargo. "O presidente não vai renunciar e espera que o tempo exigido para sua defesa seja respeitado", afirmou o secretário-geral da Presidência, Miguel Lopez. Com informações da Dow Jones
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