14/06/2012 19h27
DA REDAÇÃO
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FOTO: CARLOS PESSUTO/AGÊNCIA ESTADO
A esposa, que confessou o crime, pode perder o direito à herança e a administrar os bens da filha
A Justiça de São Paulo recebeu na tarde desta quinta (14) o inquérito
sobre o assassinato do executivo da Yoki. De acordo com o laudo do
Instituto Médico Legal, o empresário foi decapitado enquanto ainda
estava vivo. Os documentos foram levados ao Fórum de Cotia, na região
metropolitana de São Paulo. A polícia aguardava a entrega do laudo sobre
a causa da morte para completar a investigação. A perícia aponta que o
empresário foi morto com um tiro e por asfixia causada por sangue nos
pulmões. O inquérito pede que Elise Matsunaga fique presa até a data do
julgamento.
A confissão do crime pode levar Elize Matsunaga, que afirma ter matado o
empresário Marcos Matsunaga, a perder os direitos sobre a herança do
diretor da Yoki e até de administrar os bens da filha do casal. O
procedimento é conhecido como declaração de indignidade – quando há
exclusão de um herdeiro dos direitos sucessórios – não é automática e
depende de uma ação proposta pelos demais herdeiros ou que parta do
Ministério Público. Segundo o advogado da família, a criança segue sob
os cuidados de uma tia, no apartamento que pertencia aos pais.
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