AFP - Agence France-Presse
Publicação: 22/06/2012 14:42 Atualização: 22/06/2012 14:50
Publicação: 22/06/2012 14:42 Atualização: 22/06/2012 14:50
Oficiais de polícia destroem documentos durante greve em La Paz, eles pedem aumento de 70% de aumento salarial |
Um
motim de policiais bolivianos que pedem aumentos salariais se espalhou
ao redor da Bolívia, com cerca de quatro mil efetivos ocupando os
quartéis. Manifestantes saquearam e provocaram um incêndio de documentos
e uniformes em um escritório policial em La Paz, mas de maneira geral o
protesto parece pacífico.
Saiba mais...
Unidade da polícia de elite se amotina em La Paz
O motim começou na quinta-feira quando
cerca de 30 policiais e suas esposas tomaram um quartel da unidade de
elite da polícia boliviana, a apenas 100 metros do palácio presidencial.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, estava no palácio nesta
sexta-feira, protegido pela polícia militar armada com rifles de
assalto. Evo ainda não fez comentários sobre o motim. Ontem, quando o
motim estourou, o governo negou que algo assim ocorresse. Os comandantes
da polícia não participam do motim.
Os 28 mil policiais da polícia boliviana recebem um salário médio de US$ 194 por mês (o piso salarial é de US$ 144), um terço do que recebe um sargento das Forças Armadas. Os policiais exigem equiparação salarial com os militares, entre outras reivindicações.
Os 28 mil policiais da polícia boliviana recebem um salário médio de US$ 194 por mês (o piso salarial é de US$ 144), um terço do que recebe um sargento das Forças Armadas. Os policiais exigem equiparação salarial com os militares, entre outras reivindicações.
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