quinta-feira, 14 de junho de 2012

Redes sociais estão na mira da Polícia Federal

A Polícia Federal está monitorando os movimentos sociais durante a Rio+20. Agentes que vieram de fora do Rio trouxeram na bagagem um programa de computador desenvolvido para buscar palavras-chaves nas comunicações pela internet, filtrando informações e identificando possíveis ameaças. Agentes também vão usar a técnica de vigilância aproximada de alvos para evitar transtornos à organização do evento. Integrantes do Greenpeace são os que mais preocupam.
O esquema de segurança montado pela Polícia Federal abrange ainda vigilância das refinarias de petróleo, aeroportos, pontos turísticos, usina nucleares e distribuidores de água e gás. Desde a semana passada, policiais federais embarcados em lanchas estão de plantão na Baía de Guanabara, em pontos considerados estratégicos. No mar, os federais vigiam embarcações que passam sob o vão central da Ponte Rio-Niterói e também os barcos que se aproximam das cabeceiras dos aeroportos Santos Dumont e Internacional Tom Jobim.
- Estamos monitorando tudo. Movimentos sociais e comunicações na internet. Há filtros e tudo é levado em consideração, até para evitar algum tipo de problema para a organização e para os chefes de estado. Estamos atentos até a possíveis transtornos no trânsito - afirmou o delegado federal Victor Cesar Santos, coordenador da segurança da Polícia Federal no Rio.
Palavras-chaves como Rio+20, Riocentro e hotéis entram em um canal especial e um filtro estabelece prioridades. Nas redes sociais, o programa de computador é capaz de identificar riscos, graduando cada um numa escala que começa em leve, passa por médio e termina em alto. Agentes da Inteligência Militar das Forças Armadas que estão atuando na segurança da Rio+20 usam ações semelhantes de monitoramento e vigilância das comunicações nas redes sociais.
Fonte: O Globo / FENAPEF 
BLOG DO LOMEU

Nenhum comentário: