A Polícia Federal está monitorando os movimentos sociais durante a Rio+20.
Agentes que vieram de fora do Rio trouxeram na bagagem um programa de
computador desenvolvido para buscar palavras-chaves nas comunicações
pela internet, filtrando informações e identificando possíveis ameaças.
Agentes também vão usar a técnica de vigilância aproximada de alvos
para evitar transtornos à organização do evento. Integrantes do
Greenpeace são os que mais preocupam.
O esquema de segurança montado pela Polícia Federal abrange ainda vigilância das refinarias de petróleo, aeroportos, pontos
turísticos, usina nucleares e distribuidores de água e gás. Desde a
semana passada, policiais federais embarcados em lanchas estão de
plantão na Baía de Guanabara, em pontos considerados estratégicos. No
mar, os federais vigiam embarcações que passam sob o vão central da
Ponte Rio-Niterói e também os barcos que se aproximam das cabeceiras dos
aeroportos Santos Dumont e Internacional Tom Jobim.
- Estamos monitorando tudo. Movimentos sociais e comunicações na internet.
Há filtros e tudo é levado em consideração, até para evitar algum tipo
de problema para a organização e para os chefes de estado. Estamos
atentos até a possíveis transtornos no trânsito - afirmou o delegado
federal Victor Cesar Santos, coordenador da segurança da Polícia Federal
no Rio.
Palavras-chaves como Rio+20, Riocentro e hotéis entram em um canal
especial e um filtro estabelece prioridades. Nas redes sociais, o
programa de computador
é capaz de identificar riscos, graduando cada um numa escala que começa
em leve, passa por médio e termina em alto. Agentes da Inteligência
Militar das Forças Armadas que estão atuando na segurança da Rio+20 usam
ações semelhantes de monitoramento e vigilância das comunicações nas
redes sociais.
Fonte: O Globo / FENAPEF
BLOG DO LOMEU
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