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Ilustração: Google Images
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Com a aprovação da nova política remuneratória em dezembro de 2011, os
servidores estaduais de Minas Gerais correm o risco de não terem nenhum
reajuste salarial neste ano. As previsões, feitas pelo sindicato dos
Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais, apontam que o
aumento, se acontecer, deve ser de, no máximo, 2%, abaixo inclusive, da
inflação prevista para 2012, que gira em torno de 5% e 6%.
Pela evolução da receita neste ano, se for aplicado somente o que determina o artigo 3º da lei de Política Remuneratória, não haverá reajuste em outubro, data base do aumento anual, avalia Lindolfo Fernandes de Castro, presidente do Sindifisco.
Diversas classes dos servidores do Estado, que foram contrárias à
aprovação da proposta do governo no ano passado, acreditam que o projeto
foi mais uma medida do Executivo para congelar os salários do
funcionalismo. “O governo tem que repor, pelo menos, a inflação. Se for
mantida essa política remuneratória, aumento que tivemos, no ano
passado, será descontado este ano (2012). Vai ser um arrocho salarial,
criticou o sindicalista.
Paralisações
A crítica dos sindicatos contra a política remuneratória do governo de
Minas não diz respeito apenas ao congelamento da remuneração, mas também
à política tributária.
Essa política tem que ser revista. Na hora de o Estado estabelecer a
política de benefícios fiscais, os servidores não participam. No final,
somos nós os prejudicados. E o governo acaba não fazendo nada, disse a
coordenadora geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de
Minas Gerais, Beatriz Cerqueira.
Segundo Beatriz, a classe já tem paralisações agendadas para o segundo
semestre deste ano. Ressalta ainda que o problema, criado pelo governo,
causa transtornos para a população.
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