Em
nota, a presidente Dilma Rousseff lamentou nesta quarta-feira a morte
da policial militar Fabiana Aparecida de Souza, assassinada a tiros na
noite da última segunda-feira durante um ataque à Unidade de Polícia
Pacificadora (UPP) de Nova Brasília, no Complexo do Alemão, no Rio de
Janeiro. A presidente diz que a morte da policial, além de tragédia
pessoal para a família, deixa a marca de um "sacrifício na luta
incessante pela paz" e que o processo de pacificação das comunidades
cariocas será consolidado."Fabiana abraçou essa causa e nos
deixou a certeza de que outros braços a sucederão, com o mesmo empenho,
para consolidar cada vez mais o sucesso das UPPs. A paz vencerá, não há
retorno", diz o texto, divulgado no começo da noite pela Secretaria de
Imprensa da Presidência da República. Dilma está em Londres, onde fica
até sexta-feira para a abertura dos Jogos Olímpicos.
"Transmito
minha solidariedade a toda a corporação policial militar e à população
do Rio de Janeiro. Deixo em especial minha solidariedade e meu carinho a
esta família, nesse momento de tristeza", completou a presidente.
Fabiana
foi morta em um ataque de criminosos contra a sede da UPP Nova
Brasília, no conjunto de favelas do Alemão, na zona norte do Rio, na
noite de segunda-feira. Uma bala disparada por traficantes perfurou o
colete que ela usava e atingiu seu peito. Fabiana chegou a ser
socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
Os
complexos do Alemão e da Penha foram ocupados pelo Exército e pela
Polícia Militar em novembro de 2010. Em abril deste ano, a Força de
Pacificação, composta pelos militares, começou a ser substituída pelas
UPPs, que assumiram desde então o policiamento das comunidades. A UPP da
comunidade da Nova Brasília foi a primeira das oito a serem inauguradas
nos complexos de favelas.
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