quinta-feira, 26 de julho de 2012

A presidente diz que a morte da policial, além de tragédia pessoal para a família, deixa a marca de um "sacrifício na luta incessante pela paz"

Ilustração: BLOG DA RENATA
Em nota, a presidente Dilma Rousseff lamentou nesta quarta-feira a morte da policial militar Fabiana Aparecida de Souza, assassinada a tiros na noite da última segunda-feira durante um ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Nova Brasília, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A presidente diz que a morte da policial, além de tragédia pessoal para a família, deixa a marca de um "sacrifício na luta incessante pela paz" e que o processo de pacificação das comunidades cariocas será consolidado."Fabiana abraçou essa causa e nos deixou a certeza de que outros braços a sucederão, com o mesmo empenho, para consolidar cada vez mais o sucesso das UPPs. A paz vencerá, não há retorno", diz o texto, divulgado no começo da noite pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República. Dilma está em Londres, onde fica até sexta-feira para a abertura dos Jogos Olímpicos.
"Transmito minha solidariedade a toda a corporação policial militar e à população do Rio de Janeiro. Deixo em especial minha solidariedade e meu carinho a esta família, nesse momento de tristeza", completou a presidente.
Fabiana foi morta em um ataque de criminosos contra a sede da UPP Nova Brasília, no conjunto de favelas do Alemão, na zona norte do Rio, na noite de segunda-feira. Uma bala disparada por traficantes perfurou o colete que ela usava e atingiu seu peito. Fabiana chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
Os complexos do Alemão e da Penha foram ocupados pelo Exército e pela Polícia Militar em novembro de 2010. Em abril deste ano, a Força de Pacificação, composta pelos militares, começou a ser substituída pelas UPPs, que assumiram desde então o policiamento das comunidades. A UPP da comunidade da Nova Brasília foi a primeira das oito a serem inauguradas nos complexos de favelas.
Terra

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