quinta-feira, 19 de julho de 2012

OAB quer saber se houve falha em segurança de fórum em SP. Homem atirou em ex-mulher e em advogado em São José dos Campos. Entidade quer apurar por que detector de metais não funcionou.

19/07/2012 06h09 - Atualizado em 19/07/2012 07h12

Do G1 SP
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quer saber por que o detector de metais do Fórum de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, não estava funcionando na tarde desta quarta-feira (18). Um homem armado entrou no prédio e atirou na ex-mulher e no advogado dela, que morreu no hospital. Na fuga, o atirador foi morto pela polícia. Segundo a polícia, o homem de 50 anos é réu em um processo por violência doméstica, baseado na Lei Maria da Penha.
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o homem atirou contra a ex-mulher e o advogado ainda antes da audiência da qual ele também deveria participar na 1ª Vara Criminal.
Depois de atirar nos dois, ele saiu do prédio. O Tribunal de Justiça informou que, durante a fuga, o homem encontrou uma equipe da Força Tática da Polícia Militar que fazia a escolta de um preso. Ele atirou contra os policiais e acertou o colete de um deles, segundo o TJ. Os policiais revidaram e o homem morreu baleado.
O advogado atingido chegou a ser levado para o Pronto-Socorro da Vila Industrial, passou por uma cirurgia, mas não resistiu. A mulher foi atingida no braço e levada a um hospital. Ela recebeu alta nesta quarta-feira mesmo, segundo o Jornal Nacional.
Policiais fizeram a perícia no local. A arma e as munições usadas pelo atirador foram apreendidas. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que o expediente foi suspenso, mas não quis comentar o ocorrido.
A Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) divulgou uma nota na noite desta quarta-feira em que lamenta a morte do profissional. "Entendemos que a segurança nos fóruns do estado deve ser balizada de forma preventiva, reunindo força policial ostensiva em número suficiente e novos equipamentos de segurança", afirma a nota.

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