03/07/2012 11h35
- Atualizado em
03/07/2012 11h39
Ação da PM, Polícia Civil e GM encontrou material em Porto Ferreira, SP
Segundo general Ribeiro Paiva, um militar do quartel está envolvido no furto.
O comando do Exército anunciou, na manhã desta terça-feira (3), ter
recuperado a munição furtada de um depósito do Regimento de Cavalaria
Motorizada de Pirassununga (SP). Durante a madrugada de domingo, dois depósitos de munições foram invadidos.
O comandante da 11ª Brigada de Infantaria Leve (11ª Bda Inf L) de
Campinas, o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, afirmou que “99% do
material bélico foi recuperado” em uma mata do Jardim Águas Claras, em
Porto Ferreira (SP).
Segundo o general, os criminosos haviam levado aproximadamente três mil cartuchos de fuzil e pistola, além de duas munições para canhão 90. “Houve uma pronta resposta das forças de segurança e com amplo apoio da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Guarda Municipal, sem os quais não seria possível recuperar a munição na noite desta segunda-feira (2)”, afirmou.
Segundo o general, os criminosos haviam levado aproximadamente três mil cartuchos de fuzil e pistola, além de duas munições para canhão 90. “Houve uma pronta resposta das forças de segurança e com amplo apoio da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Guarda Municipal, sem os quais não seria possível recuperar a munição na noite desta segunda-feira (2)”, afirmou.
Ribeiro Paiva anunciou ainda que um militar do regimento de Pirassununga
confessou que orientou os criminosos dentro do quartel, no furto das
munições. O suspeito está preso na base militar e teve a prisão
preventiva pedida. A identidade dele será mantida em sigilo para
proteger a família e não atrapalhar nas investigações de acordo com o
general.
Os dois depósitos ficam na região central da cidade. Em um deles, são
armazenados explosivos, mas nada foi levado. O muro alto e o forte
esquema de segurança não impediram a invasão do local.
Ainda não se sabe se o militar envolvido entrou na base no momento do
furto. Os quatro militares, que estavam de guarda na noite da ação,
foram punidos pela falha na segurança, e ainda serão investigados para saber se foi crime militar ou transgressão disciplinar. Eles podem ser expulsos do Exército.
Foram abertos dois inquéritos, o civil conduzido pela Polícia Civil e o militar do Exército.
Comando do Exército admite que houve falha na segurança do local (Foto: Reprodução/EPTV)
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