segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Britânica chega a ter até 100 orgasmos em um único dia. Fenômeno é provocado por doença rara e, ao contrário do que parece, causa grande sofrimento à mulher

Estado de Minas
Publicação: 27/08/2012 10:39 Atualização: 27/08/2012 13:06


Modelo em pose sensual: orgasmo não está relacionado ao prazer para a britânica que sofre de doença rara (JR Duran/Divulgação)
Modelo em pose sensual: orgasmo não está relacionado ao prazer para a britânica que sofre de doença rara
Enquanto algumas pessoas têm dificuldades para chegar ao orgasmo, Kim Ramsey sofre com o problema oposto: a enfermeira britânica de 44 anos é obrigada a conviver com até 100 espasmos sexuais por dia. Na grande maioria das vezes, os orgasmos são involuntários e não têm relação com o sexo. Devido a uma sensibilidade incomum dos nervos genitais, quaisquer movimentos pélvicos, inclusive os resultantes de atividades corriqueiras, tornam-se sensações sexuais. A mulher sente-se estimulada e atinge o clímax até quando anda de carro ou realiza tarefas domésticas.
Engana-se, contudo, quem pensa que Kim sente-se satisfeita com a situação. A involuntariedade e a frequência com que os orgasmos ocorrem fazem-na se sentir constantemente cansada, com dores e incapaz de ter uma relação sexual.
O fenômeno vivido por Kim tem explicação científica. Ela sofre de uma doença incurável, intitulada Transtorno de Excitação Genital Persistente e causada por danos nos nervos genitais, causados por cistos. No caso da britânica, a síndrome provavelmente foi causada pela queda de uma escada, há cerca de 10 anos.
Kim descobriu o problema em 2008, ao fazer sexo com um namorado novo. Após o ato, ela teve orgasmos seguidos por quatro dias e ficou tão desesperada que chegou a se sentar sobre gelo. “Achei que tinha ficado louca”, relatou ao jornal britânico Daily Mail.
Ainda não há dados precisos sobre a incidência do Transtorno de Excitação Genital Persistente na população mundial. Devido a sentimentos de culpa, vergonha e medo de rejeição, acredita-se que muitas mulheres afetadas pela doença estejam sofrendo em silêncio.

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