Ai vão as opções para quem deseja ingressar na carreira do crime...
O jovem Isaías Duarte, o “Caverninha”, de 19 anos, negou ter participado
do latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou o policial civil,
Manoel Alves de Almeida, 55, no dia 22 de julho deste ano, no bairro CPA
4, em Cuiabá. Ele disse ao delegado Flávio Stringueta, titular do Grupo
de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que não participou da tentativa
de roubo da motocicleta do investigador porque não sabe pilotar motos.
“Meu negócio não é matar civil, mas sim policial militar, porque são uns
caras safados”, disse Isaías, afirmando que quando for solto continuará
matando militares.
Ressaltou ao delgado que o negócio dele é praticar assaltos a mansões e
também na modalidade de “saidinha de banco”. Disse ainda que realiza
crimes sozinhos e está sempre disposto a matar. Ao acertar contas com
algum desafeto vai para o tudo ou nada, “é matar ou morrer”.
Explicou que o viu sentado no capô do carro, um Corsa vinho. Então, se
aproximou e atirou seis vezes. “Crime por motivo fútil, aliás, por
motivo algum. A vida não tem mais valor”, observou um policial do GCCO.
O jovem alegou que fugiu de Cuiabá após descobrir que sua foto foi
divulgada na imprensa. Então, conseguiu um documento de identidade (RG)
falso com Silval Cavalcanti Brasil Neto e foi para o município de
Cáceres, com objetivo de fugir para a Bolívia.
Isaías, que está com a prisão preventiva decretada pela 3ª Vara Criminal
da Capital, foi capturado no último domingo na cidade de Cáceres (a 230
quilômetros da Capital) onde estava escondido.
Segundo policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, o
suspeito utiliza outros nomes como Ricardo Nogueira ou Diego Nogueira.
Foi com esse último que ele tentou matar a tiros, no dia 25 de junho, o
policial militar Adão Aparecido de Oliveira Lopes, de 32 anos, que fazia
compras num mercado na região da Lagoa do Jacaré, em Várzea Grande.
Conforme os policiais, quando adolescente, o suspeito teria matado o
cabo da PM Fábio Moraes de Aguiar, de 26 anos, com um tiro no tórax
quando ele tentava evitar o assalto a padaria do CPA III.
Fábio, que atuava em Chapada dos Guimarães, estava desarmado e acabava
de chegar em casa do trabalho quando os vizinhos o avisaram do assalto
ao comércio que fica nas imediações.
(Diário de Cuiabá)
Acesse o Artigo Original: http://www.uniblogbr.com/2012/08/caverninha-meu-negocio-e-matar-militar.html#ixzz23tCMCR9n
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