O Hospital da Polícia Militar está completando
99 anos e sua missão é salvar vidas, com o empenho dos profissionais que ali
trabalham.
De certo, que não
foram só flores, pois são seres humanos capacitados para tratar da saúde de
outros seres humanos, e consequentemente,
fadados a erros. Não existe o
100% de acerto.
Hoje, penso eu, é de
suma importância que saibamos lutar para manter a qualidade dos serviços prestados
pelo HPM, pois as autoridades responsáveis pela manutenção não o fazem, embora
o desconto em nossos salários não falhe.
Não podemos ver e
deixar o HPM sendo aos poucos transformado em posto de saúde pública, onde os
pacientes ficam jogados em macas nos corredores, como se só lhes restasse a última
espera a morte.
ESTA SITUAÇÃO QUE O PODER FINGE QUE NÃO VÊ, vale lembrar que existem poderes e
poderes.
Coloco-me aqui em
defesa aberta dos atuais Comandos do HPM, Diretoria de Saúde e muito mais dos
militares que sendo motoristas de ambulâncias se deslocam,às vezes, até para
fora do estado sem o devido pagamento
das Diárias e embora seja com ônus integral, pois só Deus sabe quando o estado
irá repor, o fazem de coração aberto, “Trabalhamos com pessoas e não com
coisas”. Esta foi a resposta que um
militar do HPM, me deu quando perguntei e aí: como fica sem diária, quase
impossível!
Fica escancarado que
profissionais gabaritados, humanos e amigos estão dispostos a trabalhar, mas
está faltando competência do estado.
Não se joga uma
Instituição centenária pela janela, nós não podemos cair num precipício jogando
o HPM aos abutres.
Houve dias em que
faltaram materiais de uso corriqueiro como papel higiênico, papel toalha e
álcool para procedimentos menores, tonner para impressora. Foi pedido socorro a
uma instituição de saúde particular, caso contrário até cirurgias seriam
desmarcadas.
Quando falo isto aqui,
não estou cuspindo no prato em que comi, não estou jogando nada no ventilador
que possa complicar-me ou a qualquer outra pessoa, estou pedindo socorro a cada um
dos poderosos que integram e usam o sistema de saúde da PMMG, estamos à beira de
um colapso e o Estado continua só olhando...
Sinto-me à vontade, em
falar tudo isto pelo fato de estar quase
todos os dias naquele hospital, onde a minha mãe foi e é atendida com todo
carinho e agradeço todos os dias,
primeiramente Deus e depois os integrantes do HPM do garagista ao comandante
que muito me apoiaram e continuam apoiando cuidando da pessoa que eu considero
minha vida.
É um grito de
alerta e a ponta de um icberg.
Irlene Geralda de São Joaquim (086-8554)
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