29/08/2012 14:06 - Atualizado em 29/08/2012 14:06
Toninho Almada
Um dos manifestos foi a realização da operação-padrão no aeroporto internacional de Confins
Os policiais federais em Minas Gerais decidiram manter a greve que
completa nesta quarta-feira (29) 22 dias. De acordo com o presidente do
Sindicato dos Políciais Federais em Minas Gerais, Renato Deslandes,
cerca de 90 policiais presentes em uma assembleia realizada na manhã
desta quarta optaram por manter o movimento iniciado no dia 7 de agosto.
Durante a assembleia, foi realizada uma video-conferência com todos os
presidentes de todos os sindicatos que representam a categoria no
Brasil. "A ideia já era manter o movimento e afinar as reivindicações
para apresentar amanhã (quinta-feira) na assembleia nacional que será
realizada em Brasília", afirmou Deslandes. Segundo ele, um calendário de
atos públicos está sendo organizado pela categoria para protestar pela
precariedade da Polícia Federal e pela necessidade de uma maior atenção
do governo para questões de segurança nos aeroportos e fronteiras.
Os policiais federais em Minas Gerais decidiram manter a greve que
completa nesta quarta-feira (29) 22 dias. De acordo com o presidente do
Sindicato dos Políciais Federais em Minas Gerais, Renato Deslandes,
cerca de 90 policiais presentes em uma assembleia realizada na manhã
desta quarta optaram por manter o movimento iniciado no dia 7 de agosto.
Durante a assembleia, foi realizada uma video-conferência com todos os presidentes de todos os sindicatos que representam a categoria no Brasil. "A ideia já era manter o movimento e afinar as reivindicações para apresentar amanhã (quinta-feira) na assembleia nacional que será realizada com representantes do governo em Brasília", afirmou Deslandes. Segundo ele, um calendário de atos públicos está sendo organizado pela categoria para protestar pela precariedade da Polícia Federal e pela necessidade de uma maior atenção do governo para questões de segurança nos aeroportos e fronteiras.
"Independentemente da greve continuar ou não teremos essas ações até o fim do ano para que a categoria continue mobilizada e sensibilize a população e o governo para as questões que temos destacados", disse. Deslandes denuncia o sucateamento da Polícia Federal e afirma que há uma crise interna na corporação. "É um absurdo a desigualdade dentro da Polícia Federal, embora os cinco cargos sejam de nível superior apenas delegados e peritos são remunerados como tal", explica.
Durante a assembleia, foi realizada uma video-conferência com todos os presidentes de todos os sindicatos que representam a categoria no Brasil. "A ideia já era manter o movimento e afinar as reivindicações para apresentar amanhã (quinta-feira) na assembleia nacional que será realizada com representantes do governo em Brasília", afirmou Deslandes. Segundo ele, um calendário de atos públicos está sendo organizado pela categoria para protestar pela precariedade da Polícia Federal e pela necessidade de uma maior atenção do governo para questões de segurança nos aeroportos e fronteiras.
"Independentemente da greve continuar ou não teremos essas ações até o fim do ano para que a categoria continue mobilizada e sensibilize a população e o governo para as questões que temos destacados", disse. Deslandes denuncia o sucateamento da Polícia Federal e afirma que há uma crise interna na corporação. "É um absurdo a desigualdade dentro da Polícia Federal, embora os cinco cargos sejam de nível superior apenas delegados e peritos são remunerados como tal", explica.
Algumas categorias de servidores federais aceitaram a proposta do
governo federal que propôs 15,8% de reajuste salarial. Porém, para
Deslandes, os policiais federais não têm como aceitar esse acordo. "Para
quem recebe R$ 10 mil, o reajuste representa muito no ano, mas para o
agente federal que inicia a carreira ganhando R$ 5 mil isso é pouco já
que não corrige a remuneração da categoria", afirma.
A distorção salarial faz com que muitos policiais federais deixem a
carreira, segundo Deslandes. "Temos registrado uma média de abandono de
200 a 250 servidores da Polícia Federal por ano. Quem vai para as
regiões mais inóspitas do Brasil para trabalhar nas fronteiras, por
exemplo, se sente desvalorizado ao perceber que um auditor da Receita
Federal ganha o dobro", diz. Com o desfalque no quadro de profissionais,
a Polícia Federal não tem feito as operações de segurança com o rigor
necessário. "O movimento 'Chega de carregar o piano' é uma resposta a
isso'. Com os atos públicos pretendemos reforçar a necessidade do melhor
controle das nossas fronteiras e aeroportos, já que o país vai sediar
grandes eventos mundiais como Olimpíada, Copa do Mundo e Copa das
Confederações", afirmou.
Para esta quarta-feira (29) a única programação da Polícia Federal é a
organização do calendário de atos públicos de manifesto. Na quinta-feira
(30) será realizada uma assembleia nacional em Brasília.
Reinvindicações
O movimento da Polícia Federal pede o reconhecimento do trabalho dos
EPAs (Escrivães, Papiloscopistas e Agentes da Polícia Federal) e critica
a desvalorização frente aos outros cargos do serviço público federal. O
Ministério do Planejamento propôs aos policiais federais a mesma
fórmula que vem apresentando aos demais servidores do funcionalismo
público federal em greve: reajuste de 15,8%, diluído entre os próximos
três anos.
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