“Temos certeza que ele facilitava o crime em Lagarto”, diz delegada.
Este é o segundo policial preso pelo mesmo motivo somente neste mês.
Este é o segundo policial preso pelo mesmo motivo somente neste mês.
Um
policial civil de 52 anos foi preso na manhã de quarta-feira (22) no
município de Itabaiana, em Sergipe. Ele trabalhava na Delegacia Regional
da cidade, mas morava em Lagarto, onde é suspeito de facilitar o
tráfico de drogas na região.
Em entrevista coletiva na manhã desta
quinta-feira (23), a superintendente da Polícia Civil Katarina Feitoza
explicou como chegou à prisão do policial. “Algumas pessoas já
desconfiavam da conduta dele porque ele andava com pessoas suspeitas.
Mas o nome dele só surgiu na operação deflagrada há cerca de duas
semanas que desarticulou uma quadrilha que agia em Lagarto”.
A arma pessoal do policial foi
encontrada na casa de um dos líderes do tráfico de drogas na região
Centro-Sul do estado. “A pistola Ponto 40 tinha registro, mas ainda não
sabemos a procedência das munições. Há bastante probabilidade delas
serem da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), vamos continua
investigando”, afirma Katarina.
Nada foi encontrado na casa do policial,
mas com a quadrilha que ele teria envolvimento foram achados carros de
luxo blindados, armas de fogo, crack, cocaína e maconha. A delegada
Teonice Alexandre, que investiga o caso, acredita que o suspeito
protegia os traficantes e participara ativamente da organização
criminosa.
O policial está preso temporariamente no
Presídio Militar (Presmil). O inquérito e o procedimento administrativo
aberto pela Corregedoria da Polícia Civil deverão ser concluídos nos
próximos 30 dias.
Crime sob a farda
Este é o segundo caso de policial associado ao tráfico de drogas somente neste mês. “A polícia sergipana não tem histórico de desvio de conduta. Nós temos cerca de 4,9 mil policiais militares e 1,4 mil civis na ativa. É impossível que em um universo tão grande não exista um ou outro desvio de conduta, o que não pode é deixar que esse tipo de conduta fique impune”, argumenta a superintendente da SSP.
Este é o segundo caso de policial associado ao tráfico de drogas somente neste mês. “A polícia sergipana não tem histórico de desvio de conduta. Nós temos cerca de 4,9 mil policiais militares e 1,4 mil civis na ativa. É impossível que em um universo tão grande não exista um ou outro desvio de conduta, o que não pode é deixar que esse tipo de conduta fique impune”, argumenta a superintendente da SSP.
Segundo Katarina, nos últimos quatro
anos foram apreendidos em Sergipe cerca de 2,9 toneladas de drogas, 4,5
mil armas de fogo e 1,7 mil traficantes presos.
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