Marcelo Ernesto- Estado de Minas
Publicação: 05/10/2012 16:03 Atualização: 05/10/2012 18:16
O Senador Aécio Neves respondeu nesta
sexta-feira as críticas feitas pela presidente Dilma Rousseff durante
comício na última quarta-feira no Barreiro, em Belo Horizonte, quando
participou de comício da campanha do ex-ministro do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome, Patrus Ananias (PT). Ironizando o fato de a
presidente ter afirmado exaustivamente que era mineira, o tucano
perguntou. “Eu tenho uma curiosidade muito grande para saber onde a
mineira Dilma Rousseff vai votar no próximo domingo?”. Aécio ainda
classificou a postura da presidente de “agressiva para com os mineiros” e
afirmou que “Minas faz política de altíssimo nível”. As declarações
foram dadas pelo senador durante de ato de campanha do candidato à
reeleição Marcio Lacerda, na Praça 7, Centro da capital.
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Em ato de campanha, Patrus rebate críticas de Aécio a presidente
“Eu me senti muito honrado da presidente
da República ter deixado Brasília e vir a Belo Horizonte para responder
às minhas indagações. Mas eu preferiria, eu como cidadão mineiro, e acho
que todos os mineiros, que ela apresentasse soluções para os problemas
de Minas Gerais e não apenas agressividade no seu discurso”, alfinetou. O
senador ainda rebateu a acusação da presidente de que ele seria o
“dono” de Minas. “Não é porque uma pessoa vota em um candidato diferente
do candidato da presidente da República, que esse é um voto tutelado,
esse é um voto de cabresto”, afirmou.
Na última quarta-feira, a presidente Dilma disse – durante discurso para a campanha do petista Patrus Ananias -, que os adversários não têm o direito de determinar quem é ou não é mineiro. "Ninguém pode achar que é dono de Belo Horizonte, de Minas Gerais. Se vocês aceitarem que essas pessoas se dêem o direito de chamar quem é daqui de Minas de estrangeiro, vocês vão acordar e só vai ter um mineiro que é ele. Não vai ter mais ninguém". Ele reagiu após Aécio ter dito que ela era "estrangeira" no estado. Durante a visita, a presidente fez questão de ressaltar o período que viveu na capital e disse que não saiu do estado para viajar ou para ir à praia, em referência a casa que Aécio tem no Rio de Janeiro.
Royalties
Aécio Neves também aproveitou para comentar o veto da presidente à Medida Provisória 563 que alterava as regras para a cobrança da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), tributo pago pelas empresas mineradoras aos municípios, estados e à União. Segundo ele, a proposta apresentada era “completamente viável” e acusou o governo do PT de não atuar para resolver o problema. “O governo do PT está ai há dez anos, essa é uma reivindicação histórica de Minas Gerais. Até hoje não houve uma ação do governo para resolver esse problema. O governo peca pela omissão, não acho que ela tenha autoridade para fazer esses questionamentos”, disse.
Na última quarta-feira, a presidente Dilma disse – durante discurso para a campanha do petista Patrus Ananias -, que os adversários não têm o direito de determinar quem é ou não é mineiro. "Ninguém pode achar que é dono de Belo Horizonte, de Minas Gerais. Se vocês aceitarem que essas pessoas se dêem o direito de chamar quem é daqui de Minas de estrangeiro, vocês vão acordar e só vai ter um mineiro que é ele. Não vai ter mais ninguém". Ele reagiu após Aécio ter dito que ela era "estrangeira" no estado. Durante a visita, a presidente fez questão de ressaltar o período que viveu na capital e disse que não saiu do estado para viajar ou para ir à praia, em referência a casa que Aécio tem no Rio de Janeiro.
Royalties
Aécio Neves também aproveitou para comentar o veto da presidente à Medida Provisória 563 que alterava as regras para a cobrança da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), tributo pago pelas empresas mineradoras aos municípios, estados e à União. Segundo ele, a proposta apresentada era “completamente viável” e acusou o governo do PT de não atuar para resolver o problema. “O governo do PT está ai há dez anos, essa é uma reivindicação histórica de Minas Gerais. Até hoje não houve uma ação do governo para resolver esse problema. O governo peca pela omissão, não acho que ela tenha autoridade para fazer esses questionamentos”, disse.
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