Para atender às novas tendências, mercado pede profissionais bons em números e estatísticas
Think Stock
Com
o aumento do custo da educação e a rapidez com que o cenário de
empregos muda, planejar bem a formação superior se tornou mais
importante do que nunca. Ela pode levar o aluno a uma carreira de
sucesso com altos salários ou deixá-lo para trás com poucas opções.
“A
menos que você vá para uma das vinte principais universidades do país, o
que mais vai importar é a sua formação”, afirma Katie Bardaro,
economista-chefe da empresa PayScale. Na verdade, o novo estudo da
Millennial Branding diz que 69% dos gerentes concordam que o curso do
candidato é muito importante na hora de contratar alguém.
A
PayScale analisou uma base de dados com 120 cursos universitários e a
projeção do crescimento de cada um até 2020, com base na Secretaria de
Estatísticas de Trabalho dos Estados Unidos, para determinar os 15 mais
valiosos no mercado. Eles foram ranqueados a partir da média do
pagamento inicial, média de salário após dez anos de experiência,
porcentagem de reajustes anuais e crescimento das oportunidades de
emprego.
Em primeiro lugar, o curso de engenharia de
biomedicina é o que mais compensa pela relação conhecimentos
transmitidos, tempo e esforço. Os profissionais têm média de salário
inicial de US$ 53,8 mil por ano, valor que cresce 82% e chega a US$ 97,8
mil dez anos depois. A Secretaria de Estatísticas de Trabalho dos EUA
calcula ainda que o emprego crescerá 61,7% até 2020.
A área
de engenharia concentra um terço dos cursos top 15. Um engenheiro de
software ganha em média US$ 87,8 mil no meio da carreira; um engenheiro
ambiental, US$ 88,6 mil; um engenheiro civil, US$ 90,2 mil; e um
engenheiro de petróleo (9º), US$ 155 mil, o maior salário da lista.
A
economista-chefe da empresa PayScale diz acreditar que o novo mercado
baseado em dados faz com que habilidades com números, especialmente
estatísticas, fiquem mais valiosas. Muitas empresas coletam uma
quantidade enorme de dados de comportamento. Estatísticos que entendem
esses números podem usar isso para prever tendências e comportamentos e
vão se sair bem.
“Essas não são formações que qualquer um
poderia fazer, são difíceis e os cursos enlouquecem os alunos”, afirma
Katie. “No entanto, existe uma procura muito grande por eles e uma baixa
taxa de pessoas capacitadas para tal, por isso, o salário sobe.”
Na
pesquisa da Millenial Branding, os empregadores apontam engenharia e
ciência da computação como as principais formações. Quase metade deles
(47%) diz que a competição por tecnologia, engenharia, matemática e
novas ciências é desleal. O que significa que, enquanto outras
profissões brigam por emprego, essas carreiras dão várias opções.
Matemática
e ciências também estão bem representadas na lista. Profissionais de
bioquímica, ciência da computação, matemática aplicada, matemática e
física são muito procurados e bem pagos.
Siga a FORBES Brasil no Twitter (@forbesbr) e no Facebook (ForbesBrasil).
Nenhum comentário:
Postar um comentário