quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Dilma determinou, e
Força forma grupos de trabalho para se adaptar e incluir segmento
feminino nas academias e na tropa convencional. Ainda existe resistência
interna
O Exército Brasileiro se
prepara para receber mulheres combatentes. Uma lei sancionada pela
presidenta Dilma Rousseff em agosto dá à Força prazo de até cinco anos
para se preparar para integrar alunas à EsPCEx (Escola Preparatória de
Cadetes do Exército), à Aman (Academia Militar das Agulhas Negras,
escola de oficiais), em Resende (RJ), e praças profissionais à Escola de
Sargentos das Armas (ESA), em Três Corações (MG).Grupos de trabalho no
Exército estão sendo formados para estudar como se dará a entrada das
mulheres combatentes na tropa.
Com a mudança, as mulheres poderão passar a entrar efetivamente em combate, portando fuzis, integrando patrulhas e missões reais de confronto e de Paz, como parte das sete Armas do Exército.
Poderão rastejar e
combater a pé em qualquer terreno pela Infantaria, embarcar em um carro
de combate da Cavalaria no front, disparar um obus da retaguarda na
Artilharia, fazer contato ou guerra eletrônica com o equipamento das
Comunicações, reparar ou destruir pontes na Engenharia, dar o apoio
logístico do Material Bélico ou fazer o planejamento dos suprimentos, na
Intendência.
O Exército já tem
mulheres, mas apenas no quadro complementar, em áreas como Saúde
(médicas, dentistas, enfermeiras, técnicas de enfermagem e psicólogas,
por exemplo) e em carreiras técnicas do IME (Instituto Militar de
Engenharia).
Com desempenho acadêmico
destacado, a cadete do IME Clara Luz foi enviada para estágio de um ano
em West Point, academia militar dos Estados Unidos. Ao lado de cadetes
mulheres combatentes, ela também ficou em primeiro lugar lá.
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