A
juíza Manuela de Alexandria Fernandes Barbosa, titular da 1ª Vara
Criminal de Parnamirim, negou, nesta sexta-feira (26) pedido de
liberdade em favor do subtenente da PM Marcos Alexandre Moura Tavares,
preso em flagrante desde o último dia 9, após efetuar um tiro contra o
coronel Wellington Alves, comandante do policiamento da região
metropolitana de Natal.
Em sua decisão, a magistrada relatou: “A
possibilidade de o flagranteado retornar à prática da conduta descrita
nos autos contra a mesma vítima, uma vez que existe suposta desavença
entre ambos, não se afastando, ainda, a possibilidade de a vítima ou
qualquer familiar poder atentar contra a integridade ou vida do
flagranteado. Portanto, demonstra-se que necessário se faz garantir a
ordem pública, o que se logra, por ora, com a manutenção da custódia do
flagranteado”.
Segundo a magistrada, o Ministério
Público também apresentou parecer pelo indeferimento do pedido. “Decido.
Compulsando os autos, observa-se que a prisão preventiva foi decretada
sob o seguinte fundamento: garantia da ordem pública”, acrescentou a
juíza.
O atentado
O coronel Wellington Alves, comandante
do policiamento na Região Metropolitana de Natal, ainda se recupera do
tiro que levou na região abdominal. O atentado aconteceu no dia 9 deste
mês, no condomínio onde mora, em Nova Parnamirim.
O homem que atirou, o subtenente da PM Alexandre Moura Tavares, de 42
anos, que segundo o comandante geral da corporação sofre de
esquizofrenia, está preso desde então no quartel do 3º Batalhão da PM,
em Parnamirim.
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