Vanessa Andrade - assessoria
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, em resposta à matéria da
Revista Veja intitulada “A indústria da extorsão” (p.82 e p.83), vem a
público informar o seguinte:
1) Com relação a sequestros de familiares de presos no Complexo de
Gericinó supostamente perpetrados por policiais militares, a Corporação
afirma que a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), que atua
na Zona Norte, não está realizando apuração alguma a respeito e não
existe Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado.
2) A matéria diz que somente em um único caso, em maio, foram presos
policiais militares em flagrante. ISSO NÃO É VERDADE. Só a 4ª DPJM
(Niterói), na última semana, prendeu em flagrante e autuou duas
guarnições do 7º BPM (São Gonçalo) nestas circunstâncias.
3) Nos anos de 2011 e 2012, as DPJMs lavraram sete autos de prisão em
flagrante, totalizando 26 policiais militares presos e autuados com base
no Art. 244 do Código Penal Militar (extorsão mediante sequestro).
4) É leviano atribuir à corporação, portanto, "leniência com a banda
podre". A corporação preserva informações que possam prejudicar
investigações.
5) Os jornalistas de VEJA têm, no sistema democrático, o direito de
terem as fontes que quiserem. Ao mesmo tempo, a PM tem o direito de não
atender jornalistas que tenham fontes com interesses escusos –entre
estes, o de desconstruir o trabalho correicional da corporação.
6) A PM não deixará de atender Veja, pois não segue o comportamento de
determinados jornalistas, ou seja, não generaliza. Seguramente a grande
maioria dos 45 mil policiais que trabalham incessantemente para melhorar
o Rio de Janeiro têm o mesmo direito de se sentirem ofendidos com a
expressão "os bandidos de farda" quanto teriam os jornalistas de VEJA se
fossem acusados de ligação com fontes de interesses escusos.
7) A obsessão e determinação do jornalista em atacar a PM chega até a
ferir o bom senso - como no trecho da reportagem em que manifesta a
opinião de que "nos tempos do tráfico armado havia mais resistência".
A vontade de ser destrutivo com a PM é tão grande que o jornalista chega
a manifestar preferência pelos tempos em que o tráfico de drogas
oprimia milhares de cidadãos pobres do Rio de Janeiro.
Blog do Lomeu
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