quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Polícia política


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Uma polícia política é um corpo de polícia que serve a interesses de poder político, seja de um governo, de um partido político, de uma guerrilha ou um grupo paramilitar ou terrorista, ou qualquer outra instituição que busque manter uma situação de dominação ou alcançá-la. Diferentemente da polícia convencional, a polícia política não combate tanto criminosos no sentido estrito, mas dissidentes e oposicionistas que são considerados "inimigos" do grupo no poder.
Polícias políticas muitas vezes podem operar para promover e reforçar um Estado policial, por meio da repressão política.
A imensa maioria dos estados democráticos não se utiliza de polícias políticas (o que em muitos países é considerado um crime e um desvio de função policial), mas comumente emprega polícias secretas, o que é um conceito distinto.
Tampouco se devem confundir com polícias políticas os organismos como a KGB e a CIA, que são essencialmente serviços nacionais de inteligência e espionagem, embora as funções às vezes sejam incorretamente imiscuídas.

Repressão política

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




Repressão é o ato de reprimir, conter, deter, impedir e punir um indivíduo, um objeto, uma idéia ou um desejo.
Em Política, a repressão é um tipo de ação pública, geralmente (mas nem sempre) tomado por parte do Estado para conter e calar manifestações de oposição, subversão e dissidência ao regime estabelecido. A repressão política é típica de regimes de força como o autoritarismo, o absolutismo, as ditaduras militares e o totalitarismo.
Em Segurança pública, a repressão é uma estratégia central para contenção e prevenção de crimes, principalmente no caso do crime organizado. Em geral, ações bem-sucedidas de repressão costumam ser acompanhadas por eficiente trabalho de inteligência.
A Inquisição promovida pela Igreja Católica entre os séculos XV e XVIII foi uma forma organizada e ampla de repressão política e religiosa.

Métodos

Repressão da polícia a um movimento social.
Métodos de repressão política incluem freqüentemente práticas violentas como a tortura, o espancamento e execuções da pena de morte. Outros métodos mais brandos são a censura, a prisão e o toque de recolher, além de tiros com balas de borracha e bombas de efeito moral, como as de gás lacrimogêneo.
A repressão política é utilizada em regimes democráticos dentro de determinados limites impostos pelo estado de direito, como uma Constituição. Estes limites podem estabelecer, por exemplo, que ações de repressão por parte do Estado só sejam aceitáveis em caso de risco à ordem pública, caos social, ameaças à segurança nacional ou à integridade territorial, ou ainda exceções como lei marcial. Segundo a ciência política e a sociologia, nestes casos, o uso da força é legitimado pelo fato de o Estado deter o monopólio da violência (ou seja, só ele pode cometer atos violentos; todos os demais são ilegais ou ilegítimos).
Já em ditaduras e regimes de força, a repressão pode variar desde o status de recurso generalizado e virtualmente ilimitado (ainda que tecnicamente clandestino) até a forma institucionalizada, como era o caso do Brasil sob o AI-5 ou da África do Sul sob o apartheid.

Métodos de repressão política

Repressão civil

A repressão civil é também efetuada por agentes privados, como efetivos de segurança particular nas empresas, ou milícias (no Brasil, jagunços) a serviço de chefes oligárquicos locais. A prática é comum dentro do coronelismo. Durante a era colonial, estas milícias particulares (principalmente em fazendas de grande extensão) também ajudaram a garantir as fronteiras da ocupação portuguesa, já que não havia exército permanente.

Ligações externas

Ver também

 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Repress%C3%A3o_pol%C3%ADtica

Nenhum comentário: