GOVERNADOR VALADARES – Se a população não mudar o comportamento com
relação ao meio ambiente, Governador Valadares entrará em processo de
desertificação. O alerta é do pesquisador Alexandre Sylvio, que prevê
dias cada vez mais quentes na cidade. “Quando falamos em deserto, não é
aquele de areia, mas sim de clima árido, pouca chuva, muito sol, muito
calor e pouca umidade relativa do ar”, explicou.
Segundo Sylvio, os eventos climáticos na região têm se mostrado cada vez mais marcantes com as alterações promovidas pelo ser humano.
O último grande evento foram as cianobactérias, que comprometeram a qualidade das águas do rio Doce no ano passado. A região já teve alterado parte do ciclo hidrológico devido, principalmente, o desmatamento de mais de 95% da vegetação original.
A implantação de pastagens, o manejo errado dos animais e a monocultura do eucalipto aceleram diversos processos de degradação, dentre eles a erosão dos solos, que assoreia o rio Doce.
Isso aumenta a frequência das enchentes e leva nutrientes minerais para a água, o que estimula o crescimento das cianobactérias que produzem toxinas hepatotóxicas e neurotóxicas que comprometem a saúde do homem, segundo Sylvio.
Dados climatológicos de 30 anos (1975-2004) mostram que as alterações climáticas são uma realidade na microrregião. “Os gráficos mostram, por meio de ajustes de modelos matemáticos, que as temperaturas da região apresentam tendência de elevação, tanto a máxima quanto a mínima, indicando que a região está cada vez mais quente”. Sem cuidado ambiental, Valadares poderá ter clima de deserto.
Segundo Sylvio, os eventos climáticos na região têm se mostrado cada vez mais marcantes com as alterações promovidas pelo ser humano.
O último grande evento foram as cianobactérias, que comprometeram a qualidade das águas do rio Doce no ano passado. A região já teve alterado parte do ciclo hidrológico devido, principalmente, o desmatamento de mais de 95% da vegetação original.
A implantação de pastagens, o manejo errado dos animais e a monocultura do eucalipto aceleram diversos processos de degradação, dentre eles a erosão dos solos, que assoreia o rio Doce.
Isso aumenta a frequência das enchentes e leva nutrientes minerais para a água, o que estimula o crescimento das cianobactérias que produzem toxinas hepatotóxicas e neurotóxicas que comprometem a saúde do homem, segundo Sylvio.
Dados climatológicos de 30 anos (1975-2004) mostram que as alterações climáticas são uma realidade na microrregião. “Os gráficos mostram, por meio de ajustes de modelos matemáticos, que as temperaturas da região apresentam tendência de elevação, tanto a máxima quanto a mínima, indicando que a região está cada vez mais quente”. Sem cuidado ambiental, Valadares poderá ter clima de deserto.
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