Escapada caliente »
Mais de 70% dos homens preferem ter uma
aventura com uma latina. Site enfrenta críticas de grupos religiosos e
também de profissionais do sexo
AFP - Agence France-Presse
Publicação: 30/11/2012 11:25 Atualização: 30/11/2012 15:05
AFP - Agence France-Presse
Publicação: 30/11/2012 11:25 Atualização: 30/11/2012 15:05
Site convida: "a vida é curta. curta um caso". A empresa, fundada em 2002 no Canadá, diz ter 13 milhões de membros em 17 países |
As
latinas são as mulheres com as quais os homens americanos mais
fantasiam quando querem dar uma escapada, afirma o site de encontros
on-line AshleyMadison.com,
especializado em adultério. A empresa, fundada em 2002 no Canadá, diz
ter 13 milhões de membros em 17 países. Na América Latina, ela conta com
1,3 milhão de adúlteros.
De acordo com uma pesquisa feita
entre 3.000 usuários americanos, 71% dos homens adúlteros preferem ter
uma aventura com uma latina, contra 15% que elegeram "pecar" com uma
branca, 9% com uma asiática e 5% com uma negra, explicou a empresa. Os
homens também preferem mulheres com pele mais bronzeada, cabelo escuro e
corpo voluptuoso.
"É como se em cada pergunta da pesquisa, os
homens respondessem Sofia!", brincou David Benoliel, vice-presidente da
AshleyMadison.com para a América Latina. Ele se refere a Sofia Vergara, a
curvilínea ex-modelo colombiana que interpreta uma latina temperamental
na série de televisão "Modern Family" - ganhadora do Emmy de melhor
comédia pelo terceiro ano consecutivo -, e que parece ser a mulher ideal
das fantasias sexuais dos homens americanos.
Benoliel especula que esta preferência, ao menos entre os usuários do site, se deve ao interesse humano pelo exótico. Porém, ao mesmo tempo, "as latinas são americanas", explicou. "Eles convivem com muitas latinas, mas acabam vendo-as como algo exótico, embora conhecido. É algo que está ao alcance".
Benoliel especula que esta preferência, ao menos entre os usuários do site, se deve ao interesse humano pelo exótico. Porém, ao mesmo tempo, "as latinas são americanas", explicou. "Eles convivem com muitas latinas, mas acabam vendo-as como algo exótico, embora conhecido. É algo que está ao alcance".
As mulheres americanas não parecem ser tão
exigentes: se conformam com um amante "limpo e que as trate bem",
informou o executivo. "Não inventamos a infidelidade", completou.
O
site vem recebendo diversas críticas. Fóruns de discussão on-line se
enchem de comentários de homens desapontados que gastaram dinheiro com
chats improdutivos, enquanto que no Facebook grupos propõem boicotar o
site por completo. No ano passado, a emissora de televisão FOX negou um
pedido da AshleyMadison.com para transmitir um comercial durante o Super
Bowl, maior evento esportivo do país e cujo espaço publicitário custa
cerca de 3,5 milhões de dólares por minuto, de acordo com o canal
esportivo ESPN.
Segundo o site, a atriz Sofia Vergara, sucesso na TV, inspira os americanos nessa preferência |
O
site também é criticado por grupos religiosos e até prostitutas. Uma
blogueira que se define como "ex-prostituta" afirma que o site
AshelyMadison.com é perigoso para os homens casados porque eles acabam
se envolvendo com "amadoras".
"Uma prostituta profissional não
quer nada além do dinheiro, se preocupa com a proteção da identidade e
não bota os casamentos dos clientes em risco", explicou Maggie McNeill
no blog "A Cortesã Honesta".
Por sua vez, o Jewish Journal, diário judeu da Califórnia, publicou no ano passado que AshleyMadison.com é "o site mais nojento de todos". A empresa não se diz responsável pela existência da infidelidade e assegura que, diferente do que pode parecer à primeira vista, seu serviço protege a instituição familiar.
"Não inventamos a infidelidade", disse Benoliel. "Somos contra o divórcio porque quando uma família se quebra, a sociedade se fere. E, para muita gente, o divórcio não é uma opção. Tem muito gente que não quer perder tudo", conclui.
Por sua vez, o Jewish Journal, diário judeu da Califórnia, publicou no ano passado que AshleyMadison.com é "o site mais nojento de todos". A empresa não se diz responsável pela existência da infidelidade e assegura que, diferente do que pode parecer à primeira vista, seu serviço protege a instituição familiar.
"Não inventamos a infidelidade", disse Benoliel. "Somos contra o divórcio porque quando uma família se quebra, a sociedade se fere. E, para muita gente, o divórcio não é uma opção. Tem muito gente que não quer perder tudo", conclui.
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