O mineiro é o primeiro ministro negro a
tomar posse na presidência da Corte e o relator do processo com o maior
número de páginas da história do Tribunal, a Ação Penal 470, conhecida
como mensalão
Marcelo Ernesto - Estado de Minas
Publicação: 22/11/2012 17:31 Atualização: 22/11/2012 17:59
Marcelo Ernesto - Estado de Minas
Publicação: 22/11/2012 17:31 Atualização: 22/11/2012 17:59
O novo presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF) ministro Joaquim Barbosa, destacou em seu discurso de posse a
necessidade de igualdade de direitos entre todos os cidadãos. “Preciso
ter a honestidade intelectual de dizer que há um grande déficit de
Justiça entre nós. Nem todos os brasileiros são tratados iguais”, disse e
completou: “Justiça é indissociável de igualdade”. Barbosa também
destacou o papel do juiz e afirmou que cabe aos magistrados estarem
inseridos nos anseios da sociedade atual. “O juiz é um produto do seu
meio e do seu tempo [...] Pertence ao passado à figura do juiz que se
mantém distante, alheio aos anseios da sociedade da qual ele está
inserido”, afirmou.
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Joaquim Barbosa também defendeu que o juiz
deve ter independência e que o judiciário deve ser mais direto e “sem
fírulas”. Para ele, a sociedade e o próprio juiz devem cuidar para que
ás más influências sejam afastadas dos magistrados, para que isso não
comprometam sua independência e minar sua carreira. Sobre o STF, Barbosa
afirmou que nos últimos anos a Corte tem assumido um papel cada vez
mais relevante de resolução de situações que afetam o país. “Nesta casa
são cada vez mais discutidas as questões mais centrais da vida do
brasileiro. E isso é muito bom. E isso é muito positivo”, analisou.
Sobre as instituições brasileiras, Barbosa afirmou que atualmente o Brasil serve de referência internacional. “Hoje pode se dizer que temos instituições sólidas, submetidas cada vez mais ao escrutínio da sociedade, de organizações e da sociedade internacional”, disse.
Para finalizar sua fala, o ministro agradeceu a presença dos amigos, familiares, do filho e da mãe, Benedita Barbosa, a quem apresentou como “querida mãe”.
Aos 58 anos de idade, o ministro Joaquim Barbosa chega ao mais elevado posto da Justiça Brasileira para ser o 55º presidente da Suprema Corte desde o Império e o 44º a partir da proclamação da República. Natural de Paracatu e nono mineiro na Presidência do STF, Joaquim Barbosa é o primeiro ministro negro a tomar posse na presidência da Corte e o relator do processo com o maior número de páginas da história do Tribunal – a Ação Penal (AP) 470, iniciada com 40 réus e autos com mais de 50 mil páginas.
Sobre as instituições brasileiras, Barbosa afirmou que atualmente o Brasil serve de referência internacional. “Hoje pode se dizer que temos instituições sólidas, submetidas cada vez mais ao escrutínio da sociedade, de organizações e da sociedade internacional”, disse.
Para finalizar sua fala, o ministro agradeceu a presença dos amigos, familiares, do filho e da mãe, Benedita Barbosa, a quem apresentou como “querida mãe”.
Aos 58 anos de idade, o ministro Joaquim Barbosa chega ao mais elevado posto da Justiça Brasileira para ser o 55º presidente da Suprema Corte desde o Império e o 44º a partir da proclamação da República. Natural de Paracatu e nono mineiro na Presidência do STF, Joaquim Barbosa é o primeiro ministro negro a tomar posse na presidência da Corte e o relator do processo com o maior número de páginas da história do Tribunal – a Ação Penal (AP) 470, iniciada com 40 réus e autos com mais de 50 mil páginas.
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