Jornal da Alterosa 2ª Edição
16 de janeiro de 2013 - O
cerco está se fechando para os agentes penitenciários do estado que
mudam de lado e viram comparsas de criminosos. Em 2012, 198 foram
demitidos. Só neste ano ano, em menos de uma semana, três agentes
penitenciários foram flagrados facilitando a entrada de drogas e
celulares em presídios. No início da semana, um deles - que trabalhava
no Presídio de Lagoa Santa - foi preso por tráfico de drogas. Ele fazia a
escolta de detentos na hora da prisão. O profissional, contratado em
2006, é suspeito de entregar drogas nas celas.
Na semana passada, outro foi preso porque supostamente facilitava a entrada de celulares no Ceresp Betim. No mesmo dia, um agente da Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, tentou entrar com celulares e maconha na unidade. Os próprios colegas de trabalho denunciaram o funcionário corrupto. O subsecretário de administração penitenciária, Murilo Andrade de Oliveira, afirma que estão intensificando o trabalho no setor inteligência para coibir a ilicitude dos funcionários públicos. Em Minas, são 16 mil profissionais trabalhando em vários presídios do Estado. Eles fazem a guarda e escolta de detentos. Desse total, 12 mil são contratados. Há previsão de um concurso público com 3.400 vagas. O agente penitenciário flagrado numa atividade ilegal, além de preso, responde a processo administrativo. Ele perde o contrato e em caso de ser concursado, é exonerado do cargo. Para evitar novos casos, a Subsecretaria de Administração Prisional vai tornar mais rígido o processo de investigação da vida do agente. Funcionários da segurança pública envolvidos em crimes não são raros, fato que deixa a população assustada.
veja o video http://www.alterosa.com.br/html/noticia_interna,id_sessao=9&id_noticia=96651/noticia_interna.shtml
FONTE: http://aspmg10.blogspot.com.br/2013/01/jornal-da-alterosa-2-edicao-cerco-se.html#.UPfWCWdu4X4
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