quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Gilvan ratifica que clássico de abertura do Mineirão terá torcida apenas do Cruzeiro

Duelo com o rival Atlético, em de fevereiro, marca retorno do Gigante da Pampulha

Gustavo Andrade - Superesportes
Divulgação Secopa
Clássico em 3 de fevereiro, pelo Estadual, marca reabertura do Mineirão após 2 anos e meio

Mandante do clássico que marcará a reabertura do Mineirão, o Cruzeiro confirma que a partida será disputada apenas com torcedores cruzeirenses. O presidente Gilvan de Pinho Tavares demonstra pessimismo quanto à possibilidade de o principal duelo do futebol mineiro voltar a ter torcidas dos dois clubes, como acontecia até o primeiro semestre de 2010.

“Vai ser torcida única. O outro clube já definiu que vai jogar no Independência. Então, no Independência, a polícia não deixa que sejam duas torcidas. Não é justo que no jogo do adversário seja torcida única e o nosso seja torcida dividida”, afirmou Gilvan de Pinho Tavares, em entrevista exclusiva ao Superesportes.

Gilvan de Pinho Tavares não acredita na possibilidade de qualquer mudança para o clássico de 3 de fevereiro, válido pela primeira rodada do Campeonato Mineiro. “Não acredito que vá mudar. Já autorizei o nosso pessoal da área a fixar o preço dos ingressos”, disse.

“O Atlético, no dia que tiver o mando de campo, joga do jeito que quiser. No dia do nosso mando de campo, quem manda somos nós. O próprio presidente do Atlético já definiu que é assim e será sempre assim. O mandante é que manda”, complementou o presidente cruzeirense.

Em dezembro, o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, afirmou que a definição sobre a presença de torcida única no clássico de reabertura do Mineirão cabe apenas ao Cruzeiro. "Essa história é a seguinte: o futebol é algo muito engraçado porque o mando do clássico é do Cruzeiro. Nós temos um clássico marcado para o primeiro semestre, que é Cruzeiro e Atlético. O Cruzeiro decide o que vai fazer com o clássico, ele é o dono do espetáculo. Se o Cruzeiro está abrindo mão de ser o dono do espetáculo para dar esse direito a alguém, é coisa que o Atlético não faz”, disse Kalil, em entrevista à TV Horizonte.

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