15/01/2013 06:52 - Atualizado em 15/01/2013 06:52
Enquanto vereadores em Minas Gerais travam disputa para conseguir
abrigar gabinetes parlamentares, na cidade de Bandeira, no Vale do
Jequitinhonha, é o atual prefeito que enfrenta impasse semelhante.
Antônio Rodrigues (PRB) assumiu o cargo, há 15 dias, tendo que dividir o
prédio da prefeitura com os Correios. Para ele despachar, restou apenas
uma sala, localizada nos fundos da sede administrativa.
“A gestão anterior alugou 50% do espaço físico do prédio, alegando que
não havia lugar para os Correios. Agora, temos até seis funcionários da
prefeitura trabalhando em uma mesma sala”, conta Rodrigues.
Conforme publicado pelo Hoje em Dia, na edição de
segunda-feira (14), a ampliação do número de vereadores eleitos em Santa
Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Congonhas, na
Região Central de Minas, e no Triângulo Mineiro, por exemplo, vai
implicar na utilização de novos prédios, que serão custeados pagos pela
população.
Em Bandeira, além do problema com o espaço, as despesas de água e de
luz dos funcionários dos Correios também serão arcadas pela prefeitura,
segundo Rodrigues. “A prefeitura chegou até mesmo a ceder servidores
para acelerar a entrega de cartas na cidade, quando o contrato com os
Correios venceu, mas não podemos manter isso por mais de quinze dias”,
acrescentou o prefeito.
Na sede, estão instalados, além do gabinete do prefeito, as secretarias
de finanças, de administração e o setor de tributos. Como a equipe de
governo do ex-prefeito Pedro Carlos Santos (PDT) não passou, até o
momento, as contas do exercício de 2012 para o atual chefe do Executivo,
Rodrigues afirma que não sabe nem mesmo dimensionar quanto deverá ser
pago para manter outras repartições da prefeitura em prédios alugados.
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Um comentário:
Foi de mais essa
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