FREDERICO HAIKAL
Reunião
Autoridades e presidentes dos clubes bateram o martelo a favor do torcedor

Enfim, um acordo. Foi preciso a intervenção do Governo de Minas Gerais para Cruzeiro e Atlético entrarem em concenso sobre o impasse relacionado ao clássico do dia 3 de fevereiro. Nesta terça-feira (15), depois de reunião na Cidade Administrativa, ficou acordado que a partida que marcará a reabertura do Mineirão, após quase dois anos e meio de fechamento para reformas, será realizada com as duas torcidas.
Para este clássico especificamente, a carga de ingressos será dividida pela metade para as duas torcidas. Porém, o Cruzeiro, mandante do duelo, ficará com a totalidade da renda e a responsabilidade pelos encargos. A boa notícia ficou por conta do chefe do Estado Maior da Polícia Militar, coronel Divino Pereira, que assegurou a segurança de cruzeirenses e atleticanos nas partidas, garantindo que os próximos embates entre os rivais serão disputados com as duas torcidas, independentemente do estádio.
O compromisso da presença das duas torcidas foi assegurado pelos presidentes do Atlético, Alexandre Kalil, e do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares. Na reunião que selou o acordo, estiveram presentes ainda o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia,  o secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz, o presidente da Federação Mineira de Futebol, Paulo Schettino, Tiago Lacerda, secretário da Secopa, e Ricardo Barra, presidente do consórcio Minas Arena, que administra o Mineirão.