17/05/2013 08:21 - Atualizado em 17/05/2013 08:21
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Você já parou para refletir na sua vida
sem a internet? Muitos de pronto devem pensar nas redes sociais, mas
olhe um pouco ao redor e identifique outros pontos que a rede
proporciona mais agilidade e funcionalidade em suas atividades. Nosso
dia a dia está cada vez mais marcado por essa tecnologia que há seis
anos ganhou espaço no calendário anual.
Nesta sexta-feira, 17 de maio, o mundo celebra o Dia Internacional da
Internet, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em
2006. Com uso para fins militares, a rede surgiu durante o período da
Guerra Fria e se popularizou como instrumento de trabalho, estudo e lazer com o passar dos anos.
Uma pesquisa foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), nesta quinta-feira, sobre os crescentes números de
acesso à rede mundial de computadores no Brasil. Em seis anos o número
de internautas
no país mais que dobrou com um crescimento de 45,8 milhões de usuários,
chegando a um total de 77,7 milhões de pessoas com acesso à internet no
ano de 2011.
Para o especialista em Tecnologia e diretor da Ledcorp, José Lúcio
Balbi, esses números se explicam pela redução do custo dos equipamentos e
pela ampliação técnica. "Tanto o aparelho de celular,
no caso os smartphones que contam como internet móvel, quanto outros
equipamentos tradicionais para acesso à rede - como notebooks,
computadores e tablets - estão com preços mais acessíveis. E também o
aumento da malha de infovia, que é o acesso à internet por cabo e rede
sem fio."
Os percentuais de internautas por faixa de renda, especialmente nas
mais baixas, salienta essa ideia de custo, além da facilidade de crédito
apresentada pelo especialista. De acordo com os dados disponibilizados
pelo IBGE no grupo que engloba indivíduos sem renda e com renda de até
um quarto de salário mínimo, o percentual de pessoas que acessaram a
internet aumentou de 3,8%, em 2005, para 21,4% em 2011, por exemplo. E,
além disso, a internet está deixando de ser acessada exclusivamente no
posto de trabalho, conforme análise. Em 2011, das 77,7 milhões de
pessoas que utilizaram a internet, 60,1% trabalhavam e 39,9% não.
O sucesso do incentivo à inclusão digital trabalhado nos últimos anos
pode também ser identificado no resultado em classe de estudo. O número
de alunos da rede pública de ensino que acessam a internet subiu de 24%,
em 2005, para 65,8%, em 2011. O percentual ainda é menor entre os
alunos de escolas privadas no mesmo período, que passou de 82% para
96,2%, mas ainda assim foi crescente.
O levantamento feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) revelou que os maiores percentuais de acesso foram
verificados no Distrito Federal, (71,1%), São Paulo (59,5%) e Rio de
Janeiro (54,4%) e os menores foram no Maranhão (24,1%), Piauí (24,2%) e
Pará (30,7%). Minas Gerais ficou em 12º lugar com um valor percentual de 43,6% da população que utilizaram a internet no período de avaliação.
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