21/05/2013 06:45 - Atualizado em 21/05/2013 06:45
Flávio Tavares/Hoje em Dia
O cartão de crédito é aceito por 97,7% dos estabelecimentos
A diminuição dos prazos de pagamento no comércio reduziu o parcelamento
das compras acima de seis vezes por meio do cartão de crédito em abril,
segundo pesquisa Balanço do Crédito do Comércio Varejista de Belo
Horizonte, realizada pela Federação do Comércio do Estado de Minas
Gerais (Fecomércio-MG).
Em março, de acordo com o levantamento, estender o pagamento para além de um semestre com o dinheiro de plástico representou 91,7% das vendas parceladas, contra 87,5% no mês passado.
O cartão de crédito é aceito por 97,7% dos estabelecimentos. Lojistas afirmam que a não aceitação do cartão afeta a imagem da loja junto ao público.
“Devido à praticidade e até mesmo por questões de segurança, sempre opto pelo cartão”, afirma o especialista em marketing Felipe Dias. A escolha do consumidor é comum a muitos outros. Apenas 30% da população paga à vista, enquanto 70% opta pelo pagamento a prazo. Como os lojistas recebem o pagamento das operadoras de cartão até 31 dias após à compra, o crédito é contabilizado como venda a prazo.
Apesar da preferência do consumidor pelo cartão, o economista Wanderley Ramalho alerta para os perigos da utilização desenfreada do meio de pagamento. “O conceito de juros ainda não faz parte do dia a dia do brasileiro, como é o caso da inflação. Por isso, as pessoas não contabilizam quanto custa parcelar”, afirma.
E o custo é alto. Com juros que se aproximam dos 13% ao mês, quem fica inadimplente com o cartão vê sua dívida quadruplicar a cada ano. Ou seja, R$ 1 mil se transformam em R$ 4 mil em um ano, R$ 16 mil em dois anos e R$ 64 mil em três anos. “Em três anos, uma dívida de R$ 1 mil vira um carro de luxo”, diz Ramalho.
Em março, de acordo com o levantamento, estender o pagamento para além de um semestre com o dinheiro de plástico representou 91,7% das vendas parceladas, contra 87,5% no mês passado.
O cartão de crédito é aceito por 97,7% dos estabelecimentos. Lojistas afirmam que a não aceitação do cartão afeta a imagem da loja junto ao público.
“Devido à praticidade e até mesmo por questões de segurança, sempre opto pelo cartão”, afirma o especialista em marketing Felipe Dias. A escolha do consumidor é comum a muitos outros. Apenas 30% da população paga à vista, enquanto 70% opta pelo pagamento a prazo. Como os lojistas recebem o pagamento das operadoras de cartão até 31 dias após à compra, o crédito é contabilizado como venda a prazo.
Apesar da preferência do consumidor pelo cartão, o economista Wanderley Ramalho alerta para os perigos da utilização desenfreada do meio de pagamento. “O conceito de juros ainda não faz parte do dia a dia do brasileiro, como é o caso da inflação. Por isso, as pessoas não contabilizam quanto custa parcelar”, afirma.
E o custo é alto. Com juros que se aproximam dos 13% ao mês, quem fica inadimplente com o cartão vê sua dívida quadruplicar a cada ano. Ou seja, R$ 1 mil se transformam em R$ 4 mil em um ano, R$ 16 mil em dois anos e R$ 64 mil em três anos. “Em três anos, uma dívida de R$ 1 mil vira um carro de luxo”, diz Ramalho.
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