segunda-feira, 13 de maio de 2013

Em sentença, juiz recomenda que homem que tinha duas amantes "tome juízo"

13/5/2013 às 11h50

Magistrado ainda disse que ele se sentia "mais desejado que brigadeiro em festa de criança"

Do R7 MG
Uma briga entre duas mulheres por causa de um namorado terminou em caso de Justiça em Divinópolis, na região Central de Minas Gerais. Ao fim do processo, a autora foi condenada a indenizar a vítima por danos morais. Mas o que chamou atenção foi a forma como a sentença foi proferida pelo juiz Carlos Roberto Loiola.
Na decisão, de março deste ano, o magistrado explica que a ação envolveu “sujeito do desejo ardente das duas mulheres que afirma em juízo ser solteiro, amante das duas, mas que não pretende compromisso sério com nenhuma delas e que saiu de fininho quando a baixaria começou, pois não queria rolo para o seu lado”. “Tempos modernos”, ressalta o juiz.

Durante o julgamento, houve mais confusão envolvendo as duas, que já tinham se envolvido em uma briga com “surra, puxão de cabelo, unhada e tudo o mais que a gente imagina de briga de mulher briguenta”, o que foi o motivo para o processo.
Segundo o juiz, ao se ver sendo disputado pelas duas até no plenário, o homem “se sentiu mesmo o rei da cocada, mais desejado que bombom brigadeiro em festa de criança”.
Antes de finalizar a sentença, que terminou com uma das amantes condenada a pagar R$ 3.000 à outra devido às agressões, o magistrado ainda deixou um recado ao “rei da cocada”.
“Caso ele tome conhecimento da sentença, recomendo que ele tome juízo. Quando estiver na casa de uma e a outra ligar para ele, ao invés de falar a verdade, recomendo que ele diga que está na pescaria com os amigos. Evita briga, litígio, quiprocó e não tem importância nenhuma. Não é crime”.

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