Por Bruna Rasmussen
Por trás de cada grande corporação ou dos muros do governo existe um segredo, um esquema super avançado para espionar e influenciar a sua vida. Tudo o que você enxerga é uma mera máscara escondendo o real funcionamento das coisas e a mais pura verdade está reservada para o alto escalão da CIA e para a máfia italiana: você, reles mortal, jamais saberá o que há por trás daquilo que você enxerga. Se o mundo não é assim, pelo menos há quem goste de acreditar na ideia.
As famosas teorias da conspiração não fazem parte apenas das rodas de lunáticos, mas invadiram a internet
e têm ganhado força em redes sociais e fóruns de discussão. A
tecnologia e a ciência, por serem vastos campos a serem descobertos,
frequentemente são alvos dessas histórias – reais ou mirabolantes – e
rendem muitas dúvidas por aí. Afinal, quem garante que você não está
sendo monitorado por meio da sua própria webcam enquanto lê esta
matéria?
Confira 5 teorias da conspiração que vão deixar você com a pulga atrás da orelha:
O Conficker foi criado pelo governo chinês
Já pensou em um vírus de computador que ataca o sistema Windows via internet, entrada USB
ou rede sem que você precise clicar em nem um botão suspeito? Detectado
pela primeira vez em novembro de 2008, o Conficker foi um dos malwares
mais poderosos dos últimos tempos, responsável pela criação da maior
botnet já registrada: estima-se que mais de 10 milhões de computadores
tenham sido infectados.
Contudo,
se o seu teclado estivesse configurado no idioma ucraniano, o vírus não
era ativado, o que levou os especialistas a acreditarem que o Conficker
era europeu. Entretanto, uma análise realizada pela BKIS,
desenvolvedora do antivírus BKAV, revelou
que o Conficker trazia consigo um raiz semelhante à do Nimda, um vírus
criado na China que comprometeu a rede de e-mails em 2001. Assim,
surgiram suspeitas de que o Conficker fosse, de fato, chinês.
Na mesma época em que a empresa descobriu a possível origem chinesa do vírus, fontes revelaram que atividades hackers
poderiam estar ligadas ao governo chinês, que estaria utilizando de
espiões virtuais para investigar ativistas tibetanos e roubar documentos
de governos de todo o mundo. Pesquisadores canadenses afirmaram ter
descoberto uma rede chamada GhostNet, que teria se apropriado de
informações governamentais de mais de 103 países. A partir disso,
surgiram especulações maiores, indicando a participação do próprio governo chinês no desenvolvimento do Conficker, com o objetivo de mostrar sua força na internet. Até hoje, contudo, nada disso pôde ser comprovado.
Mensagens subliminares com Wingdings
Fonte: Reprodução/Business Insider
Você
se lembra das fontes Wingdings, que em vez de letras traziam símbolos
dos mais diversos tipos? Experimente digitar “Q33NYC” com uma delas e
veja em sua tela o mesmo que aconteceu em 11 de setembro, em Nova York –
exato, um avião se chocando com um prédio. Há quem afirme que isso é
apenas uma coincidência, mas Wingdings traz símbolos curiosos e parece
ter previsto uma das maiores tragédias dos Estados Unidos.
Chegada do homem à Lua é uma farsa?
Em
20 de julho de 1969, Neil Armstrong dava o primeiro passo na superfície
do satélite natural da Terra. Esta foi a primeira vez que um homem
colocou o pé na Lua. Certo? Há quem diga que esta foi, na verdade, a
maior fraude do século e que a Apollo 11 sequer foi lançada. Para
respaldar essa teoria da conspiração, há dezenas de supostas falhas
apontadas, como a bandeira tremulando em um ambiente onde não há vento, a
ausência de estrelas no espaço e a forma como o módulo lunar pousa na
superfície, sem deixar marcas na areia. Da mesma maneira que os
argumentos de acusação são coerentes, a defesa também se mostra sólida e
conta com diversos aspectos científicos para defender o sucesso da
missão.
Fonte: Reprodução/NASA
A
bandeira ondulando, por exemplo, aparece tremida devido à vibração que
acontece no mastro de alumínio assim que um dos astronautas o fixa no
solo. A falta de estrelas, por sua vez, pode ser explicada pelo fato de
que o pouso da Apollo 11 aconteceu durante o período da manhã, em que o
sol brilhava forte. Assim, as câmeras não conseguiram registrar detalhes
além dessa fonte de luz. O módulo lunar, por fim, pesa cerca de 17
toneladas e, de fato, não teria deixado marcas na areia. O motivo? A
camada de areia na Lua é tão fina que o módulo pousou, na verdade, em
rocha.
A chegada do homem à Lua é uma das mais
conhecidas teorias da conspiração de todos os tempos e não faltam
argumentos, de ambos os lados, sobre a situação. Mesmo com toda a
desconfiança e a possível encenação criada pelo governo norte-americano
na época, os fatos científicos ainda parecem ser mais coerentes do que
os argumentos contrários. Mesmo assim, a verdade é uma incógnita e
provavelmente só será revelada quando um grupo de astronautas resolver
voltar até lá para conferir se ainda há alguma marca do contato passado
nas rochas lunares. Qual é a sua aposta?
O Facebook é uma armadilha da CIA
Existe uma teoria de que parte do dinheiro usado na criação do Facebook, a maior rede social do mundo, tenha vindo da DARPA,
a agência norte-americana responsável por projetos de defesa e
tecnologia. Com o objetivo de reunir a maior quantidade de informação
possível sobre as pessoas, o Facebook seria uma forma de permitir que
elas fizessem isso deliberadamente. Assim, a teoria defende que a CIA está criando um banco de dados
imenso em que é possível ter acesso a informações sobre a vida de
qualquer cidadão do mundo – isso inclui viagens, compras, registros
médicos e, teoricamente, até o que você reclama no Facebook.
A verdade é que o dinheiro da DARPA
não chegou perto do Facebook, mas de uma agência de publicidade chamada
Visible Measures, que coleta informações sobre redes sociais em geral.
IBM trapaceou contra Gary Kasparov no xadrez
Na histórica partida de xadrez entre o incrível enxadrista Gary Kasparov e a máquina Deep Blue, da IBM, as coisas podem não ter sido tão corretas quanto aparentam. Segundo uma teoria, a IBM teria trapaceado a partida para conseguir mais publicidade gratuita com sua máquina superpoderosa.
Fonte: Reprodução/IBM
Entre
os indícios que suportam essa hipótese estão o fato de que Kasparov não
acreditava que determinados movimentos pudessem ter sido calculados
pela máquina, além de que a IBM se recusou, em um primeiro momento, a
fornecer o log com as informações da partida. Outro ponto que deve ser
mencionado é que aposentar o Deep Blue logo após o jogo é uma ação
bastante suspeita por parte da IBM, que não só entrou para a história como conseguiu, na época, muita propaganda gratuita.
E então, o que você acha? Quão duvidáveis são essas histórias?
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