domingo, 23 de junho de 2013

Após vandalismo, PM Mineira anuncia "Tolerãncia Zero"

foto de Renata Pimenta.
Carlos Eduardo Cherem
Do UOL, em Belo Horizonte.22.jun.2013- Manifestantes depredam patrimônio público e privado após confronto com policiais militares em Belo Horizonte, neste sábado, nas proximidades do estádio Mineirão. Uma fogueira foi feita com objetos tirados das lojas Mariela Guimarães/O Tempo/Estadão ConteúdoPM (Polícia Militar) de Minas Gerais anunciou neste sábado (22), logo após osdistúrbios ao redor do estádio do Mineirão, quando cerca de 60 mil pessoas tentaram furar a barreira de dois quilômetros (limite imposto pela Fifa) até o local, que não haverá mais tolerância com distúrbios em Belo Horizonte. "Acabou a ação reativa que a PM estava mantendo até agora. Vamos adotar a tolerância zero nos protestos", afirmou o tenente coronel Luiz Alberto. Pelo menos 22 pessoas foram detidas.

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O confronto começou depois que, mais uma vez, parte dos manifestantes tentou furar o bloqueio policial e ainda jogou pedras contra os policiais. Com a agressão, 27 pessoas ficaram feridas (20 manifestantes e sete policiais). Quatro feridos foram encaminhados a hospitais e têm quadro grave. Dois deles caíram do viaduto José Alencar, na confluência das avenidas Antônio Carlos e Antônio Abrahão Caram.

Os protestos contra a PEC 37 que, junto com os gastos com a Copa das Confederações e do Mundo, foram o mote dos atos nas principais capitais, foi ignorada pelos ativistas mineiros.
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Internautas registram protestos motivados por aumento das tarifas do transporte; veja fotos200 fotos1 / 200
21.jun.2013 - As ladeiras históricas de Ouro Preto, em Minas Gerais, também foram palco de manifestações na quarta-feira (19), como registrou o internauta José Raimundo de Oliveira Você Manda/José Raimundo de Oliveira
"Fomos atingidos até por um artefato feito de metal e chumbo. Isso é pior que bala de borracha", disse o tenente-coronel.

Durante cerca de duas horas, os 2 mil soldados da corporação, além de 150 homens da Força Nacional de Segurança, não revidaram aos ataques dos, que jogavam bombas (garrafão), pedras, pedaços de metal, chumbo, tijolos e latas contra os policiais. Após o término do jogo entre México e Japão, porém, a PM revidou com bombas de gás lacrimogêneo e tiros de balas de borracha. 

Com as bombas de gás lacrimogêneo, a multidão se dividiu em diversos grupos e correu para sentidos diferentes. Ao mesmo tempo, os participantes do ato jogaram mais pedras, além de foguetes e objetos diversos contra os policiais.

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Presenciou alguma cena que chamou a sua atenção? Envie para a redação do UOL fotos e relatos sobre os protestos contra o aumento da tarifa
No meio da confusão, uma parte dos manifestantes seguiu a passeata pela avenida Santa Rosa, que era um trajeto permitido e que também dava acesso ao estádio. O restante continuou tentando subir a avenida Antônio Abrahão Caram, para ter acesso ao estádio, e o confronto continuou. Muitas pessoas passaram mal e precisaram ser amparadas por colegas de movimento.

A partir daí, formaram-se grupos que quebraram o que viam pela frente. Três concessionárias de veículos foram invadas e destruídas parcialmente. Oito automóveis Hyundai, modelos de luxo, com preços médios de R$ 80 mil, foram depredados pelos manifestantes na loja do Grupo Cao.

Os manifestantes seguiram pela avenida Antônio Carlos, destruindo placas de trânsito, provocando incêndios e quebrando vitrines de lojas. Parte da grade de proteção da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais, que fica ao lado do estádio, foi destruída. A multidão seguiu para a praça Sete, no centro da cidade, onde os protestos continuam.

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Manifestantes saem às ruas em protestos pelo Brasil106 fotos1 / 106
23.jun.2013 - Protesto na praça Sete, região central de Belo Horizonte terminou em confronto entre policiais e manifestantes na noite deste sábado (22). O confronto começou depois que parte dos manifestantes tentou furar o bloqueio policial e jogou pedras contra os policiais. Com a agressão, 27 pessoas ficaram feridas (20 manifestantes e sete policiais). A manifestação fechou as principais avenidas que dão acesso ao estádio do Mineirão Lucas Prates/Hoje em Dia/Futura PressCarlos Eduardo Cherem
Do UOL, em Belo Horizonte.22.jun.2013-
Manifestantes depredam patrimônio público e privado após confronto com policiais militares em Belo Horizonte, neste sábado, nas proximidades do estádio Mineirão. Uma fogueira foi feita com objetos tirados das lojas Mariela Guimarães/O Tempo/Estadão ConteúdoPM (Polícia Militar) de Minas Gerais anunciou neste sábado (22), logo após osdistúrbios ao redor do estádio do Mineirão, quando cerca de 60 mil pessoas tentaram furar a barreira de dois quilômetros (limite imposto pela Fifa) até o local, que não haverá mais tolerância com distúrbios em Belo Horizonte. "Acabou a ação reativa que a PM estava mantendo até agora. Vamos adotar a tolerância zero nos protestos", afirmou o tenente coronel Luiz Alberto. Pelo menos 22 pessoas foram detidas.
O confronto começou depois que, mais uma vez, parte dos manifestantes tentou furar o bloqueio policial e ainda jogou pedras contra os policiais. Com a agressão, 27 pessoas ficaram feridas (20 manifestantes e sete policiais). Quatro feridos foram encaminhados a hospitais e têm quadro grave. Dois deles caíram do viaduto José Alencar, na confluência das avenidas Antônio Carlos e Antônio Abrahão Caram.
Os protestos contra a PEC 37 que, junto com os gastos com a Copa das Confederações e do Mundo, foram o mote dos atos nas principais capitais, foi ignorada pelos ativistas mineiros.
 As ladeiras históricas de Ouro Preto, em Minas Gerais, também foram palco de manifestações na quarta-feira (19), como registrou o internauta José Raimundo de Oliveira Você Manda/José Raimundo de Oliveira
"Fomos atingidos até por um artefato feito de metal e chumbo. Isso é pior que bala de borracha", disse o tenente-coronel.
Durante cerca de duas horas, os 2 mil soldados da corporação, além de 150 homens da Força Nacional de Segurança, não revidaram aos ataques dos, que jogavam bombas (garrafão), pedras, pedaços de metal, chumbo, tijolos e latas contra os policiais. Após o término do jogo entre México e Japão, porém, a PM revidou com bombas de gás lacrimogêneo e tiros de balas de borracha.
Com as bombas de gás lacrimogêneo, a multidão se dividiu em diversos grupos e correu para sentidos diferentes. Ao mesmo tempo, os participantes do ato jogaram mais pedras, além de foguetes e objetos diversos contra os policiais.
VOCÊ MANDA
Presenciou alguma cena que chamou a sua atenção? Envie para a redação do UOL fotos e relatos sobre os protestos contra o aumento da tarifa
No meio da confusão, uma parte dos manifestantes seguiu a passeata pela avenida Santa Rosa, que era um trajeto permitido e que também dava acesso ao estádio. O restante continuou tentando subir a avenida Antônio Abrahão Caram, para ter acesso ao estádio, e o confronto continuou. Muitas pessoas passaram mal e precisaram ser amparadas por colegas de movimento.
A partir daí, formaram-se grupos que quebraram o que viam pela frente. Três concessionárias de veículos foram invadas e destruídas parcialmente. Oito automóveis Hyundai, modelos de luxo, com preços médios de R$ 80 mil, foram depredados pelos manifestantes na loja do Grupo Cao.
Os manifestantes seguiram pela avenida Antônio Carlos, destruindo placas de trânsito, provocando incêndios e quebrando vitrines de lojas. Parte da grade de proteção da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais, que fica ao lado do estádio, foi destruída. A multidão seguiu para a praça Sete, no centro da cidade, onde os protestos continuam.

Manifestantes saem às ruas em protestos pelo Brasil106 fotos1 / 106
23.jun.2013 - Protesto na praça Sete, região central de Belo Horizonte terminou em confronto entre policiais e manifestantes na noite deste sábado (22). O confronto começou depois que parte dos manifestantes tentou furar o bloqueio policial e jogou pedras contra os policiais. Com a agressão, 27 pessoas ficaram feridas (20 manifestantes e sete policiais). A manifestação fechou as principais avenidas que dão acesso ao estádio do Mineirão Lucas Prates/Hoje em Dia/Futura Press

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