quarta-feira, 12 de junho de 2013
O aspirante a oficial PM
Adalberto Pereira Freire será convocado para dar explicações sobre o
motivo pelo qual duvidou do atestado médico apresentado pelo soldado PM
Deivid da Silva Pereira.O requerimento foi apresentado pelo Deputado
CABO JÚLIO.
Não satisfeito, o aspirante foi até o hospital questionar o médico que atendeu o soldado para saber por qual razão ele teria concedido a licença-médica. A atitude do PM Adalberto Freire foi endossada pelo comando da Cia PM.
Não satisfeito, o aspirante foi até o hospital questionar o médico que atendeu o soldado para saber por qual razão ele teria concedido a licença-médica. A atitude do PM Adalberto Freire foi endossada pelo comando da Cia PM.
O militar, lotado na 88ª
Cia do 45º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em Paracatu, recebeu
licença-médica de dois dias por um profissional devidamente registrado
no Conselho Regional de Medicina (CRM).
A dúvida do aspirante
além de configurar ilegal constrangimento e violação do direito
fundamental à saúde do policial, coloca em cheque as prerrogativas do
profissional da saúde desrespeitando toda classe médica e viola ainda os
dispositivos do Código de Ética Médica bem como do Código de Ética dos
militares.
Prática comum
Duvidar dos atestados
médicos apresentados por policiais e bombeiros militares é uma prática
comum dentro da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
O número de denúncias de
violação dos direitos e garantias individuais e fundamentais vem
aumento gradativamente. O Deputado CABO JÚLIO vem recebendo inúmeras
denúncias relativas a essas violações. Os militares que por alguma razão
precisam ser atendidos por profissional médico conveniado das
instituições são frequentemente submetidos a desconfianças e a suspeitas
de estarem simulando doenças. Em razão disso, sofrem humilhações e
constrangimentos.
CABO JÚLIO lembra que
está na hora de acabar com essa prática. "Não se pode generalizar,
colocando todos na mesma vala da incoerência", destacou o Deputado. O
parlamentar ressalta que pode haver militares que fazem "corpo-mole"
mas, que a maioria, que precisa das licenças-médicas, não podem pagar
pelos que não querem trabalhar. Enquanto isso, oficiais, absurdamente,
violam a constituição, afrontando o militar e duvidando da capacidade
técnica do profissional da saúde. Vamos acabar com isso", afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário