Estado de Minas
Publicação: 28/06/2013 12:35 Atualização:
Lançador FN-303 deverá ser carregado com tinta, para facilitar identificação de vândalos |
Novas
gerações de armas não letais, mais avançadas tecnologicamente que as
usuais bombas de gás e balas de borracha, serão utilizadas pela polícia
para conter tumultos durante a onda de manifestações que toma conta do
Brasil. Forças de segurança de São Paulo e Rio e Rio de Janeiro já estão
munidas com equipamentos e poderão utilizá-los de imediato.
A
Guarda Municipal de Campinas, no interior de São Paulo, utilizará um
lançador de cápsulas de tinta. A ideia é pintar grupos que estejam
cometendo atos de vandalismo, para facilitar a identificação e agilizar a
prisão. As armas FN-303, de origem belga, foram compradas em 2011, mas
ficaram guardadas e ainda não foram utilizadas.
Cada lançador FN-303 custa cerca de R$ 10
mil e pode ser carregado com cinco tipos de munição: tinta lavável,
tinta indelével, pimenta, impacto e impacto com pó inerte. Apesar não
ser letal, a arma tem que ser utilizada de modo seletivo, pois pode
provocar ferimentos graves, como perda de visão, caso a cápsula seja
disparada contra o olho.
No Rio de Janeiro, a Polícia Militar
utilizará um canhão sônico, sugestivamente batizado de Inferno. A arma
consiste em uma espécie de alarme que opera em quatro frequências
simultaneamente, que vão de 2 Khz a 5 Khz, com potência de
aproximadamente 123 db. O barulho é insuportável ao ouvido humano e quem
o ouve foge imediatamente.
A arma provoca desorientação e
tontura, podendo causar até náuseas e vômito dependendo do tempo de
exposição. Contudo, não é capaz de gerar ferimentos. A potência sonora é
semelhante à dos alarmes convencionais; o que muda é a combinação
simultânea de frequências. O canhão sônico já foi utilizada na capital
fluminense, durante a chamada “Operação Aldeia Maracanã”.
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