Mateus Parreiras - Estado de Minas
Publicação: 26/06/2013 06:00 Atualização: 26/06/2013 07:54
Os ataques à segurança para a Copa das Confederações em Belo Horizonte não se restringem aos embates físicos, incluindo o mundo virtual, mesmo assim causando grandes transtornos. No sábado a rede de informática da Polícia Militar de Minas Gerais foi atacada por hackers e ficou completamente inoperante, de acordo com fontes ligadas à segurança do processamento de dados da corporação, o que foi confirmado pela PM.
O resultado foi que o tráfego de ocorrências e até os despachos de inteligência e de urgência e emergência para envio de ambulâncias para feridos e chamadas de reforço ficaram prejudicadas, sobrecarregando as articulações por meio de rádio, que se tornaram alternativas ao meio virtual.
Publicação: 26/06/2013 06:00 Atualização: 26/06/2013 07:54
Os ataques à segurança para a Copa das Confederações em Belo Horizonte não se restringem aos embates físicos, incluindo o mundo virtual, mesmo assim causando grandes transtornos. No sábado a rede de informática da Polícia Militar de Minas Gerais foi atacada por hackers e ficou completamente inoperante, de acordo com fontes ligadas à segurança do processamento de dados da corporação, o que foi confirmado pela PM.
O resultado foi que o tráfego de ocorrências e até os despachos de inteligência e de urgência e emergência para envio de ambulâncias para feridos e chamadas de reforço ficaram prejudicadas, sobrecarregando as articulações por meio de rádio, que se tornaram alternativas ao meio virtual.
Segundo o grupo multidisciplinar de
segurança formado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin),
polícias Federal, Civil e Militar, entre outros órgãos estratégicos e de
segurança pública, o inferno de comunicação vivido pelos operadores da
PM foi provocado pelo grupo de invasores de páginas da internet e de
redes socias denominado “Anonymous”.
Os hackers são os mesmos que tiraram do ar o conteúdo da página oficial do governo federal (brasil.gov.br) e outros oito portais oficiais, apontam os levantamentos. Em vez de exibir os serviços e propagandas governamentais, foram expostas palavras de protesto e apoio aos movimentos que tomam as ruas do país.
Em suas páginas nas redes sociais e na internet, usuários que se dizem do movimento Anonymous justificam suas ações como protestos e colaborações democráticas aos movimentos que se manifestam nas ruas contra a corrupção. Segundo o assessor de imprensa da PM, tenente-coronel Alberto Luiz, o ataque cibernético ocorreu durante os confrontos, mas foi contornado em 30 minutos. “Diante da confusão, alguém nos surpreendeu com isso (derrubou a rede de informática). Chamamos os operadores do sistema e restauramos tudo num espaço de tempo mínimo”, disse, acrescentando que medidas de segurança adicionais foram tomadas para que novas invasões não ocorram novamente.
Os hackers são os mesmos que tiraram do ar o conteúdo da página oficial do governo federal (brasil.gov.br) e outros oito portais oficiais, apontam os levantamentos. Em vez de exibir os serviços e propagandas governamentais, foram expostas palavras de protesto e apoio aos movimentos que tomam as ruas do país.
Em suas páginas nas redes sociais e na internet, usuários que se dizem do movimento Anonymous justificam suas ações como protestos e colaborações democráticas aos movimentos que se manifestam nas ruas contra a corrupção. Segundo o assessor de imprensa da PM, tenente-coronel Alberto Luiz, o ataque cibernético ocorreu durante os confrontos, mas foi contornado em 30 minutos. “Diante da confusão, alguém nos surpreendeu com isso (derrubou a rede de informática). Chamamos os operadores do sistema e restauramos tudo num espaço de tempo mínimo”, disse, acrescentando que medidas de segurança adicionais foram tomadas para que novas invasões não ocorram novamente.
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