Manifestantes
tomaram as ruas de Belo Horizonte no início da tarde de ontem levando,
além de cartazes com as reivindicações do movimento, faixas contra
depredações. Eles ocuparam a Praça Sete e houve atrito entre quem
protestava e os que queriam fazer baderna e soltavam bombas nos
quarteirões fechados. O que se viu foi uma parceria entre os policiais e
quem pretendia fazer um protesto de forma pacífica. Durante a tarde,
quatro pessoas foram detidas após a Polícia Militar ser acionada. A
multidão chegou a 15 mil pessoas, segundo cálculos da PM.
A
concentração começou por volta do meio-dia. Explosões provocadas por
baderneiros ecoavam assustando quem estava perto e eram seguidas de
vaias e protestos. Encapuzados ou com camisas tampando nariz e boca,
alguns tentavam provocar tumulto gritando após cada estouro que a
polícia estava invadindo. Isso fez com que centenas de pessoas fugissem
temendo que houvesse uma reação dos militares.
Após o tumulto provocado
por uma das explosões que estouraram na Avenida Amazonas, ao lado do
UAI Praça Sete, mesmo com os pedidos de “sem violência” e de “prende os
arruaceiros” que eram entoados, houve troca de empurrões e bate-boca
entre manifestantes e outro grupo. No meio da confusão mais uma bomba
foi lançada contra manifestantes, que correram para não serem atingidos.
Foi então que o major Jeancarlos Pereira, que organizava um dos
bloqueios pelo Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), apareceu
empunhando uma pistola e com a ajuda da subtenente Valéria Elenize
algemou e imobilizou dois suspeitos de terem lançado os fogos.
Numa demonstração de apoio, os policiais foram ovacionados e aplaudidos
por terem detido os suspeitos de tumulto. Mas isso não tornou mais fácil
a prisão da dupla. Um grupo de vândalos mascarados tentou impedir a
ação da PM agredindo os militares com socos e pontapés. No trajeto até a
viatura que levou os rapazes para a delegacia da Polícia Civil, a
subtenente respirou fundo. Ainda trêmula, recebeu um abraço camarada do
major e aplausos de dezenas de pessoas que acompanharam a prisão. “Não
poderia deixar meu comandante entrar lá (no meio da confusão) sozinho,
mas foi um momento de muita tensão para mim”, desabafou a subtenente.
“Agimos porque os próprios manifestantes denunciaram que havia
baderneiros disfarçados entre quem protestava. Nossa função aqui era
garantir a segurança”, disse o major Jeancarlos.
Depois do
tumulto, a manifestação se dividiu. Um grupo desceu a Avenida Amazonas
em direção à Praça da Estação, onde estava sendo exibida a partida da
Seleção Brasileira. Fecharam por algum tempo a Avenida dos Andradas, mas
em menos de 1 hora se dispersaram. Outro grupo seguiu pela Avenida
Afonso Pena cantando, conclamando curiosos nas janelas dos edifícios a
descer e mostrando os cartazes de indignação.
Fonte: Jornal Estado de Minas
Manifestantes
tomaram as ruas de Belo Horizonte no início da tarde de ontem levando,
além de cartazes com as reivindicações do movimento, faixas contra
depredações. Eles ocuparam a Praça Sete e houve atrito entre quem
protestava e os que queriam fazer baderna e soltavam bombas nos
quarteirões fechados. O que se viu foi uma parceria entre os policiais e
quem pretendia fazer um protesto de forma pacífica. Durante a tarde,
quatro pessoas foram detidas após a Polícia Militar ser acionada. A
multidão chegou a 15 mil pessoas, segundo cálculos da PM.
A
concentração começou por volta do meio-dia. Explosões provocadas por
baderneiros ecoavam assustando quem estava perto e eram seguidas de
vaias e protestos. Encapuzados ou com camisas tampando nariz e boca,
alguns tentavam provocar tumulto gritando após cada estouro que a
polícia estava invadindo. Isso fez com que centenas de pessoas fugissem
temendo que houvesse uma reação dos militares.
Após o tumulto provocado
por uma das explosões que estouraram na Avenida Amazonas, ao lado do
UAI Praça Sete, mesmo com os pedidos de “sem violência” e de “prende os
arruaceiros” que eram entoados, houve troca de empurrões e bate-boca
entre manifestantes e outro grupo. No meio da confusão mais uma bomba
foi lançada contra manifestantes, que correram para não serem atingidos.
Foi então que o major Jeancarlos Pereira, que organizava um dos
bloqueios pelo Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), apareceu
empunhando uma pistola e com a ajuda da subtenente Valéria Elenize
algemou e imobilizou dois suspeitos de terem lançado os fogos.
Numa demonstração de apoio, os policiais foram ovacionados e aplaudidos
por terem detido os suspeitos de tumulto. Mas isso não tornou mais fácil
a prisão da dupla. Um grupo de vândalos mascarados tentou impedir a
ação da PM agredindo os militares com socos e pontapés. No trajeto até a
viatura que levou os rapazes para a delegacia da Polícia Civil, a
subtenente respirou fundo. Ainda trêmula, recebeu um abraço camarada do
major e aplausos de dezenas de pessoas que acompanharam a prisão. “Não
poderia deixar meu comandante entrar lá (no meio da confusão) sozinho,
mas foi um momento de muita tensão para mim”, desabafou a subtenente.
“Agimos porque os próprios manifestantes denunciaram que havia
baderneiros disfarçados entre quem protestava. Nossa função aqui era
garantir a segurança”, disse o major Jeancarlos.
Depois do
tumulto, a manifestação se dividiu. Um grupo desceu a Avenida Amazonas
em direção à Praça da Estação, onde estava sendo exibida a partida da
Seleção Brasileira. Fecharam por algum tempo a Avenida dos Andradas, mas
em menos de 1 hora se dispersaram. Outro grupo seguiu pela Avenida
Afonso Pena cantando, conclamando curiosos nas janelas dos edifícios a
descer e mostrando os cartazes de indignação.
Fonte: Jornal Estado de Minas
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