quinta-feira, 20 de junho de 2013

“Não poderia deixar meu comandante entrar lá (no meio da confusão) sozinho, mas foi um momento de muita tensão para mim”, desabafou a subtenente. “Agimos porque os próprios manifestantes denunciaram que havia baderneiros disfarçados entre quem protestava. Nossa função aqui era garantir a segurança”, disse o Major Jeancarlos.

Manifestantes tomaram as ruas de Belo Horizonte no início da tarde de ontem levando, além de cartazes com as reivindicações do movimento, faixas contra depredações. Eles ocuparam a Praça Sete e houve atrito entre quem protestava e os que queriam fazer baderna e soltavam bombas nos quarteirões fechados. O que se viu foi uma parceria entre os policiais e quem pretendia fazer um protesto de forma pacífica. Durante a tarde, quatro pessoas foram detidas após a Polícia Militar ser acionada. A multidão chegou a 15 mil pessoas, segundo cálculos da PM.

A concentração começou por volta do meio-dia. Explosões provocadas por baderneiros ecoavam assustando quem estava perto e eram seguidas de vaias e protestos. Encapuzados ou com camisas tampando nariz e boca, alguns tentavam provocar tumulto gritando após cada estouro que a polícia estava invadindo. Isso fez com que centenas de pessoas fugissem temendo que houvesse uma reação dos militares.

Após o tumulto provocado por uma das explosões que estouraram na Avenida Amazonas, ao lado do UAI Praça Sete, mesmo com os pedidos de “sem violência” e de “prende os arruaceiros” que eram entoados, houve troca de empurrões e bate-boca entre manifestantes e outro grupo. No meio da confusão mais uma bomba foi lançada contra manifestantes, que correram para não serem atingidos. Foi então que o major Jeancarlos Pereira, que organizava um dos bloqueios pelo Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), apareceu empunhando uma pistola e com a ajuda da subtenente Valéria Elenize algemou e imobilizou dois suspeitos de terem lançado os fogos.

Numa demonstração de apoio, os policiais foram ovacionados e aplaudidos por terem detido os suspeitos de tumulto. Mas isso não tornou mais fácil a prisão da dupla. Um grupo de vândalos mascarados tentou impedir a ação da PM agredindo os militares com socos e pontapés. No trajeto até a viatura que levou os rapazes para a delegacia da Polícia Civil, a subtenente respirou fundo. Ainda trêmula, recebeu um abraço camarada do major e aplausos de dezenas de pessoas que acompanharam a prisão. “Não poderia deixar meu comandante entrar lá (no meio da confusão) sozinho, mas foi um momento de muita tensão para mim”, desabafou a subtenente. “Agimos porque os próprios manifestantes denunciaram que havia baderneiros disfarçados entre quem protestava. Nossa função aqui era garantir a segurança”, disse o major Jeancarlos.

Depois do tumulto, a manifestação se dividiu. Um grupo desceu a Avenida Amazonas em direção à Praça da Estação, onde estava sendo exibida a partida da Seleção Brasileira. Fecharam por algum tempo a Avenida dos Andradas, mas em menos de 1 hora se dispersaram. Outro grupo seguiu pela Avenida Afonso Pena cantando, conclamando curiosos nas janelas dos edifícios a descer e mostrando os cartazes de indignação.

Fonte: Jornal Estado de MinasManifestantes tomaram as ruas de Belo Horizonte no início da tarde de ontem levando, além de cartazes com as reivindicações do movimento, faixas contra depredações. Eles ocuparam a Praça Sete e houve atrito entre quem protestava e os que queriam fazer baderna e soltavam bombas nos quarteirões fechados. O que se viu foi uma parceria entre os policiais e quem pretendia fazer um protesto de forma pacífica. Durante a tarde, quatro pessoas foram detidas após a Polícia Militar ser acionada. A multidão chegou a 15 mil pessoas, segundo cálculos da PM.
A concentração começou por volta do meio-dia. Explosões provocadas por baderneiros ecoavam assustando quem estava perto e eram seguidas de vaias e protestos. Encapuzados ou com camisas tampando nariz e boca, alguns tentavam provocar tumulto gritando após cada estouro que a polícia estava invadindo. Isso fez com que centenas de pessoas fugissem temendo que houvesse uma reação dos militares.
Após o tumulto provocado por uma das explosões que estouraram na Avenida Amazonas, ao lado do UAI Praça Sete, mesmo com os pedidos de “sem violência” e de “prende os arruaceiros” que eram entoados, houve troca de empurrões e bate-boca entre manifestantes e outro grupo. No meio da confusão mais uma bomba foi lançada contra manifestantes, que correram para não serem atingidos. Foi então que o major Jeancarlos Pereira, que organizava um dos bloqueios pelo Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), apareceu empunhando uma pistola e com a ajuda da subtenente Valéria Elenize algemou e imobilizou dois suspeitos de terem lançado os fogos.
Numa demonstração de apoio, os policiais foram ovacionados e aplaudidos por terem detido os suspeitos de tumulto. Mas isso não tornou mais fácil a prisão da dupla. Um grupo de vândalos mascarados tentou impedir a ação da PM agredindo os militares com socos e pontapés. No trajeto até a viatura que levou os rapazes para a delegacia da Polícia Civil, a subtenente respirou fundo. Ainda trêmula, recebeu um abraço camarada do major e aplausos de dezenas de pessoas que acompanharam a prisão. “Não poderia deixar meu comandante entrar lá (no meio da confusão) sozinho, mas foi um momento de muita tensão para mim”, desabafou a subtenente. “Agimos porque os próprios manifestantes denunciaram que havia baderneiros disfarçados entre quem protestava. Nossa função aqui era garantir a segurança”, disse o major Jeancarlos.
Depois do tumulto, a manifestação se dividiu. Um grupo desceu a Avenida Amazonas em direção à Praça da Estação, onde estava sendo exibida a partida da Seleção Brasileira. Fecharam por algum tempo a Avenida dos Andradas, mas em menos de 1 hora se dispersaram. Outro grupo seguiu pela Avenida Afonso Pena cantando, conclamando curiosos nas janelas dos edifícios a descer e mostrando os cartazes de indignação.


Fonte: Jornal Estado de Minas

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