segunda-feira, 17 de junho de 2013

PM do Rio defende ação no protesto no Maracanã

Wellington Bahnemann e Sergio Torres


Tasso Marcelo/AFP
Polícia usou balas de borrachas e bombas de efeito moral

Polícia usou balas de borrachas e bombas de efeito moral
Porta-voz da Polícia Militar (PM) do Rio, o coronel Frederico Caldas disse na noite deste domingo que o jogo entre Itália e México só foi realizado por causa da atuação das tropas encarregadas de reprimir os manifestantes que aproximavam-se do Maracanã. O protesto contra os gastos públicos na Copa das Confederações, realizado durante a tarde, nos arredores do estádio, terminou em confronto com os policiais.
"Não faltou preparo, não faltou planejamento, não faltou integração entre as forças policiais. O jogo só aconteceu por conta da atuação da PM. Não houve excesso, mas uso gradativo da força. Quando há a recusa (no cumprimento) de uma ordem de autoridade legal, está se cometendo crime e a polícia precisa intervir", disse o coronel Frederico Caldas.
Para o porta-voz, a atuação policial também "foi necessária para garantir a desobstrução da via pública (...) e das estações de trem e metrô de São Cristóvão". A PM escalou 1.200 policiais para atuar no Maracanã, dos quais 350 dentro do estádio. "Não houve excesso, mas uso gradativo da força", explicou o coronel.
A PM informou que seis manifestantes foram presos durante o protesto. Segundo o coronel Frederico Caldas, seis artefatos explosivos foram apreendidos pelos policiais. Um deles era um coquetel molotov, afirmou o oficial. Ele também contou que um policial do 4º Batalhão ficou ferido - não divulgou, porém, qual o estado de saúde da vítima.

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