Vinícius Las Casas/Hoje em Dia
Durante um dos protestos, uma professora ficou ferida após ser atingida por bala de borracha
A assessoria de imprensa da Polícia Militar de Minas Gerais esclareceu
na tarde desta quinta-feira (20) que o uso de balas de borracha durante
as manifestações em Belo Horizonte não foi proibido.
Por meio de nota, a corporação informou que o uso de alastômero está
apenas "restrito à circunstâncias extremas no controle de distúrbios
civis".
Em entrevista exclusiva ao portal Hoje em Dia, o comandante do
Policiamento Especializado (CPE), coronel Carvalho, explicou que a
utilização das balas de borracha, assim como das bombas de gás
lacrimogêneo, são legais e, por isso, não há motivo para que não sejam
levadas pelos policiais. "Caso alguma coisa aconteça contra os
militares, quem vai resguardá-los? Afinal, os policiais, diferentemente
da população, não têm uma defesa definida", argumentou o coronel.
Segundo normas da polícia, a ordem de uso dos artifícios policiais para
dispersar multidões durante manifestações é primeiro a bomba e, só em
casos extremos, o tiro de borracha. Além disso, o indicado é que as
barreiras formadas pelos militares na frente dos atos sempre sejam
feitas a uma distância de em torno de 50 a 60 metros. "Essa distância
tem que ser respeitada, uma vez que o tiro de borracha, por exemplo,
machuca muito se pegar de perto", explicou o comandante do CPE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário