sábado, 29 de junho de 2013

DIÁLOGO ABERTO, RODOVIA FECHADA » Onda de protestos retém tráfego de veículos nas rodovias mineiras



Mateus Parreiras
Clarisse Souza - Estado de Minas
Publicação: 29/06/2013 06:00 Atualização: 29/06/2013 07:09

BR-381 foi interditada por manifestantes em sabará, na região metropolitana, e teve grande congestionamento (LEANDRO COURI/EM/D.A PRESS)
BR-381 foi interditada por manifestantes em sabará, na região metropolitana, e teve grande congestionamento
Mais de 40 protestos fecharam rodovias que cortam Minas nas últimas duas semanas, embalados pela onda de manifestações nas cidades. Nessa sexta-feira, um trecho de cinco quilômetros da LMG-808, que liga Contagem a Esmeraldas, na Grande BH, foi bloqueado por moradores durante 12 horas. Depois de negociação para liberação das pistas, por volta das 13h, quando tudo parecia resolvido, surgiram mais reivindicações e exigências que mantiveram o efetivo policial retido no trecho, e os motoristas foram obrigados a fazer desvios longos. Na MG-010, a interdição feita por moradores de Vespasiano atrasou pelo menos três voos no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, porque tripulantes ficaram retidos no congestionamento, e causou muitos transtornos a passsageiros de viagens aéreas.
Mais uma vez, ficou evidente a dificuldade das forças de segurança, como as polícias rodoviárias Federal (PRF) e militar  (PMRV), diante da profusão de reivindicações e da falta de lideranças entre os manifestantes, que fazem bloqueios das rodovias por tempo indeterminado. Em meio aos protestos nas estradas, governo de Minas anunciou investimentos de R$ 524 milhões para a MG-050, que liga BH ao Sul do estado e a São Paulo.
Nessa sexta, foram fechadas a BR-381 (Betim), BR-040 (Conselheiro Lafaiete), BR-116 (Governador Valadares), MG-010 (Cidade Administrativa), MG-424 (Vespasiano) e LMG-806 (Ribeirão das Neves). A estratégia das PRF e da PMRV têm sido o mesmo: aguardar que manifestantes cheguem a um acordo com representantes dos serviços públicos, não interessa quanto tempo leve e qual o tamanho do congestionamento.
“A ordem é negociar, negociar e negociar”, resume o comandante da PMRV, tenente-coronel Marcos Oliveira Lara. “No momento ainda não delimitamos qual o tempo máximo que vamos permitir o bloqueio de uma rodovia. Os maiores problemas foram o protesto da MG-050, que durou 12 horas, e o fechamento do Anel Rodoviário, que criou um congestionamento de 14 quilômetros”, disse o militar.
A PRF não tem tido maior êxito em destravar os congestionamentos. Nos mais de 40 protestos, somente quando os manifestantes estavam satisfeitos é que a pista foi liberada. “Tentamos trazer as instituições envolvidas e enquanto isso garantir que a pista funcione de forma alternada para que não fique completamente paralisada”, afirma o inspetor Aristides Amaral Júnior, porta-voz da PRF.
Segundo ele, apenas na manifestação na 381, no Bairro Citrolândia, em Betim, no dia 26, foi preciso chamar a tropa de choque da PM. “Naquele caso um grupo de baderneiros continuou na pista depois dos entendimentos das lideranças”, disse o inspetor Júnior. “Se for necessário, temos estrutura de Corpo de Bombeiros e da tropa de choque para abrir a pista se for necessário”, disse o comandante da PRE.
Tensão
Na LMG-808, em esmeraldas, Clima ficou tenso entre policiais e moradores
Na LMG-808, em esmeraldas, Clima ficou tenso entre policiais e moradores (LEANDRO COURI/EM/D.A PRESS) Ontem, as exigências dos manifestantes nos três bloqueios da LMG-808 em Esmeraldas, eram pela falta de ônibus para os bairros Novo Retiro e Monte Sinai. “Temos só uma linha, que nos atende com intervalos de até uma hora nos dias normais e o dobro disso nos domingos. O resultado são ônibus lotados e muita espera em pontos”, disse o cabeleireiro Joílson Rosa Reis, de 36 anos. Mas apareceram pedidos de saneamento, educação, pavimentação e até de mais segurança pública.
Desde cedo os manifestantes atearam fogo a lenha, pneus e sacos de lixo para paralisar a via. Bombeiros apagaram o fogo e quando os militares se aproximaram foram hostilizados. Houve bate-boca, tentativas de agressão e de prisão. Quando os bombeiros iam embora, um dos manifestantes quebrou o retrovisor da viatura e fugiu. Foram horas de negociação até que os manifestantes assinaram uma ata e marcaram reunião com a empresa de ônibus e a prefeitura. Contudo, quando foi firmado o acordo, a polícia deteve o suspeito e o levou para a delegacia. Os manifestantes então voltaram a queimar mais pneus e disseram só sair do caminho quando ele fosse liberado.
Por fim, quando já passava de 12 horas de manifestação, a PM desistiu e deixou o local. Motoristas fizeram retornos pela BR-040.
Melhorias na MG-050
A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas anunciou ontem investimento de R$ 524 milhões para obras na MG-050, que liga Juatuba, na Grande BH, a São Sebastião do Paraíso, no Sul do estado. Do total aplicado na revitalização da estrada, R$ 269 milhões sairão dos cofres do governo de Minas. Outros R$ 255 milhões serão disponibilizados pela Concessionária Nascentes das Gerais, que administra a via.
O secretário adjunto, Fabrício Torres Sampaio, informou que as melhorias estavam previstas desde o ano passado, quando começaram as negociações com a empresa e que divulgação seria feita na segunda-feira, quando será assinado o termo aditivo ao contrato de concessão, mas a pressão dos manifestantes fez com o estado se pronunciasse antes. Ontem houve protesto na rodovia em Passos contra o aumento do pedágio de R$ 4,10 para R$ 4,40.
Dezesseis municípios serão beneficiados. As obras serão realizadas em 123 dos 372 quilômetros da MG-050 e incluem a duplicação dos trechos entre Itaúna e Divinópolis, implantação de terceiras faixas vários pontos da estrada, construção de duas passarelas, além de uma ponte, interseção em dois níveis, acostamento e correção de traçado. Sobre as outras rodovias estaduais onde ocorrem protestos, Sampaio disse que “elas são bem conservadas”e já existe um plano estadual para garantir a manutenção das MGs, com investimento de R$ 500 milhões neste ano.

Onda de manifestações fecha Praça 7 por 81 horas

29/06/2013 08:59 - Atualizado em 29/06/2013 08:59

Renato Fonseca - Hoje em dia


Samuel Costa/Hoje em Dia
Onda de manifestações fecha Praça 7 por 81 horas
Praça 7: jovens jogaram bola em um dos locais mais improváveis da capital mineira
De dia, mochilas eram dispostas no chão, como se fossem as traves do gol em uma improvisada pelada. Pipas sobrevoavam a região, papel picado era jogado do alto dos prédios e a multidão, em coro, bradava suas reivindicações. À noite, o verde-amarelo virava cinza, com estampidos de bombas, corre-corre e depredação.
Ponto de encontro durante a onda de protestos em Belo Horizonte, o entorno do imponente Pirulito, na Praça 7, no cruzamento das avenidas Afonso Pena com Amazonas, parou. Pela primeira vez na história da capital, o principal corredor viário do Centro ficou 81 horas com as vias completamente interrompidas, o equivalente a pouco mais de três dias.
Desde o dia 17, jovens, adultos e até crianças, portando apitos, bandeiras e cartazes, fecham as vias de acesso, impedindo o tráfego dos mais de 91 mil veículos que circulam diariamente pela região. A manifestação, em sua maioria pacífica, causou vários transtornos.
Vendas em baixa
Só no comércio, o prejuízo estimado com a queda nas vendas foi de R$ 68,4 milhões, conforme cálculo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Isso sem levar em conta as depredações provocadas por vândalos. Somadas as perdas contabilizadas na avenida Antônio Carlos, a conta chega a R$ 84 milhões.
“Nosso sindicato apoia totalmente a manifestação pacífica, mas repudia as ações de vandalismo. Além de provocar perdas aos lojistas, atrapalham e prejudicam o movimento, que é muito válido”, disse o vice-presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de BH (Sindilojas), Paulo Cançado.
Na sexta-feira Ontem, o governador Antonio Anastasia determinou à Secretaria de Fazenda e à Advocacia Geral do Estado que realizem, em caráter de urgência, estudos para avaliar a possibilidade de prorrogação dos prazos para recolhimento de impostos estaduais às empresas atingidas pelos atos de vandalismo na quarta-feira.
Taxistas reclamam
Quem passa de carro diariamente pelo hipercentro também reclamou muito, como o taxista José Aparecido Gonçalves, de 50 anos. “Todos têm o direito de protestar, mas foi um caos no trânsito. Pessoas perderam compromissos e nós, taxistas, tivemos muitos prejuízos”.
Para a BHTrans, o usuário do transporte coletivo foi o mais prejudicado. A empresa informou que quatro desvios padrão são adotados em casos como esse, evitando que os automóveis cheguem à Praça 7. Os pontos estão concentrados nas ruas Espírito Santos, Curitiba, Tamoios e Bahia. Quando isso ocorre, automaticamente, o sistema de monitoramento redefine o tempo dos semáforos.
Para o cientista político Luiz Ademir de Oliveira, a manifestação que tomou o hipercentro e outros espaços públicos tem aspectos extremamente positivos, independentemente dos transtornos. “Mostra que o cidadão brasileiro não se enquadra no estereótipo do indivíduo acomodado”.

Hummer H1 é um SUBMARINO (Vídeo)



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Motocross de verdade!!!



Fonte: http://www.facebook.com/photo.php?v=110472852493205&set=vb.132169376964342&type=2&theater

Dilma desiste de participar do encerramento da Copa das Confederações

  • Presidente foi vaiada na abertura dos jogos em Brasília
  • Antes de saber da ausência, Blatter afirmou que ficaria 'feliz' se ela estivesse no Maracanã
Luiza Damé (Email · Facebook · Twitter)

Constrangimento: Dilma foi vaiada na cerimônia de abertura da Copa das Confederações
Foto: REUTERS
Constrangimento: Dilma foi vaiada na cerimônia de abertura da Copa das Confederações REUTERS
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff desistiu de assistir à final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, domingo, no Maracanã. A assessoria do Palácio do Planalto disse que a presidente recebeu o convite da Fifa para a abertura e o encerramento, mas não confirmou presença na última partida da competição. Na abertura, no estádio Mané Garrincha, Dilma foi vaiada ao aparecer no telão, quando foi citada pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, e quando declarou aberta a Copa.
À tarde, durante entrevista coletiva no Maracanã, Blatter demonstrou certo desconforto ao ser perguntado sobre a ausência da presidente Dilma no encerramento do torneio, dizendo que gostaria de tê-la ao seu lado.
- Não recebi a confirmação se a presidente estará na final. Essa é uma questão para esse lado da mesa - disse o dirigente, apontando para Aldo Rebelo, ministro dos Esportes. - Eu ficarei feliz se ela estiver lá... mas não sou profeta e não posso dizer se ela estará lá ou não - comentou.
A avaliação de interlocutores da presidente é que, em meio a onda de protestos no país, o público do Maracanã seria hostil a Dilma. Além disso, dizem auxiliares da presidente, neste fim de semana, a presidente deve se reunir com ministros para discutir a proposta de plebiscito que mandará ao Congresso na próxima terça-feira. Dilma também deve preparar a reunião ministerial prevista para os próximos dias.
Outro tema que poderá ocupar o fim de semana da presidente é a contratação de médicos brasileiros e estrangeiros para atender nas zonas carentes desse profissionais. Dilma pode convocar, ao Palácio da Alvorada, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para continuar o debate do edital, que será lançado em julho.
Publicamente, a presidente havia manifestado disposição de assistir à final, especialmente se o Brasil estivesse em campo. Em fevereiro, na visita oficial à Nigéria, Dilma disse ao presidente Goodluck Jonathan que gostaria de assistir à decisão ao seu lado.
- Asseguro que sua seleção será muito bem recebida no Brasil para a Copa das Confederações. Tenho certeza que o presidente Goodluck Jonathan e eu assistiremos juntos à final Brasil e Nigéria no Maracanã - afirmou na ocasião.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/copa-das-confederacoes/dilma-desiste-de-participar-do-encerramento-da-copa-das-confederacoes-8852178#ixzz2XbTAqBSG
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Se seu namorado desviar o olhar, culpe os ancestrais

  • Estudo britânico associa herança evolutiva à atração de homens por mulheres diferentes das parceiras
O Globo (Email)

Em imagem de julho de 2009, Barack Obama e o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy aparecem em uma pose que sugere uma olhadela a uma mulher
Foto: Jason Reed / REUTERS
Em imagem de julho de 2009, Barack Obama e o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy aparecem em uma pose que sugere uma olhadela a uma mulher Jason Reed / REUTERS
RIO- Psicólogos da Universidade de Stirling, no Reino Unido, pesquisaram por que homens tendem ao hábito (irritante para as parceiras) de lançar olhares para outras mulheres. A explicação, estimam os pesquisadores, é a evolução da espécie.
Da mesma forma como em boa parte do reino animal, é comum que os machos de cada espécie tentem conquistar o maior número de fêmeas possível, justificam os autores. Quanto mais variam as parceiras sexuais, maior a chance de espalhar o seu DNA para as próximas gerações. Foi esse apetite que os fizeram vencer e predominar na nossa espécie. Entre todos os sinais que os homens preservam deste comportamento, o fato de achar sempre “as outras” na rua mais atraentes talvez seja o mais notório.
Os pesquisadores, que publicaram o trabalho científico na revista “Archives of Sexual Behavior”, analisaram o comportamento dos homens por meio da exibição de fotografias de mulheres. Os cientistas pediram aos voluntários para avaliarem a atratividade das imagens dos rostos. Em seguida, as mesmas faces eram mostradas uma segunda vez, em conjunto com outras inéditas. O resultado foi que os homens classificavam como mais atraentes apenas as mulheres vistas pela primeira vez.
No final do experimento, os voluntários também tiveram que apontar semelhanças entre os que classificaram como atraentes a sua parceira atual. Descobriu-se também que homens tendem a achar que as mais atraentes são as que se diferem mais de suas mulheres.
No texto do estudo, Anthony Little, líder da pesquisa, acrescentou: "Há uma tendência dos homens em perseguir um grande número de parceiras, de forma a aumentar seu sucesso reprodutivo por meio de cruzamentos com várias fêmeas."

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/se-seu-namorado-desviar-olhar-culpe-os-ancestrais-8847317#ixzz2XbSGUgsL
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Polícia tenta identificar líderes de grupo que pratica vandalismo durante protestos em BH

De acordo com a Polícia Civil, mais de 100 pessoas são investigadas pelo crime

João Henrique do Vale - Estado de Minas
Publicação: 28/06/2013 13:58 Atualização: 28/06/2013 15:59

Somente na última quarta-feira, 109 pessoas foram detidas durante a manifestação (Euler Junior/EM/D.A.Press)
Somente na última quarta-feira, 109 pessoas foram detidas durante a manifestação

A Polícia Civil tenta encontrar os líderes dos bandos que se infiltram em meio a manifestantes, que protestam há duas semanas em Belo Horizonte, para promover quebradeiras, saques e roubos. De acordo com o chefe do 1º Departamento da Polícia Civil, delegado Anderson Alcântara, mais de 100 pessoas são investigados pelos crimes. Ao todo, 109 vândalos foram detidos.
As investigações apontam que dois grupos agem na capital mineira durante os protestos. Um é de extremistas radicais com ligações com outros estados e dos EUA, Turquia e Alemanha. “O mesmo tipo de manifestante que está atuando em Belo Horizonte, existe em várias regiões do mundo. Eles se comunicam e têm liderança. Antes da aglomeração, se agrupam e vão ao encontro da barreira policial”, explica Alcântara.
Os integrantes deste grupo, aproveitam a multidão para fugir da polícia e dificultar as prisões. “Eles trocam de roupas muito fácil, se espalham no meio do povo, e começam a jogar bombas. Também incentivam outros atos criminosos. O foco deles é contra a copa e outros fatores, mas visam sempre atingir a polícia”, diz o delegado.
Outras pessoas estão aproveitando a mobilização para praticar saques e roubos. De acordo com o delegado, a maioria tem ligação com o tráfico de drogas, furtos, e roubo, e já são conhecido no meio policial.
Somente na quarta-feira, 109 pessoas foram detidas por prática de diversos crimes. Do total de adultos, 26 tiveram prisão em flagrante e permanecem presos. Os 53 restantes foram ouvidos e liberados, conforme determina a lei, por terem cometido crimes de menor potencial ofensivo.
Já entre os adolescentes, 18 ficaram apreendidos e encaminhados ao Juizado da Infância e da Juventude. Eles têm entre 15 e 17 anos e já cometeram outros delitos. Os 12 restantes, por estarem envolvidos em episódios de menor gravidade, foram ouvidos em audiência no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA) e liberados, segundo estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Segundo a Polícia Civil, já são 200 procedimentos instaurados, entre inquéritos, termos circunstanciados e diligências.

Relatório do MP conclui que confronto com a PM partiu de vândalos

Hoje em Dia


Vandalismo_manifestação_protesto_Flávio Tavares_Hoje em DiaFlávio Tavares/Hoje em Dia
Atos de vandalismo foram registrados durante o último protesto em BH
Em relatório divulgado nesta sexta-feira (28), o Ministério Público Estadual concluiu que o confronto com a Polícia Militar na na última manifestação em Belo Horizonte partiu de um pequeno grupo de pessoas. "A esmagadora maioria dos manifestantes agia de modo pacífico e seguia o percurso acordado, mas que uma minoria começou a atirar paus e pedras e a disparar rojões em direção à polícia, que estava posicionada dentro dos limites acordados pela Comissão".
Ainda conforme o MPE, os relatos foram feitos por dois membros do Ministério Público que ficaram posicionados no cruzamento das avenidas Abrahão Caram e Antônio Carlos, ponto que limitava o espaço das manifestações populares e perímetro de segurança do estádio Mineirão, onde acontecia o jogo entre Brasil e Uruguai pela Copa das Confederações. 
Segundo os representantes do órgão, a Polícia Militar cumpriu o acordo definido durante as reuniões da Comissão de Prevenção à Violência em Manifestações Populares e utilizou um caminhão de som para tentar acalmar a multidão e orientar os manifestantes pacíficos a se afastarem dos violentos. Além disso, foi relatado ainda que o confronto com militares foi acirrado depois que algumas pessoas começaram a balançar "o gradil que delimitava o perímetro de segurança e tentavam romper aquele limite, ao que a polícia reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e disparos com balas de borracha".
No relatório entregue ao procurador-geral de Justiça, consta também que após observar "focos de fogo e depredações, um grupo de policiais se dirigiu ao local desses eventos, com escudos, capacetes e cassetetes". Além disso, os intregrantes do MP afirmaram que foi assim que foi verificada a existência de feridos viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram imediatamente acionadas. "O trabalho da força policial, naquele local, teve caráter de reação", concluiu o documento.
O MPE informou ainda que um plantão da Comissão foi montado para acompanhar os protestos na última quarta-feira (26) e que a Promotoria de Direitos Humanos instaurou procedimento investigatório específico para apurar denúncias recebidas pela instituição. Para isso, foram solicitados vários prontuários médicos, colhidos depoimentos e requisitadas informações.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Americana pega prisão perpétua por cortar pênis do marido e jogá-lo na lixeira

28/6/2013 às 19h24

Mulher sedou o marido e o amarrou à cama antes de mutilá-lo; crime ocorreu em 2011

Do R7
Catherine disse que o marido merecia o castigo
 Divulgação/Garden Grove Police/11.07.2011/Reuters
Uma norte-americana de 50 anos foi condenada nesta sexta-feira (28) à prisão perpétua por cometer um crime macabro: ela cortou o pênis de seu marido e, em seguida, jogou o membro na lixeira da cozinha.
Catherine Kieu Becker cometeu o crime em julho de 2011, quando estava em meio a um processo de divórcio com o então marido. 
Na casa onde viviam, no subúrbio de Los Angeles, oeste dos Estados Unidos, Catherine sedou o marido e o amarrou à cama.
Em seguida, ela lhe cortou a genitália e a jogou na lixeira da cozinha, segundo relatos dos promotores do caso.
Após mutilá-lo, Becker telefonou à polícia e disse que seu marido "merecia" o castigo.
O homem, hoje com 53 anos, disse que perdeu parte de sua vida e identidade após o ataque. As informações são da BBC News.
Os advogados de Catherine dizem que sua cliente é portadora de problemas mentais causados por abusos na infância e durante o período em que estava casada. Ela poderá pedir uma revisão da pena dentro de sete anos.

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Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=p4ebtj1jR7c

Casal morre após fazer sexo apoiado em janela

28/6/2013 às 13h07 (Atualizado em 28/6/2013 às 16h57)

A janela quebrou e eles caíram do alto de um prédio na cidade de Wuhan

Do R7
As imagens do local mostram o homem e a mulher caídos no chão Reprodução/thesun.uk.co
Um casal morreu após cair do alto de um prédio na cidade de Wuhan, região central da China. As autoridades acreditam que eles estavam fazendo sexo encostados na janela quando o vidro estourou e eles caíram.
De acordo com o tabloide inglês The Sun, os sites locais acreditam que a janela foi feita com um material de baixa qualidade.
Testemunhas disseram que o casal estava se abraçando “com força” quando caíram pela janela.
As imagens do local mostram o homem e a mulher caídos no chão, e sangue espalhado pela calçada. 

Conheça um pouco da história do soldado americano que matou 2.746 "inimigos" no Iraque

http://codinomeinformante.blogspot.com.br/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/WqMdR+%28O+Informante%29

Dillard Johnson, um veterano de guerra de 48 anos, se converteu no soldado mais efetivo do Exército Americano ao matar 2.746 soldados inimigos durante a Guerra do Iraque.
Como comandante de um veículo de combate Bradley apelidado de "Carnivore", Johnson ajudou a liderar o ataque terrestre durante a Operação Liberdade do Iraque, dominando o inimigo com um show implacável do poder militar que deixou um rastro de morte.
Segundo o jornal alemão "Die Welt", o ex-comandante escreveu um livro de memórias em que afirma que assassinou suas vitimas com armas leves ou em combates corpo-a-corpo, com uma faca ou com as próprias mãos.
Johnson é originário de estado americano de Kentucky e esteve no Iraque por duas vezes. Ali criou uma lista em que marcava cada morte uma linha.

Desmilitarizar e unificar a polícia

Resumo do texto de Túlio Vianna, professor da UFMG, publicado originalmente na Revista Fórum:

Ilustração: Blog da Renata
Uma das heranças mais malditas que a ditadura militar nos deixou é a dificuldade que os brasileiros têm de distinguir entre as funções das nossas Forças de Segurança (polícias) e as das nossas Forças Armadas (exército, marinha, aeronáutica). A diferença é muito simples – as Forças de Segurança garantem a segurança interna do Estado, enquanto as Forças Armadas garantem a segurança externa. Polícias reprimem criminosos e forças armadas combatem exércitos estrangeiros nos casos de guerra. Diante das desmensuradas diferenças de funções existentes entre as Forças de Segurança e as Forças Armadas, é natural que seus membros recebam treinamento completamente diferente. Os integrantes das Forças Armadas são treinados para enfrentar um inimigo externo em casos de guerra. Nessas circunstâncias, tudo que se espera dos militares é que matem os inimigos e protejam o território nacional. Na guerra, os prisioneiros são uma exceção e a morte é a regra (…..) Em suma, enquanto os exércitos são treinados para matar o inimigo, polícias são treinadas para prender cidadãos. O foco do treinamento militar é centrado na obediência e na submissão, pois só com estas se convence 1 ser humano a enfrentar 1 exército inimigo, mesmo em circunstâncias adversas, sem abandonar o campo de batalha. Os recrutas são submetidos a constrangimentos e humilhações que acabam por destituí-los de seus próprios direitos fundamentais. E se o treinamento militar é capaz de convencer 1 soldado a se deixar tratar como um objeto na mão de seu comandante, é natural também que esse soldado trate seus inimigos como objetos cujas vidas podem ser sacrificadas impunemente em nome da sua bandeira. O treinamento militarizado da polícia brasileira se reflete em seu número de homicídios. A Polícia Militar de São Paulo mata quase 9 vezes mais do que todas as polícias dos EUA, que são formadas exclusivamente por civis (…..) Nossa Polícia Militar é uma distorção dos principais modelos de polícia do mundo. Muitos países europeus possuem gendarmarias, que são forças militares com funções de polícia no âmbito da população civil, como a Gendarmerie Nationale na França, os Carabinieri na Itália, a Guardia Civil na Espanha e a Guarda Nacional Republicana em Portugal. As gendarmarias, porém, são bem diferentes da nossa Polícia Militar, a começar pelo fato de serem nacionais, e não estaduais (…..) No Brasil, a Constituição da República estabeleceu no seu artigo 144 uma excêntrica divisão de tarefas, na qual cabe à Polícia Militar realizar o policiamento ostensivo, enquanto resta à Polícia Civil a investigação policial. Esta existência de duas polícias, por óbvio, nao só aumenta em muito os custos para os cofres públicos que precisam manter uma dupla infraestrutura policial (…..) Por outro lado, os policiais civis que realizam o trabalho de investigação atualmente são recrutados por meio de concursos públicos e começam a exercer suas atividades investigativas sem nunca terem tido experiência policial nas ruas. Com a unificação da polícia, o ingresso se daria sempre para o cargo de policiamento ostensivo, no qual o policial ganharia experiência e só então poderia ascender na carreira para os cargos de investigação (como nos EUA). Um modelo que privilegia a experiência prática, e não o conhecimento técnico normalmente exigido em provas de concursos. Desmilitarizar e unificar as polícias estaduais brasileiras é uma necessidade urgente para que haja avanços reais na nossa política de segurança pública.

Deputado Natan Donadon se entrega, informa Polícia Federal

Donadon teve a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal.
Segundo assessoria da PF, ele se entregou em uma avenida de Brasília.

Do G1, em Brasília
O deputado federal Natan Donadon (RO) se entregou à Polícia Federal de Brasília no fim da manhã desta sexta-feira (28). A informação foi dada inicialmente pela assessoria do parlamentar e depois confirmada pela assessoria da PF.
Ele é o primeiro parlamentar que no exercício do cargo teve prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde a Constituição de 1988.
Donadon está sem partido porque nesta quinta-feira, foi expulso pelo diretório do PMDB em Rondônia. Na Câmara dos Deputados, responde a processo de cassação do mandato.
De acordo com a assessoria da Polícia Federal, Donadon se entregou à polícia na L2 Sul, uma avenida de Brasília. A assessoria informou que ele decidiu se entregar no meio da rua porque não queria ficar exposto ao constrangimento de aparecer diante de jornalistas na porta da Superintendência da PF. De acordo com a assessoria, o parlamentar telefonou e indicou o local onde estava.
Segundo Tatiana Soares, assessora do deputado, foram ao encontro de Donadon o superintendente da PF no Distrito Federal, Marcelo Mosele, um delegado e dois agentes.
Tatiana Soares afirmou ainda que o deputado foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito. A assessoria da Polícia CIvil do Distrito Federal, responsável pelo IML, não confirmou a informação.
O deputado deve ser levado para a custódia da Polícia Federal, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. A expectativa é de que ele fique na penitenciária, já que a ministra Cármen Lúcia decidiu que a pena será cumprida em Brasília.
Durante toda a quinta-feira, a PF realizou buscas e monitorou vários pontos de Brasília, e também pessoas ligadas a Donadon. A equipe de buscas foi reforçada e agentes procuraram o parlamentar em  Porto Velho e Vilhena, em Rondônia.

No Rio, estudante invade cordão de isolamento e tenta beijar o PM na boca


Como todos já sabem, o Brasil esta passando por uma grande mudança, e por grandes protestos que tem sido capa de notícias e de diversos jornais, uma coisa intrigante, foi essa mulher que resolveu se arriscar e beijar o policial no qual ela achou "gatinho", muitos dizem que ele ficou um tanto quanto constrangido, mas nós do blog Curiosidades Uvaia achamos que ele ficou foi bastante interessado! mas é melhor pessoas dando beijo do que dando tiros de bala de borracha e atirando bombas, não é? Fica a dica...

Fonte: noticias.uol.com.br

Forças de segurança usam novas armas não-letais para conter manifestações. Lançador de tinta e canhão sônico já estão nas mãos de policiais e guardas municipais



Estado de Minas
Publicação: 28/06/2013 12:35 Atualização:
Lançador FN-303 deverá ser carregado com tinta, para facilitar identificação de vândalos (Éder Silva/Guarda Municipal de Campinas / Divulgação)
Lançador FN-303 deverá ser carregado com tinta, para facilitar identificação de vândalos
Novas gerações de armas não letais, mais avançadas tecnologicamente que as usuais bombas de gás e balas de borracha, serão utilizadas pela polícia para conter tumultos durante a onda de manifestações que toma conta do Brasil. Forças de segurança de São Paulo e Rio e Rio de Janeiro já estão munidas com equipamentos e poderão utilizá-los de imediato.
 A Guarda Municipal de Campinas, no interior de São Paulo, utilizará um lançador de cápsulas de tinta. A ideia é pintar grupos que estejam cometendo atos de vandalismo, para facilitar a identificação e agilizar a prisão. As armas FN-303, de origem belga, foram compradas em 2011, mas ficaram guardadas e ainda não foram utilizadas.
Cada lançador FN-303 custa cerca de R$ 10 mil e pode ser carregado com cinco tipos de munição: tinta lavável, tinta indelével, pimenta, impacto e impacto com pó inerte. Apesar não ser letal, a arma tem que ser utilizada de modo seletivo, pois pode provocar ferimentos graves, como perda de visão, caso a cápsula seja disparada contra o olho.
 No Rio de Janeiro, a Polícia Militar utilizará um canhão sônico, sugestivamente batizado de Inferno. A arma consiste em uma espécie de alarme que opera em quatro frequências simultaneamente, que vão de 2 Khz a 5 Khz, com potência de aproximadamente 123 db. O barulho é insuportável ao ouvido humano e quem o ouve foge imediatamente.
 A arma provoca desorientação e tontura, podendo causar até náuseas e vômito dependendo do tempo de exposição. Contudo,  não é capaz de gerar ferimentos. A potência sonora é semelhante à dos alarmes convencionais; o que muda é a combinação simultânea de frequências. O canhão sônico já foi utilizada na capital fluminense, durante a chamada “Operação Aldeia Maracanã”.

"Não se fará revolução entre hoje e a Copa do Mundo", diz Valcke

28/06/2013 10:21 - Atualizado em 28/06/2013 10:21

Jamil Chade e Leonardo Maia


Celso Junior/Estadão Conteúdo

Jerome Valcke Fifa Não haverá tempo hábil para, em um ano até a Copa do Mundo, o Brasil passar por uma "revolução" no que se refere à infraestrutura. Seis anos depois de o País ganhar o direito de organizar o Mundial, esse é o reconhecimento do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que sugere que até 2014 um novo esquema de transporte terá de ser implementado no Brasil para ligar as 12 cidades-sede. O dirigente francês falou com exclusividade ao jornal O Estado de S. Paulo, em entrevista publicada nesta sexta-feira, em seu escritório montado em um hotel de luxo em Copacabana.
A declaração vem num momento em que autoridades insistem em vender a Copa como uma oportunidade para realizar obras de que o Brasil precisava. Para isso, o governo promete R$ 28 bilhões em "investimentos". Ele não deixou de alfinetar o governo, quando questionado sobre o motivo da demora, entre 2007 e 2010, para que um primeiro orçamento da Copa aparecesse.
Valcke ainda admitiu a "surpresa" diante dos protestos. Mas insistiu que manifestantes devem desistir de atacar a Fifa. "Não vamos embora. Não adianta brigar conosco." O cartola admitiu que, diante das imagens de violência, uma das prioridades da Fifa a partir de agora será a de convencer torcedores pelo mundo a não desistir da ideia de viajar ao Brasil para a Copa.
Ao falar sobre as manifestações no Brasil, o dirigente reconheceu: "Não era o pior cenário esperado. Claro, não era uma coisa que se esperava, mas também ninguém esperava. Todos ficaram surpresos com a dimensão dos eventos. As pessoas também se surpreenderam com o fato de que uma minoria passou a fazer parte dessas manifestações de forma violenta. Isso é o que acontece sempre que há uma manifestação em qualquer país do mundo. Sempre há uma minoria que fica feliz em entrar em conflito com a polícia. Era algo que nem foi discutido antes do evento. Sempre que há um evento importante, e não só a Copa do Mundo, também há protesto. O que eu digo é que isso não tem a ver com o esporte. Sempre que temos a imprensa, onde a atenção do mundo está focada num lugar muito específico, potencialmente esse é o lugar para protestar".
Já ao ser questionado sobre o fato de que uma pessoa morreu durante um protesto em Belo Horizonte, onde o Brasil bateu o Uruguai por 2 a 1, nas semifinais da Copa das Confederações, na última quarta-feira, Valcke qualificou o episódio como "um acidente". "Vamos ser claros, não foi uma pessoa que foi abatida pela polícia. Foi um acidente. É sempre triste quando alguém morre, mas foi só um acidente. Vimos nas manifestações cartazes que pedem "Fifa, vá embora". Nós somos o alvo errado. A Fifa não vai embora. É fácil focar na Fifa e dizer Fifa, vá embora, mas esse não é o ponto correto. Aquilo em que temos que nos concentrar é que o Brasil avance, e usar a Copa como um catalisador", destacou.
Valcke também minimizou a preocupação com a previsão de um grande protesto que deverá ocorrer no domingo, antes da grande final entre Brasil e Espanha, no Maracanã. "Para domingo, de fato esperamos isso (uma grande manifestação), já que se trata do último jogo. E não há problema se ela for pacífica. O que eu espero é que não seja afetada por uma minoria", completou.
Questionado sobre o fato de que está sendo usado dinheiro público para a construção ou reforma dos estádios da Copa, o secretário-geral da Fifa reputou o mesmo como "empréstimos" e um "um pagamento adiantado". "Não é dinheiro público de verdade. Quando falamos de Maracanã, por exemplo, eu acho que eles conseguiram um bom acordo com Odebrecht e IMX para a concessão. Grande parte dos investimentos será feito por essas empresas. Esse é o modelo que está ocorrendo em todo o mundo. E o Brasil está apenas aplicando o mesmo modelo", disse, para em seguida enumerar benefícios que São Paulo, por exemplo, terá com o novo estádio do Corinthians e as consequentes obras no entorno do local, em Itaquera.
"Veja o que está acontecendo com o estádio em São Paulo. Se olhar só o estádio, é um olhar míope. O que precisamos ver é o plano em torno de todo o estádio. Haverá muita coisa para milhões de pessoas que moram naquela região. Será dada uma nova área, até com hospitais e coisas que eles não têm hoje; trens que ligam ao centro da cidade. Isso é para garantir que o desenvolvimento não seja apenas nos estádios, mas sim para um perímetro maior. Isso levará a um aumento do valor das propriedades das pessoas que já estão lá, mas também trazendo uma nova vida e um novo futuro. Os estádios são apenas catalisadores disso tudo", defendeu.
Valcke também foi realista ao projetar o que precisa ser mudado no Brasil até 2014. "Não se fará uma revolução no País entre agora e a Copa do Mundo. Parece que teremos que garantir uma melhor forma de conectar as 12 cidades para a Copa do Mundo, alguma forma mais fácil de voar entre as cidades. Tivemos a mesma situação na África. Quando queríamos ir da África do Sul para o Gabão, tínhamos que ir via Dubai ou Paris. Tentamos na África do Sul ter mais voos entre as cidades, e dar mais flexibilidade aos torcedores. No Brasil teremos que trabalhar com o governo para garantir que quem quiser voar entre as cidades-sede possa fazer sem problema. E que possa voar entre todas as cidades e o Rio. Talvez tenhamos de adicionar umas aeronaves", previu.


PM agredida na Libertadores vira protagonista de manifestações em BH

Gustavo Franceschini
Do UOL, em Belo Horizonte
  • Coronel Claudia, comandante da Polícia Militar em Belo Horizonte, virou protagonista das manifestações Coronel Claudia, comandante da Polícia Militar em Belo Horizonte, virou protagonista das manifestações
A policial com maior visibilidade nas manifestações anti-Copa que estão ocorrendo em Belo Horizonte nos últimos dias é uma velha conhecida de quem acompanha futebol. Comandante da Polícia Militar em Belo Horizonte, Cláudia Romualdo despertou manifestações de amor e ódio das pessoas que estiveram nas ruas da cidade para protestar e virou protagonista dos atos, papel que já havia ocupado em abril, quando foi agredida em um jogo da Libertadores.
Na ocasião, ela ganhou projeção nacional pela serenidade com que tratou a confusão entre Atlético-MG e Arsenal de Sarandí, no estádio Independência. No fim da partida, jogadores argentinos cercaram o árbitro e uma confusão se iniciou no gramado, parando apenas no vestiário dos visitantes. Cláudia, que levou uma pancada nas costas, foi quem levou à imprensa os detalhes da investigação e do conflito.
Foi a "estreia" da coronel em cadeia nacional, mas àquela altura ela já era bastante conhecida em Minas Gerais. Filha de um militar e uma professora, Cláudia é a primeira mulher a assumir o comando do policiamento em Belo Horizonte, quarto posto mais alto na hierarquia da corporação no Estado.
No início do ano, ela havia sido destaque nas redes sociais por ter se emocionado ao conceder uma entrevista. O choro era por conta da morte de um soldado da corporação, que fazia o cerco ao ladrão de um veículo que tentou escapar jogando o carro roubado em cima de uma viatura. O oficial morreu preso nas ferragens e a coronel Cláudia foi muito comentada nos programas policiais pela emoção demonstrada no momento da tragédia e no velório.
Nos últimos dias, ela voltou a aparecer com destaque. Até agora, Belo Horizonte teve manifestações em pelo menos seis dias. Na primeira delas, em 15 de junho, 8 mil pessoas foram às ruas e foram acompanhadas pacificamente pela polícia local.
A decisão de escoltar os protestos sem conflito foi justamente da coronel Claudia, que assim descumpriu a decisão judicial do dia anterior que proibia qualquer tipo de ato no Estado por conta da Copa das Confederações. Ela rapidamente virou celebridade entre os manifestantes, que tiraram fotos e rasgaram elogios à sua postura.
Quando surgiu a notícia de que o descumprimento da decisão poderia prejudicá-la, um grupo criou uma petição no site Avaaz em apoio à coronel. Mais de 38 mil pessoas assinaram o documento virtual pedindo que ela não fosse multada por ter dado aval às passeatas.

Coronel do Exército afirma que o Brasil está a três passos da guerra civil


Segue o artigo do Coronel na íntegra:
Os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina.
Falta ainda homologar no Congresso e unir as várias reservas indígenas em uma gigantesca, e declarar sua independência. Isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.
Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola. Talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.
O MST se desloca como um exército de ocupação. As invasões do MST são toleradas, e a lei não aplicada. Os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja: a convulsão social. Este conflito parece inevitável.
O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.
Pela primeira vez em muito tempo, está havendo alguma discussão sobre a segurança nacional. Isto é bom, mas sem identificarmos corretamente as ameaças, não há como nos preparar para enfrentá-las.
A crise econômica e a escassez de recursos naturais poderão conduzir as grandes potências a tomá-los a manu militari, mas ainda mais provável e até mais perigosa pode ser a ameaça de convulsão interna provocada por três componentes básicos:
— a divisão do povo brasileiro em etnias hostis;
— os conflitos potenciais entre produtores agrícolas e os movimentos dito sociais;
— e as irreconciliáveis divergências entre ambientalistas e desenvolvimentistas.
Em certos momentos chega a ser evidente a demolição das estruturas políticas, sociais, psicológicas e religiosas, da nossa Pátria, construídas ao largo de cinco séculos de civilização cristã. Depois, sem tanto alvoroço, prossegue uma fase de consolidação antes de nova investida.
Isto ainda pode mudar, mas infelizmente os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina. Em havendo, nossa desunião nos prostrará inermes, sem forças para nos opormos eficazmente às pretensões estrangeiras.
A ameaça de conflitos étnicos, a mais perigosa pelo caráter separatista
A multiplicação das reservas indígenas, exatamente sobre as maiores jazidas minerais, usa o pretexto de conservar uma cultura neolítica (que nem existe mais), mas visa mesmo a criação de "uma grande nação" indígena. Agora mesmo assistimos, sobre as brasas ainda fumegantes da Raposa-serra do Sol, o anúncio da criação da reserva Anaro, que unirá a Raposa/São Marcos à Ianomâmi. Posteriormente a Marabitanas unirá a Ianomâmi à Balaio/Cabeça do Cachorro, englobando toda a fronteira Norte da Amazônia Ocidental e suas riquíssimas serras prenhes das mais preciosas jazidas.
O problema é mais profundo do que parece; não é apenas a ambição estrangeira. Está também em curso um projeto de porte continental sonhado pela utopia neomissionária tribalista. O trabalho de demolição dos atuais Estado-nações visa a construção, em seu lugar, da Nuestra América, ou Abya Yala, idealizado provavelmente pelos grandes grupos financistas com sede em Londres, que não se acanha de utilizar quer os sentimentos religiosos quer a sede de justiça social das massas para conservar e ampliar seus domínios. O CIMI, organismo subordinado à CNBB, não cuida da evangelização dos povos indígenas segundo o espírito de Nóbrega, Anchieta e outros construtores de nossa nação. Como adeptos da Teologia da Libertação, estão em consonância com seus colegas que atuam no continente, todos empenhados na fermentação revolucionária do projeto comuno-missionário Abya Yala.
O processo não se restringe ao nosso País, mas além das ações do CIMI, a atuação estrangeira está clara:
— Identificação das jazidas: já feito;
— atração dos silvícolas e criação das reservas sobre as jazidas: já feito;
— conseguir a demarcação e homologação: já feito na maior parte;
— colocar na nossa Constituição que tratados e convenções internacionais assinados e homologados pelo congresso teriam força constitucional, portanto acima das leis comuns: já feito;
— assinatura pelo Itamarati de convenção que virtualmente dá autonomia à comunidades indígenas: já feito.
Falta ainda homologar no congresso e unir as várias reservas em uma gigantesca e declarar a independência, e isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.
O perigo não é o único, mas é bastante real. Pode, por si só, criar ocasião propícia ao desencadeamento de intervenções militares pelas potências carentes dos recursos naturais — petróleo e minérios, quando o Brasil reagir.
Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola
A UnB foi contratada pelo Governo para fazer o mapa dos quilombolas. Por milagre, em todos os lugares, apareceram "quilombolas". No Espírito Santo cidades inteiras, ameaçadas de despejo. Da mesma forma em Pernambuco. A fronteira no Pará virou um quilombo inteiro.
Qual o processo? Apareceram uns barbudos depiercings no nariz, perguntando aos afro-descendentes: "O senhor mora aqui?" "Moro." "Desde 1988?" (o quilombola que residisse no dia da promulgação da Constituição teria direito à escritura). "Sim". "Quem morava aqui?" "Meu avô." "Seu avô por acaso pescava e caçava por aqui?" "Sim" "Até onde?" "Ah, ele ia lá na cabeceira do rio, lá naquela montanha." "Tudo é seu." E escrituras centenárias perdem o valor baseado num direito que não existe. Não tenho certeza de que isto não seja proposital para criar conflitos.
Tem gente se armando, tem gente se preparando para uma guerra. Temos de abrir o olho também para esse processo, que conduz ao ódio racial. Normalmente esquerdistas, talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.
Certamente isto vai gerar conflitos, mas até agora o movimento quilombola não deu sinal de separatismo.
Os Conflitos Rurais — talvez os primeiros a eclodir
O MST se desloca como um exército de ocupação, mobilizando uma grande massa de miseráveis (com muitos oportunistas), dirigidos por uma liderança em parte clandestina. As invasões do MST são toleradas e a lei não aplicada. Mesmo ciente da pretensão do MST de criar uma "zona livre", uma "república do MST" na região do Pontal do Paranapanema, o Governo só contemporiza; finge não perceber que o MST não quer receber terras, quer invadi-las e tende a realizar ações cada vez mais audaciosas.
É claro que os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja; a convulsão social, contando, talvez, com o apoio de setores governamentais como o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Segundo Pedro Stédile: "O interior do Brasil pode transformar-se em uma Colômbia. A situação sairá de controle, haverá convulsões sociais e a sociedade se desintegrará."
Este conflito parece inevitável. Provavelmente ocorrerá num próximo governo, mas se ficar evidente a derrota do PT antes das eleições, é provável que o MST desencadeie suas operações antes mesmo da nova posse.
O ambientalismo distorcido, principal pretexto para uma futura intervenção estrangeira
Já é consenso que o ambientalismo está sendo usado para impedir o progresso, mesmo matando os empregos Caso se imponham os esquemas delirantes dos ambientalistas dentro do governo, com as restrições de uso da terra para produção de alimentos, um terço do território do País ficará interditado a atividades econômicas modernas.
Há reações, dos ruralistas no interior do País, nas elites produtivas e até mesmo em setores do governo, mas as pressões estrangeiras tendem a se intensificar. Se bem que raramente o meio ambiente serviu de motivo para guerra, hoje claramente está sendo pretexto para futuras intervenções, naturalmente encobrindo o verdadeiro motivo, a disputa pelos escassos recursos naturais.
No momento em que a fome ronda o mundo, o movimento ambientalista, a serviço do estrangeiro, mas com respaldo do governo e com apoio de uma massa urbana iludida, chama de "terra devastada" àqueles quadrados verdejantes de área cultivada, que apreciamos ver na Europa e nos Estados Unidos, e impede a construção de hidrelétricas para salvar os bagres. Com a entrada da Marina Silva na disputa eleitoral, nota-se, lamentavelmente, que todos os candidatos passarão a defender o ambientalismo, sem pensar se é útil para o País.
A três passos da guerra civil
O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.
Várias fontes de conflito estão para estourar, dependendo da radicalização das más medidas, particularmente do Ministério da Justiça:
— Roraima não está totalmente pacificada;
— o Mato Grosso do Sul anuncia revolta em função da decisão da Funai em criar lá novas reservas indígenas;
— no Rio Grande, os produtores rurais pretendem reagir às provocações do MST;
— Santa Catarina ameaça usar a PM para conter a fúria ambientalista do ministro Minc, que queria destruir toda a plantação de maçã.
Uma vez iniciado um conflito, tudo indica que se expandirá como um rastilho de pólvora. Este quadro, preocupante já por si, fica agravado pela quase certeza de que, na atual conjuntura da crise mundial o nosso País sofrerá pressões para ceder suas riquezas naturais — petróleo, minérios e até terras cultiváveis — e estando dividido sabemos o que acontecerá, mais ainda quando uma das facções se coloca ao lado dos adversários como já demonstrou o MST no caso de Itaipu.
Bem, ainda temos Forças Armadas, mas segundo as últimas notícias, o Exército (que é o mais importante na defesa interna) terá seu efetivo reduzido. Será proposital?
Que Deus guarde a todos vocês.
O cel. Gelio Fregapani é escritor, atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia.
http://blitzdigital.com.br/index.php/menunot-policia/381-coronel-do-exercito-afirma-que-o-brasil-esta-a-tres-passos-da-guerra-civil

Gastos com plebiscito podem chegar a R$ 500 milhões

28/06/2013 08:45 - Atualizado em 28/06/2013 08:45

Mariângela Gallucci


Divulgação/TSE
Gastos com plebiscito podem chegar a R$ 500 milhões
A presidente do TSE, minsitra Cármen Lúcia Antunes Rocha

O plebiscito sobre a reforma política poderá ser realizado em setembro a um custo de R$ 500 milhões. A estimativa é feita por técnicos da Justiça Eleitoral que, na corrida contra o relógio, tentam calcular os gastos e o tempo necessário para preparar a consulta popular. Desde quarta-feira, 26, quando a presidente Dilma Rousseff telefonou à presidente do TSE, Cármen Lúcia Antunes Rocha, para discutir questões práticas e logísticas do plebiscito, integrantes de várias áreas do TSE estão mobilizados para avaliar as providências e os gastos.
Normalmente uma consulta popular consome orçamento semelhante ao de uma eleição. Mas as estimativas atuais são de que o plebiscito sobre a reforma política custará mais do que a eleição municipal de 2012, quando foram gastos R$ 395 milhões. Além da inflação, dois fatores contribuirão para o aumento da conta. Por causa das mobilizações dos últimos dias e os episódios de confronto, a segurança  durante o período do plebiscito deverá ter de ser reforçada com o apoio de homens das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).
Em 2012, só para esse apoio foram destinados R$ 24 milhões. Diante das manifestações generalizadas no País, a expectativa é de que os pedidos de força federal sejam multiplicados. Além disso, o caráter de urgência deve tornar o plebiscito mais caro. No ano passado, por exemplo, a presidente do TSE anunciou que o custo do voto, de R$ 2,81 por eleitor, foi o menor desde a implantação do sistema eletrônico, em 1996.
Segundo ela, um dos fatores foi o planejamento. "Quanto maior o planejamento, menor é o custo", disse na ocasião. Se confirmado o valor final de meio bilhão de reais, o valor será o dobro do que foi gasto em 2005 com o referendo do desarmamento. Na ocasião, foram consumidos R$ 252 milhões. Já o plebiscito sobre a divisão ou não do Pará, em 2011, não custou mais que R$ 19 milhões.
Daquela consulta só participaram, porém, os eleitores paraenses. De acordo com técnicos do TSE, apesar do tempo escasso é possível fazer o plebiscito no início de setembro, dando tempo para que o Congresso aprove até 3 de outubro as leis necessárias para vigorarem na eleição presidencial de 2014. Pelas regras atualmente em vigor, as alterações no processo eleitoral têm de ser aprovadas até um ano antes do pleito.
Um dos principais pontos do planejamento do plebiscito deverá ser a campanha de esclarecimento aos eleitores. Se a consulta for feita em setembro, o ideal é que a campanha seja veiculada no rádio e na televisão em agosto. As peças publicitárias terão de explicar que todos os eleitores deverão participar do plebiscito porque o comparecimento é obrigatório. Também deverão informar sobre as perguntas que terão de ser respondidas. A tarefa não é considerada fácil uma vez que estarão em questão assuntos que não fazem parte do cotidiano da maioria dos eleitores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ex-presidente Lula disse à Dilma para encampar reforma política

28/06/2013 08:30 - Atualizado em 28/06/2013 08:30

João Domingos


Reprodução/Internet
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula quer participar ativamente da campanha a favor do plebiscito da reforma política, defendido pela presidente Dilma Rousseff. No encontro que teve com Dilma, na semana passada, para tratar das grandes manifestações nas ruas, Lula teria sugerido que ela encampasse o debate sobre a reforma política, segundo fontes ouvidas pelo Estado.
Lula reuniu-se na última terça-feira pela manhã com representantes de movimentos sociais aliados do governo para ouvi-los a respeito da onde de protestos. Nas conversas, defendeu a limitação de reeleições dos mandatos eletivos (para deputado, senador e vereador). O petista lembrou que, quando presidente do Sindicado dos Metalúrgicos do ABC, reformou o estatuto da entidade para proibir reeleições seguidas dos cargos de direção.
De acordo com um dos participantes da reunião, o ex-presidente demonstrou curiosidade sobre as ferramentas das redes sociais para chamar o povo às ruas, como o Facebook, o Twitter e outros semelhantes. Lula disse que mobilizações pela internet seriam valiosas para aprovar a reforma política. O ex-presidente estaria empenhado em testar as redes sociais para mobilizações políticas.
Participaram da reunião com Lula representantes da União da Juventude Socialista, braço do PC do B, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da Juventude PT, da Juventude MST e da Marcha Mundial das Mulheres, este também ligado ao PT.
Entre os assessores de Lula estavam presentes os ex-ministros Luiz Dulci (Secretaria-Geral) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), que o acompanharam depois da fundação do Instituto Lula.
África
O ex-presidente contou que viaja hoje (28) para a África, onde participará de eventos sobre o combate à aids e à fome e que, ao retornar ao Brasil, pretende ajudar na mobilização a favor da reforma política.
Conforme um dos participantes do encontro, Lula falou que a defesa do passe livre (reivindicação que deu início à ocupação das ruas) para o transporte era "justa" e que, na sua opinião, o cenário era otimista.
Depois de indagar aos presentes o que estava levando grupos a praticarem o vandalismo, Lula ouviu dos representantes dos movimentos sociais que a reação ocorria por causa de ataques da Polícia Militar de São Paulo aos participantes de uma passeata, no dia 13 deste mês.
Os representantes dos movimentos sociais disseram a Lula que fazem parte de uma geração que tinha entre 8 e 13 anos quando o ex-presidente assumiu o governo. Nasceram já no Estado Democrático de Direito e, portanto, diferentemente das gerações anteriores, "a moçada de agora" só conhecia o pleno direito de manifestação. E que, por intermédio das redes sociais, milhões se mobilizaram para reagir a agressões.



Político chinês flagrado em vídeo pornô pega 13 anos de prisão

28/06/2013 05h05 - Atualizado em 28/06/2013 05h05

Ex-chefe do Partido Comunista em Bebei foi julgado por corrupção.
Ele foi acusado de aceitar subornos de US$ 500 mil de construtores locais.

Da EFE
O Tribunal Popular Intermediário da cidade de Chongqing, na China, condenou nesta sexta-feira (28) a 13 anos de prisão o ex-alto funcionário regional Lei Zhengfu por corrupção, cujo caso ficou conhecido após ele ter protagonizado um vídeo de conteúdo sexual.
Lei, de 55 anos e secretário do Partido Comunista da China (PCCh) no distrito de Beibei, também terá que pagar uma multa de 300 mil iuanes (US$ 48 mil), informou a agência oficial "Xinhua".
Lei Zhengfu, ex-chefe do Partido Comunista do distrito Beibei, em imagem de arquivo de 19 de junho. (Foto: Arquivo / AP Photo) 
 
Lei Zhengfu, ex-chefe do Partido Comunista do distrito Beibei, em imagem de arquivo de 19 de junho. (Foto: Arquivo / AP Photo)
A destituição de Lei, em novembro de 2012, e sua prisão ocorreram após a divulgação de um vídeo no qual aparecia mantendo relações sexuais com uma suposta amante, e que foi amplamente divulgado nas redes sociais.
O condenado ainda não decidiu se vai recorrer da sentença, informou a Xinhua.
Durante o julgamento, Lei garantiu que não recebeu suborno e que, com relação ao polêmico vídeo, "mantinha uma relação genuinamente amorosa" com a moça, Zhao Hongxia, que tinha então 18 anos.
No entanto, a acusação defendeu que Lei aceitou subornos de aproximadamente US$ 500 mil de construtores locais, que contrataram Zhao para ter relações sexuais com o alto funcionário e gravaram as imagens para chantageá-lo.
O PCCh endureceu o código disciplinar para seus altos cargos nos últimos anos, após o surgimento de vários escândalos, e ordenou sérias punições para aqueles que praticassem "condutas impróprias" como ter amantes, algo aparentemente frequente entre as altos funcionários.
Também em 2012, a cidade de Chongqing foi o cenário de um dos maiores escândalos políticos das últimas décadas na China, depois que a esposa do líder máximo do município, Bo Xilai, foi condenada pelo assassinato de um empresário britânico.
O próprio Bo Xilai também enfrenta acusações de ter mantido relações sexuais com várias amantes.
Chongqing é uma das maiores cidades do país e viveu um grande desenvolvimento nas últimas décadas, mas se transformou também em uma fonte inesgotável de escândalos e polêmicas.

Protestos fecham rodovias da Grande BH nesta sexta-feira BR-381 foi interditada nos dois sentidos.

Moradores de Esmeraldas impedem saída dos ônibus de viação

Cristiane Silva - Estado de Minas
Publicação: 28/06/2013 07:51 Atualização: 28/06/2013 07:56
As BRs 381, 040 e a LMG-808 amanheceram fechadas nesta sexta-feira em mais uma série de protestos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As primeiras manifestações de moradores começaram no domingo e se estenderam ao longo da semana.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, moradores do Bairro Borba Gato, em Sabará, montaram uma barreira na BR-381 e fecham o km 451 nos dois sentidos. Há um grande congestionamento no trecho.
A BR-040, em Conselheiro Lafaiete, também foi fechada por moradores ainda durante a madrugada, mas foi liberada por volta das 7h40 após negociações.
Em Esmeraldas, moradores impedem a saída dos ônibus da Viação Novo Retiro, responsável por várias linhas do transporte coletivo e intermunicipal da cidade. Conforme a Polícia Militar (PM), eles reclamam da mudança dos horários de atendimento de algumas linhas, que teriam reduzido o número de ônibus.
A empresa fica na LMG-808, que foi fechada. Eles também colocaram fogo em pneus. Trechos da MG-432, que liga Contagem a Esmeraldas, também estariam sendo fechados.

Estado quer pena mais rigorosa para vândalos em BH

28/06/2013 07:18 - Atualizado em 28/06/2013 07:18

Renato Fonseca - Hoje em Dia


Flávio Tavares/Hoje em Dia
Vândalos promoveram o caos na Avenida Antônio Carlos

Vândalos promoveram o caos na Avenida Antônio Carlos
Vândalos responsáveis por depredar e atear fogo ao patrimônio público e particular durante o protesto da última quarta-feira, em Belo Horizonte, poderão ser enquadrados nos crimes de formação de quadrilha ou de milícia. Essa é a única alternativa para evitar a impunidade dos baderneiros, já que, individualmente, a maioria cometeu delitos de menor potencial ofensivo, como dano a propriedades.
A informação é do secretário de Estado de Defesa Social (Seds), Rômulo Ferraz. Segundo ele, a pasta analisa, em conjunto com o Ministério Público Estadual (MPE), imagens geradas por circuitos internos de segurança, por equipes de TV e pela própria polícia, que tinha militares à paisana durante o embate na Pampulha.
Após a identificação dos suspeitos, inquéritos serão instaurados pela Polícia Civil, e a punição ficará a cargo da Justiça. A pena máxima é de oito anos, mas pode dobrar se comprovado que o bando estava armado. “Percebemos claramente que eles atuaram juntos. Se prepararam com antecedência para um confronto organizado”, afirmou Rômulo Ferraz.
No último confronto, nas avenidas Antônio Carlos e Abrahão Caram, 109 pessoas foram detidas, entre adultos e adolescentes. Apenas 26 tiveram prisão em flagrante decretada e permanecem encarcerados. Os demais foram ouvidos e liberados por terem praticado crimes de menor potencial ofensivo.
Atuação da Politica
A atuação da Polícia Militar durante o confronto de quarta-feira divide opiniões. Na análise do sociólogo e especialista em segurança pública Luiz Flávio Sapori, a estratégia de instalar uma barreira física, com grades, sem a presença de militares, foi equivocada.
“A via ficou completamente abandonada. Deveriam ter feito um patrulhamento preventivo e ostensivo”, avalia. Por outro lado, o coronel Severo Augusto – reformado e ex-chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC) –, trata a postura como correta. Para ele, os militares evitaram um dano maior com o confronto direto e cumpriram o que foi determinado anteriormente.
Para o comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Márcio Sant’Ana, a corporação teve dificuldade para atuar de forma ostensiva devido à grande movimentação de manifestantes pacíficos, que não estavam envolvidos nas ações de vandalismo no local. “Uma ação mais brusca causaria pânico. Nós evitamos uma provável catástrofe, pois havia muitas pessoas em cima do viaduto, por exemplo”, disse.