28/04/2014 00h28
- Atualizado em
28/04/2014 07h42
Três pessoas foram baleadas; confusão foi após briga em barco.
PM diz que agiu em legítima defesa, após mulher apontar arma para policiais.
Imagens das câmeras de monitoramento da Polícia Militar mostram a
confusão em que uma mulher morreu e dois homens ficaram feridos em um
confronto com policiais na Praia de Canasvieiras, no Norte da Ilha de
Santa Catarina, neste domingo (27).
O caso aconteceu em uma das áreas mais movimentadas da praia, mas
começou em uma festa em um barco, segundo a PM. Testemunhas afirmam que
cerca de 100 pessoas participavam da confraternização na embarcação
quando passageiros teriam iniciado uma discussão ainda em alto mar e,
depois, brigado no píer na praia, por volta das 14h30.
Cerca de uma hora e meia depois, conforme a polícia, algumas pessoas
que participaram da primeira briga se envolveram em uma nova confusão. A
PM foi acionada, e os dois policiais que foram atender a ocorrência
foram agredidos pelas pessoas. Crislândia Solidad dos Santos teria
conseguido pegar uma arma calibre 12 com munições de borracha de um
policial e atirado.
Nas imagens, Crislândia aparece pegando e apontando uma arma na direção
dos policiais, em seguida é atingida por um tiro e cai. Dois homens,
que seriam o marido e o irmão dela, também aparecem para ajudá-la e
também são baleados.
Versão da polícia
Os policiais dizem que ela atirou três vezes, acertando a viatura. Em resposta, a mulher foi atingida na perna. O marido dela também pegou a arma e mirou contra os policiais. Mais uma vez a polícia reagiu e acertou o homem. Na confusão, o irmão de Crislândia também foi baleado.
Os policiais dizem que ela atirou três vezes, acertando a viatura. Em resposta, a mulher foi atingida na perna. O marido dela também pegou a arma e mirou contra os policiais. Mais uma vez a polícia reagiu e acertou o homem. Na confusão, o irmão de Crislândia também foi baleado.
Os feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e encaminhados ao
hospital. Os dois homens foram levados ao Hospital Celso Ramos, no
Centro de Florianópolis. Crislândia, que ficou em estado grave, morreu a caminho do Hospital Universitário.
A Polícia Militar diz que agiu em legítima defesa, mas um inquérito policial militar foi instaurado para apurar o caso.
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