30/09/2014 14:59 - Atualizado em 30/09/2014 14:59
Divulgação/Polícia Civil
Mensageiro do hotel algemado na varanda de um dos quartos com o sequestrador armado atrás
A justiça deve decidir ainda nesta terça-feira (30) o destino de Jac
Souza Santos. Na segunda-feira (29), ele hospedou-se em um hotel na área
central de Brasília, onde, por quase oito horas, manteve um homem
refém.
Segundo o titular da 5ª Delegacia de Polícia, delegado Marco Antônio de
Almeida, Jac permanece preso administrativamente. “Ele está à
disposição da Justiça. Agora, cabe ao judiciário decidir. Acredito que
isso deve ocorrer ainda hoje”, ressaltou.
Conforme o delegado, apesar de Jac ter cometido crime de cárcere
privado e causado à vítima grande sofrimento psicológico, o que gera uma
pena de dois a oito anos de reclusão, ele pode ser posto em liberdade.
“Reitero que isso é decisão do Judiciário, mas realmente cabem medidas
para que ele possa responder em liberdade”, explicou.
Autorizado a dar entrevistas na delegacia, Jac informou que o artefato
não era uma bomba, não tinha poder letal e foi fabricado durante meses.
“O material não passa de um pouco de cimento, pó de serragem de madeira e
cola. Os fios eram para lembrar um sistema explosivo”, disse.
Indignações e insatisfações com o atual cenário político do país foram
as principais justificativas para o ato. Jac Souza Santos foi
ex-secretário municipal de Agricultura na cidade de Combinado, no
Tocantins, e candidato a vereador derrotado em 2008. Era réu primário.
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