sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Bolsa Família pode deixar de ser trunfo para os petistas, diz analista

28/02/2014 17:48 - Atualizado em 28/02/2014 17:48

Elizabeth Lopes - HD




Uma das grandes vitrines do PT nas campanhas eleitorais que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff para a Presidência da República, o Programa Bolsa Família, poderá deixar de ser um patrimônio político nas eleições gerais deste ano e se tornar um problema a ser administrado pelos petistas. A análise é do presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, com base em recentes pesquisas qualitativas realizadas por seu instituto.
O levantamentos detectaram um desgaste e o crescente aumento das críticas dos setores emergentes da classe média com relação a este programa do governo federal. "O Bolsa Família envelheceu, não pode mais ser usado como o grande carro-chefe das campanhas petistas. E as críticas não são apenas da classe média conservadora, mas estão vindo especialmente da chamada nova classe C, justamente aquela que ascendeu na gestão do PT", destaca Coimbra.
Segundo ele, os cidadãos da chamada nova classe C, que congrega um contingente estimado em 40 milhões de pessoas - um número não muito distante do total de 47,6 milhões de votos que Dilma teve no primeiro turno das eleições gerais de 2010 -, têm demonstrado em suas críticas ao Bolsa Família que não estão mais identificados com este tipo de benefício, que se tornou um símbolo do que eles não são mais, pois ascenderam socialmente com seus próprios méritos e agora não querem mais compactuar com os que ainda se escoram nas benesses governamentais. "Esses cidadãos alegam que pagam seus impostos, enquanto outros recebem as benesses do governo, por isso não querem mais ser identificados com os que ainda dependem do programa para sobreviver", explicou o presidente do Vox Populi.
Coimbra disse que mais grave do que o desgaste de um programa que já foi o grande trunfo eleitoral do PT e que, inclusive, gerou em campanhas passadas grandes disputas pela paternidade dessa ação, sobretudo por parte do PSDB, é a ausência de um posicionamento do atual governo com relação a eventuais avanços nessa ação social. Ele avalia que, sem um discurso contundente e positivo em defesa do Bolsa Família, o programa poderá ser classificado como o símbolo de uma política equivocada. "Algo que seria impensável nas campanhas passadas, mas com as mudanças econômicas e os avanços sociais para os menos favorecidos, o programa tornou-se obsoleto para a classe emergente."
O cientista político e professor de administração pública da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo Marco Antonio Carvalho Teixeira diz que, em termos de lógica eleitoral, é preocupante a avaliação do presidente do Instituto Vox Populi sobre o Bolsa Família. "Isso acende mais um sinal amarelo para a campanha da presidente Dilma Rousseff e também poderá forçar a oposição a mudar o seu discurso com relação a este benefício, pois ele era um símbolo praticamente intocado", afirma. "Os opositores do PT tinham receio de criticá-lo. O máximo que faziam, inclusive nesta pré-campanha, com os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), é dizer que vão aprimorá-lo, mas sem explicar como."
Aécio Neves chegou a sugerir um projeto que prevê a incorporação do Bolsa Família à Lei Orgânica de Assistência Social (Loas). Na terça-feira (25), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a defender que o Bolsa Família é uma expansão de políticas criadas durante seu mandato. "Muita coisa foi continuada, as bolsas que criamos foram expandidas", disse em cerimônia em comemoração aos 20 anos do Plano Real no Senado.
Carvalho Teixeira diz que a percepção levantada por Marcos Coimbra corrobora um dos sentimentos que levaram milhões de pessoas às ruas de todo o País, em junho do ano passado: o desejo de avançar, de querer mais. "Essa percepção dialoga com as manifestações de junho, pois deixa claro que o contingente de pessoas que foram às ruas, muitos da chamada nova classe C, reivindicavam avanços, queriam mais." O próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso realizado na Etiópia, logo após as manifestações, disse: "Feliz é um País com um povo que vai às ruas querendo mais". Nesse discurso, ao falar do Bolsa Família, que completou dez anos em 2013, o ex-presidente petista afirmou que "dar dinheiro para pobre não é gasto, é investimento".
A pesquisa qualitativa do Vox Populi já preocupa setores do Partido dos Trabalhadores. Uma fonte da legenda disse ao Broadcast Político que, mais preocupante do que a percepção negativa deste grande contingente de pessoas da nova classe C com relação ao Bolsa Família, é a postura do próprio governo em não dar respostas positivas e defender essa tradicional bandeira petista, sob o aspecto da cidadania e da inclusão social. "O que nos conforta, é que a oposição, sobretudo os tucanos, também estão sem discurso neste sentido", ironiza a fonte do PT.

Independência do Supremo – No próximo mandato presidencial, podem ser nomeados até 5 novos ministros do STF

28/02/2014
às 4:33

O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo, deu a entender que a independência da Corte está sob ameaça. A afirmação procede? Infelizmente, sim. Embora o resultado geral do julgamento do mensalão seja positivo — afinal, ninguém diria, há dois anos, que alguns pesos-pesados da política iriam para a cadeia por roubar dinheiro público —, é evidente que há sinais preocupantes. Por quê?
Já hoje, há apenas três ministros que não foram indicados por governos petistas: Celso de Mello, nomeado por José Sarney em 1989; Marco Aurélio Mello, nomeado por Fernando Collor em 1990, e Gilmar Mendes, nomeado por FHC em 2002. Os outros oito, ou foram escolhidos por Lula — Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Joaquim Barbosa — ou por Dilma: Luiz Fux, Rosa Weber, Teori Zavascki e Roberto Barroso. Só para o leitor ter em mente: em 11 anos no poder, o PT já nomeou 12 ministros, considerando-se os que não estão mais na corte: Menezes Direito, que morreu, Eros Grau, Cézar Peluso e Ayres Britto, que se aposentaram.
Os petistas sempre demonstram grande insatisfação nos bastidores com a independência de alguns dos ministros que nomeou, especialmente em razão do processo do mensalão. Há dois, em particular, que consideram traidores: Joaquim Barbosa e Luiz Fux. João Paulo Cunha, um dos mensaleiros presos, chegou a cobrar que Barbosa fosse grato a Lula por ter nomeado um negro para a Corte, o que é uma barbaridade. Os exemplos virtuosos na petelândia, claro!, são Lewandowski e Dias Toffoli. Agora, há mais dois queridos.
O comportamento de Teori Zavascki e Roberto Barroso no julgamento dos embargos infringentes, que livraram a cara dos mensaleiros do crime de quadrilha, deixa claro que os petistas não querem mais saber de independência. Querem agora ministros que votem segundo os interesses do partido. E por que há motivos reais de preocupação?
Cresce nos bastidores do Supremo a especulação de que Joaquim Barbosa ou deixa a corte em abril, prazo máximo para poder se candidatar, ou em novembro, quando Ricardo Lewandowski, seu desafeto, assume, por dois anos, a presidência rotativa do tribunal. Celso de Mello tem de se aposentar em novembro do ano que vem, mas já manifestou a intenção de antecipar a sua saída para este ano. Assim, é possível que Dilma Rousseff, ainda que não seja reeleita, indique mais dois ministros. Caso se reeleja, aí vai ser uma festa. Em julho de 2016, chegará a vez de Marco Aurélio sair. Nesse caso, Gilmar Mendes será o único ministro não nomeado por um petista. Em 2018, vão se aposentar, pela ordem, Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki e Rosa Weber.
Alguma esperança de o Supremo manter a sua independência? Se nem Barbosa nem Celso renunciarem neste ano, no próximo mandato presidencial, serão nomeados cinco ministros: em 2015, o substituto de Celso; em 2016, o de Marco Aurélio, e, em 2018, os de Lewandowski, Teori Zavascki e Rosa Weber. Com toda a serenidade, observo que uma eventual vitória da oposição pode ser vital também para o Poder Judiciário manter a sua independência em relação ao Poder Executivo. A corte suprema de um país não pode ser a seção de um partido ou uma extensão de um grupo ideológico, a exemplo do que acontece hoje em protoditaduras como a Venezuela, a Bolívia, o Equador ou a Nicarágua.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/independencia-do-supremo-no-proximo-mandato-presidencial-podem-ser-nomeados-ate-5-novos-ministros-do-stf/

TSE aprova novas regras para as eleições de outubro

As normas alteraram algumas regras de propaganda eleitoral, registro de candidaturas e arrecadação para as campanhas eleitorais

Agência Brasil
Publicação: 28/02/2014 08:02 Atualização:
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quinta-feira três resoluções com novas regras para as eleições de outubro. As normas alteraram algumas regras de propaganda eleitoral, registro de candidaturas e arrecadação para as campanhas eleitorais. As medidas foram apresentadas pelo ministro Dias Toffoli, com objetivo de disciplinar as regras para as eleições deste ano.

Os ministros decidiram proibir que candidatos usem serviços de telemarketing para pedir votos aos eleitores. Com as novas regras, também será obrigatório que a propaganda eleitoral e os debates na TV sejam transmitidos com legenda ou na Língua Brasileira de Sinais (Libras), para facilitar a compreensão por pessoas com deficiência.
Com as novas regras, os candidatos não poderão ser identificados por nome relacionados a autarquias ou órgãos públicos, como “Fulano do INSS”, por exemplo. Também ficou definido que os partidos só podem substituir seus candidatos 20 dias antes da eleição. Antes da decisão, o prazo era de 24 horas antes do pleito.
Sobre financiamento, o TSE reafirmou que o candidato só pode financiar sua campanha com recursos próprios com até 50% do próprio patrimônio. No ano passado, ao aprovar outras regras, o TSE decidiu que o voto em trânsito passará a valer nas eleições deste ano nas cidades com mais de 200 mil eleitores. No último pleito, o eleitor podia votar em trânsito apenas nas capitais.

Fiscalização nas estradas mineiras será reforçada com 900 agentes e duas aeronaves

27/02/2014 10:43 - Atualizado em 27/02/2014 10:43

Hoje em Dia


Carlos Rhienck
Motoristas devem redobrar a atenção pois rodovias devem ficar congestionadas

congestionamento em rodovia
Da meia-noite desta sexta-feira (28) até a meia-noite da próxima quarta-feira (5), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai intensificar as fiscalizações nas rodovias federais que cortam Minas na Operação Carnaval. No total, 900 agentes, sendo 70 de outros estados, estarão atuando no Estado. Além do reforço de pessoal e de viaturas, duas aeronaves irão reforçar o trabalho de segurança.
Para que os motoristas façam uma viagem segura, a PRF recomenda que seja respeitado os limites de velocidade, mantida a distância segura do carro da frente, estar em dia com a manutenção do carro, dirigir durante o dia e, principalmente, não ingerir bebida alcoólica antes de pegar o volante.
Em 2013, durante o feriado prolongado de Carnaval, foram registrados 439 acidentes, com 347 feridos e 29 mortes nas rodovias mineiras. Para tentar diminuir esse índice, os agentes ficarão em pontos estratégicos, nos trechos mais movimentados e considerados críticos. Além das imprudências no trânsito, os agentes irão coibir o tráfico de drogas, exploração sexual, porte ilegal de armas e roubos nas estradas. Nos quatro primeiros dias da operação, “Blitz Educativas/Punitivas” serão realizadas em todo o Estado.

Gato moderno: Decodificador que pirateia TV a cabo é vendido livremente

Aparelhos custam até R$ 650, e alguns vendedores chegam a cobrar mensalidade de R$ 40; funcionários de operadoras também participariam de esquema ilegal

Na vitrine. Quiosques dentro de shoppings populares no centro de BH expõem aparelhos à venda
PUBLICADO EM 28/02/14 - 03h00
A-GWOP9Pagando entre R$ 400 e R$ 650, é possível comprar um decodificador pirata que desbloqueia todos os canais dos pacotes das TVs por assinatura. O cliente compra oficialmente o mais barato, mas desfruta ilegalmente de todos os itens do cardápio da operadora. Apesar de uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais ter apreendido 900 aparelhos no meio do ano passado, em Belo Horizonte eles continuam sendo vendidos livremente nos shoppings populares do centro da capital. A novidade, agora, é que o cliente, além de pagar pelo aparelho pirata, precisa contratar uma assinatura mensal. “Tem de pagar R$ 40 por mês para o técnico ir configurando as máquinas, porque, aqui em Belo Horizonte, a NET fez uns ‘apagões’ e mudou os códigos”, explica um dos vendedores que oferecem o serviço. Sem pagar, o cliente perde o direito a essas atualizações e o aparelho fica inútil.
Antonio Salles Neto, diretor do Sindicato das Empresas de TV por Assinatura (Seta) e coordenador do Grupo de Combate à Pirataria na Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), diz que as empresas de segurança de sinal estão ficando mais agressivas. “Estão fazendo mais ‘apagões’ (com a troca de códigos). Em janeiro teve um grande, e isso só deve aumentar”, diz. Ele explica que a dificuldade das empresas de TV é imprimir as soluções de segurança sem afetar o assinante regular. “Precisamos consertar o avião em voo com todo mundo dentro.”
Enquanto piratas e empresas travam essa “guerra tecnológica”, o mercado ilegal da TV cresce. Em todo o Brasil, segundo levantamento da ABTA, existem cerca de 2 milhões de aparelhos irregulares, que movimentam anualmente R$ 2 bilhões – receita que as empresas perdem.
O delegado César Matoso, da Delegacia de Investigação de Crimes Cibernéticos (DICCP) da Polícia Civil de Minas Gerais, afirma que a prática é crime. “Está no artigo 155 do Código Penal. A utilização desse aparelho para obtenção de sinal de TV a cabo é furto”. Segundo ele, os aparelhos entram ilegalmente no país. “A comercialização desse aparelho envolve contrabando, porque eles são importados e trazidos ilegalmente, então é preciso investigar a entrada desses produtos no país”. As penas, segundo ele, variam de um a quatro anos de detenção.
Perfil. Há gente de todo tipo atrás dos tais decodificadores, inclusive pessoas ligadas às próprias operadoras de TV. Em uma loja, no centro da cidade de São Paulo, em cerca de dez minutos, três pessoas procuraram. Dois pediram para atualizar o aparelho, por causa dos “apagões” e o terceiro, funcionário de uma grande operadora, chegou em busca de decodificadores ainda vestindo o uniforme da empresa. Em Belo Horizonte, também é comum o serviço ser oferecido por prestadores de serviço das operadoras.
Segundo o lojista, que pediu para não ser identificado, é comum ver funcionários de operadoras por ali. “Eles compram o aparelho de mim, e até me vendem alguns também”, diz. Experiente, ele sabe da ilegalidade e já foi autuado várias vezes. Mas vive animado com o aumento das vendas, e já dobrou o número de lojas que administra. A alegria, no entanto, não deve durar muito. “Nosso negócio não aguenta mais dois anos. As operadoras estão fechando cada vez mais os canais, e vamos acabar no escuro.” (Com agências)

Briga entre policiais termina com PM preso em delegacia de BH

27/02/2014 20:45 - Atualizado em 27/02/2014 20:45

Tabata Martins - Hoje em Dia



Google images
Uma briga entre policial militar e policiais civis terminou com um cabo lotado na 4ª Companhia do 1º Batalhão da Polícia Militar (PM) preso nesta quinta-feira (27). A confusão ocorreu na Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio, que fica no bairro Calafate, na região Oeste de Belo Horizonte.
De acordo com o tenente-coronel Helbert Figueiró de Lourdes, comandante do 1º Batalhão da PM, o desentendimento ocorreu quando o militar foi à delegacia para ser ouvido em relação à acusação de abuso de autoridade. O cabo alegou que, devido ao fato de ter esquecido papel da intimação em casa, não foi atendido por recusa de funcionários da secretaria do distrito policial. Irritado, ele teria discutido com os civis e, no calor da briga, arremessado um capacete, que atingiu uma escrivã. "Esses foram os relatos dos policiais civis, mas o cabo nega que tenha jogado o objeto e afirma que ele foi agredido. As versões são contraditórias e têm que ser devidamente averiguadas", afirma o tenente-coronel.
Segundo Lourdes, o militar foi autuado em flagrante pelos crimes de desacato, lesão corporal e porte ilegal de arma pelo delegado que estava na delegacia. "Ele irá responder pelo crime de porte porque estava com a licença da sua arma vencida. Além disso, também deve ser indiciado por falsa comunicação de crime, uma vez que chegou a acionar a PM e afirmar que teria sido roubado na delegacia". 
O policial foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) e, depois de passar por exame de corpo de delito, ficará detido na sede do 1º BPM. "Agora, é uma questão processual", concluiu o tenente-coronel.

Polícia Federal prende Policiais Civis e empresários que chefiavam jogo do bicho

SUL DE MINAS

Sete detidos irão responder por infrações penais de jogo de azar, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de bens e valores

PUBLICADO EM 27/02/14 - 20h14
Uma operação conjunta entre a Polícia Federal, o Ministério Público Estadual de Minas Gerais, a Receita Federal do Brasil e a Polícia Rodoviária Federal desmantelou uma organização criminosa que comandava o jogo do bicho e lavava dinheiro no Sul de Minas. Sete pessoas foram presas, incluindo empresários e três policiais civis.
A operação nomeada Jackpot II contou com a participação de 50 servidores que atuaram nos municípios de Varginha e Pouso Alegre. Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva. Empresários da região e três policiais civis estão entre os detidos na operação.
Investigações da Polícia Federal apontaram que a organização chegava a gastar em média meio milhão de reais mensal com a atividade ilegal de jogatina. Agentes conseguiram chegar até o grupo depois que um dos empresários detidos realizou uma movimentação financeira de aproximadamente 27 milhões  em três anos, por meio de uma conta bancária de uma pequena empresa de Varginha.
Todos os detidos irão responder por infrações penais de jogo de azar, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de bens e valores. A pena nestes casos chega a mais de vinte anos de prisão.
Detidos foram levados para o Presídio de Três Corações, na mesma região, onde ficarão preventivamente por 30 dias. Já os policiais foram levados para Corregedoria de Polícia de Belo Horizonte.
Atualizada às 20h57

 

Sai o edital para duplicação do ‘trecho da morte’ da 381

28/02/2014 07:42 - Atualizado em 28/02/2014 07:42

Rosildo Mendes - Hoje em Dia


Amadeu Barbosa/Hoje em Dia
br-381
Trecho entre BH e Nova Era, passando por João Monlevade, é um dos mais críticos
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) publicou no Diário Oficial da União (DOU) o edital de licitação para a duplicação do trecho da BR-381 entre Belo Horizonte e Nova Era. Este edital substitui os lotes 8A, 8B, 4 e 5, que foram suspensos no ano passado pelo fato de as propostas das empresas estarem acima do preço proposto pelo governo.
Em função do atraso provocado pela suspensão e levando em conta todos os trâmites burocráticos e eventuais imprevistos, consultores avaliam que as obras no chamado “trecho da morte” começarão somente em 2015.
A publicação do edital 102/2014, na quarta-feira, aconteceu dois dias após o Dnit conseguir a Licença de Instalação (LI) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) para o início das intervenções nos outros sete trechos já licitados e que só dependem agora da assinatura da ordem de serviço.
O novo edital foi dividido em três lotes. O lote 1 (antigo 4) corresponde ao trecho de 18,8 quilômetros entre Ribeirão Prainha e o entroncamento com o acesso Sul de Nova Era. O antigo lote 5 virou 2 e compreende o trecho de 20,7 quilômetros localizados entre o acesso a Nova Era e João Monlevade. Já o 8A, agora denominado 3, equivale ao trecho de 18 quilômetros desde o entroncamento com a MG-435 (Caeté) até o entroncamento com a MG-020, na capital.
A abertura dos envelopes com as propostas está prevista para o dia 15 de abril, de forma eletrônica, por meio do endereço www.comprasnet.gov.br, no qual os licitantes apresentarão as propostas. A expectativa do Dnit é concluir a licitação 40 dias após a abertura das propostas.
A empresa ou consórcio que vencer a disputa terá que elaborar e entregar os projetos e executar as obras dos lotes 1 e 2 em 1.080 dias e a do lote 3 em 1.350 dias.
Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff anunciou a duplicação da BR-381 entre Belo Oriente e Governador Valadares, no Leste de Minas. As obras neste trecho previam apenas melhorias. A presidente, no entanto, não deu prazo para o início da obra.
Na última quinta-feira (27), o Dnit informou que ainda estuda qual modelo será utilizado para essa intervenção, se mediante aditivo ou a realização de uma licitação à parte.
Burocracia, Copa e eleições são entraves
O especialista em engenharia de estradas e professor de transporte e trânsito na Universidade Fumec Márcio Aguiar afirma que uma série de obstáculos pode fazer com que o início da duplicação da “Rodovia da Morte”, nos trechos novamente licitados, só aconteça no próximo ano.
Além dos trâmites burocráticos – abertura de propostas, recursos e análise de documentação das firmas vencedoras –, o início dos trabalhos depende da elaboração de novos projetos e da remoção das famílias instaladas às margens da via. Mas até a eleição presidencial, Copa do Mundo e as chuvas, a partir de novembro, ameaçam o cronograma.
“Infelizmente, é muito difícil colocar as máquinas na pista este ano. Nesses novos lotes, a primeira providência deveria ser a remoção das famílias”, afirma o professor.
O presidente do Movimento SOS Rodovias Federais, José Aparecido Ribeiro, acrescenta que o atraso no início das obras reflete em mais mortes na rodovia. De 1º de janeiro a 30 de outubro do ano passado, segundo balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF), 238 pessoas perderam a vida em 8.153 acidentes no trecho a ser duplicado, onde houve quase 4 mil feridos. 
“Infelizmente, se as promessas de duplicação dessa via, feitas nas eleições de 2002, 2006 e 2010, tivessem saído do papel teríamos evitados centenas de mortes”, lamentou José Aparecido.

Fazer sexo ajuda a impulsionar a inteligência, afirma estudo

Cérebro

Relações também ajudam a balancear os efeitos do estresse crônico; experimento feito com ratos revelou que a atividade sexual pode ser útil para a neurogênese no hipocampo adulto

D-G
Comportamento. Pesquisa feita nos EUA mostrou que sexo melhora a função cognitiva e a “função do hipocampo”
PUBLICADO EM 27/02/14 - 03h00
Uma vida sexual ativa é conhecida por trazer inúmeros benefícios. E um estudo feito recentemente mostra que praticar sexo pode impulsionar a nossa inteligência. Isso acontece porque a atividade é capaz de aumentar a neurogênese (a produção de novos neurônios) na parte do cérebro em que as memórias de longo prazo são formadas, o hipocampo.
Os cientistas da Universidade Maryland, nos Estados Unidos, descobriram que ratos de meia-idade que fizeram sexo apresentaram mais sinais de melhora da função cognitiva e da “função do hipocampo”, segundo aponta o artigo publicado pela revista “The Atlantic”.
Ter relações sexuais também ajuda a balancear os efeitos do estresse crônico, de acordo com estudo conduzido pela Universidade Konkuk de Seul, na Coreia do Sul.
O experimento feito com ratos revelou que a atividade sexual pode ser útil “para a neurogênese no hipocampo adulto e a função de memória de reconhecimento contra as ações supressivas de estresse crônico”.
A revista questiona se o contrário pode acontecer: “pessoas mais inteligentes fazem mais sexo?”.
Infelizmente a resposta é “não”. Na verdade, apontam estudiosos, adolescentes mais inteligentes tendem a começar a vida sexual mais tarde.
Ter uma grande memória diminui a probabilidade de uma iniciação sexual precoce dos adolescentes, de acordo com um estudo da Universidade da Pensilvânia, também nos Estados Unidos, realizado em 2012.
Para os que sonham em ficar mais inteligentes apenas com sexo, a chefe do Centro Colaborativo de Neurociência da Universidade Rutgers, nos EUA, Tracey J. Shors, logo avisa que não é tão simples.
Muitas atividades podem aumentar a velocidade com que novas células cerebrais nascem, mas apenas a aprendizagem com esforço aumenta sua sobrevivência.
“Você pode fazer novas células com exercício, Prozac e sexo”, afirma a psicóloga. “Se você fizer o treinamento mental, você vai manter mais as células vivas que você produzir. E se você fizer ambos, você terá o melhor dos dois mundos – você está fazendo mais células e as mantendo mais vivas”, comenta Tracey.
Britânicos
A última Pesquisa Nacional de Atitudes Sexuais e Estilo de Vida, no Reino Unido, mostrou que a frequência média de sexo era de menos de cinco vezes por mês.

Dilma e Haddad são vaiados em evento na capital paulista

Aliados da presidente e do prefeito de São Paulo atribuíram os apupos a disputas entre instituições de ensino

27 de fevereiro de 2014 | 22h 41
Ricardo Galhardo - O Estado de S. Paulo
A presidente Dilma Rousseff e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foram vaiados por parte da plateia durante cerimônia de formatura de alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), nesta quinta-feira, 27, em São Paulo.
Helvio Romero/Estadão
Presidente e prefeito de São Paulo passaram por constrangimento
Presidente e prefeito de São Paulo passaram por constrangimento - Helvio Romero/EstadãoAs vaias mais fortes foram para Haddad, ex-ministro da Educação e responsável pela criação do Pronatec. Os protestos contra Dilma, vindos do mesmo setor da plateia, foram abafados por gritos de apoio. "A gente tem que se acostumar com isso na política", disse o prefeito depois da cerimônia.
As vaias partiram de uma pequena parcela de estudantes localizada nos fundos da plateia de 3 mil pessoas. No local estavam alunos de várias instituições que participam do Pronatec, como Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social do Comércio (Sesc) e Instituto Federal de São Paulo.
As equipes de Dilma e Haddad atribuíram as vaias a uma disputa entre as instituições de ensino. Enquanto um grupo vaiava, outro aplaudia.
Além das vaias, Dilma ouviu dos formandos pedidos de aumento de salários para os professores e a ampliação de investimentos do programa, orçado atualmente em R$ 14 bilhões.
"Eu queria entregar uma carta pessoal do meu neto, mas antes de começar o pessoal combinou de aproveitar o contato com a presidente para cada um pedir uma coisa. Poderia ser aumento de salário para os professores ou uma melhoria no investimento para o Senai e o Sesc", disse Domingos Savio Rodrigues Faria, de 51 anos, que recebeu das mãos de Dilma o diploma de cuidador de idosos.
Dilma estava acompanhada de apenas um ministro, Henrique Paim (Educação), além do prefeito e deputados federais.
Dilma prometeu aumentar os salários dos professores e se mostrou otimista quanto ao cumprimento da meta de atender 8 milhões de alunos no Pronatec até o fim do ano. Hoje o número está em 5,8 milhões de matrículas. "O sinônimo de educação é professor. Tem curso bom sem professor bem pago? Digo a vocês como presidente da República. Não tem não", afirmou Dilma.
A presidente usou praticamente todo o discurso para enaltecer as próprias realizações na área da educação, um dos principais alvos de críticas de manifestantes que foram às ruas contra a realização da Copa do Mundo no País, e aproveitou para alfinetar adversários.
"Quando lançamos o Pronatec havia um clima de pessimismo no ar", disse ela que no início do mês criticou os "pessimistas" em relação à condução da economia.

EU BEBO SIM!!! CUIDADO COM EXCESSOS NO CARNAVAL!!! (Vídeo)


Em meio a suspeitas de regalias, juiz suspende direito de trabalho de Delúbio

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De acordo com magistrado, há relatos de que o ex-tesoureiro teria conseguido garantir um tratamento diferenciado na prisão, com alimentação e visitas especiais e até estacionamento privativo

"Ex-tesoureiro do PT estaria recebendo tratamento diferenciado"
Em meio a suspeitas de regalias, juiz suspende direito de trabalho de DelúbioO juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, suspendeu o direito do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares de trabalhar fora do complexo penitenciário da Papuda, na Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A suspensão vigorará pelo menos até a audiência de Delúbio, marcada para ocorrer no próximo dia 18. De acordo com o juiz, há relatos de que o ex-tesoureiro teria conseguido garantir um tratamento diferenciado na prisão, com alimentação e visitas especiais e até estacionamento privativo.
No despacho, Ribeiro determinou uma série de providências para tentar assegurar isonomia no tratamento dos presos. Entre elas, ordenou que seja oficiado ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), para que informe se foram abertas investigações para apurar quem são os responsáveis pelas supostas irregularidades.
O juiz também quer saber se o Distrito Federal tem condições de abrigar os presos do processo do mensalão de forma isonômica em relação aos outros detentos.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Lina Medina a mãe mais jovem que se tem conhecimento. Apenas 5 anos de idade!

Lina Medina

http://www.infoescola.com/biografias/lina-medina/
Lina Medina, uma peruana nascida em 27 de Setembro de 1933, é conhecida mundialmente por ter dado a luz a um filho precocemente, com apenas cinco anos de idade. Por este fato, Lina Medina é a mãe mais jovem já confirmada na história da medicina.
Nascida e criada no distrito de Ticrapo, localizado na região Huancavelica, Lina vivia em condições precárias em uma aldeia andina juntamente com sua família. Os pais da garota ao detectarem um aumento anormal em seu abdômen, resolveram levá-la a um curandeiro da vila. Seu pai Tiburcio Medina procurou imediatamente os xamãs da vila (os curandeiros) que faziam rituais xamânicos, do quais invocavam espíritos da natureza para ajudar o povo da vila. Porém os xamãs descartaram que houvesse superstições da localidade, como a possibilidade da menina abrigar em sua barriga uma cobra (Apu), que iria crescer a até matá-la. Recomendaram então, que os pais a levassem a um hospital.
Lina Medina , com cinco anos e meio de idade e sete meses e meio de gravidez.
Os pais de Lina Medina, bastante assustados imaginavam que sua filha pudesse estar com um tumor maligno e temiam pela morte dela. Seguindo a recomendação dos xamãs da vila, a menina foi encaminhada a um hospital mais próximo localizado na cidade de Pisco. Para a surpresa dos pais, Lina Medina felizmente não estava com nenhum tumor, porém estava grávida, para o espanto de todos. O médico Gerardo Lozada levou a garota até Lima, capital do Peru, para que o diagnóstico pudesse ser comprovado mais uma vez, por outros especialistas.
Em 14 de maio de 1939, um mês depois da descoberta da gravidez de Lina Medina, ela deu à luz a um menino saudável de 2,7 quilogramas. O parto foi realizado pelos médicos Dr. Lozada e Dr. Busalleu que fizeram uma cesariana, opção de parto escolhida pelo fato da pélvis de Lina ser bem pequena, ou seja, impossível a realização de um parto normal. Lina colocou o nome do seu filho de Gerardo, em homenagem ao Dr. Gerardo Lozada.
Lina Medina teve um desenvolvimento sexual precoce. Com apenas oito meses de idade, a garota apresentava sinais de maturidade sexual e já havia tido sua primeira menstruação. Porém sua mentalidade era de uma criança normal de cinco anos de idade. Após o nascimento de seu filho, Lina preferia brincar de boneca em vez de ficar com seu bebê, que era alimentado por uma enfermeira.
O garoto foi criado pelo irmão de Lina Medina e levado a acreditar que sua mãe era sua irmã. Somente quando Gerardo chegou à puberdade descobriu que Lina era sua mãe. Porém, nunca soube quem era seu pai. Infelizmente Gerard morreu com apenas 40 anos de idade, devido a uma doença na medula óssea. O mistério de quem poderia ser o pai de Gerard ainda prevalece e Lina Medina se nega a falar do assunto até hoje, aos 76 anos de idade.
Referências Bibliográficas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lina_Medina
http://br.taringa.net/posts/info/11891/Menina-de-5-anos_A-m%C3%A3e-mais-jovem-da-hist%C3%B3ria_.html
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=909

Horrores nos campos de prisão do país são investigados pela ONU


AFP
Uma conferência organizada por defensores dos Direitos Humanos ante uma Comissão de Investigação das Nações Unidas, em Genebra, ouviu mais um testemunho dos horrores vividos pelos norte-coreanos. Desta vez, de um guarda dos campos de prisioneiros de Pyongyang.
"Havia três cães e eles mataram cinco crianças", testemunhou Ahn Myong-Chol, em um dos muitos testemunhos que ajudará o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas a analisar em março um relatório sobre as violações cometidas por Pyongyang.
"Ao escapar de seus mestres, os cães se lançaram sobre as crianças que voltavam da escola do campo. Eles mataram imediatamente três, as duas outras respiravam com dificuldades e foram enterradas ainda vivas pelos guardas", declarou ainda, por meio de um intérprete.
No dia seguinte, ao invés de liquidarem os cães, os guardas "recompensaram os animais com uma comida especial", acrescentou Ahn, com uma expressão de nojo.
Ahn, refugiado na Coreia do Sul e guarda de campos de prisioneiros durante oito anos, é uma das testemunhas ouvidas pela Comissão de Investigação da ONU que denunciou na semana passada os "crimes contra a humanidade" cometidos pelo regime e apelou à comunidade internacional a agir.
A comissão considera que "centenas de milhares de prisioneiros políticos morreram nesses campos nos últimos 50 anos", "gradualmente eliminados pela fome, o trabalho forçado, as execuções, torturas e abusos".
"As pessoas nesses campos não são tratadas como humanos... elas são como moscas que nós podemos esmagar", afirma Ahn, que fugiu da Coreia do Norte em 1994.
Ele serviu em quatro campos de prisioneiros norte-coreanos, no que ele nomeou "de zonas de controle total". Os prisioneiros trabalham de 16 a 18 horas por dia, dormem de 4 a 5 horas, e recebem três vezes 100 gramas de ração para que possam trabalhar.
"Todos os dias vários morrem de fome, de exaustão, em acidentes", conta este filho de um quadro local, selecionado aos 18 anos para ser guarda.
Em sua primeira função, no campo 14 ao norte de Pyongyang, foi incentivado a praticar taekwondo contra prisioneiros, depois de uma grande lavagem cerebral para que eles vejam os prisioneiros como a personificação do "mal".
"Éramos encorajados a matar aqueles que tentavam escapar. Tínhamos o direito de matar, e se trouxéssemos o corpo, éramos recompensados com um curso na universidade", explica, afirmando que alguns guardas levavam deliberadamente prisioneiros para fora do campo para matá-los e obter este prêmio.
Ahn, que admite ter participado da violência, mas que acredita não ter matado ninguém, foi promovido a motorista, o que lhe permitiu conhecer muitos prisioneiros e descobrir que alguns estavam lá desde os 2 ou 4 anos, e que outros nasceram nos campos.
— Cerca de 90% deles não sabiam por que estavam ali.
"Fui treinado para detectar mentiras, observando os movimentos dos olhos, lábios (...), mas eles tinham muito medo de serem punidos, caso não dissessem a verdade", assegura.
Em 1994, a caminho de casa, descobriu que seu pai, após um dia de bebedeira, criticou os líderes do país e, em seguida, escolheu cometer suicídio. Sua mãe, sua irmã e seu irmão foram presos, ele nunca mais os viu.
A Comissão de Investigação da ONU ressalta que as famílias de pessoas consideradas hostis ao regime são enviadas sistematicamente para os campos.
Temendo por sua sorte, Ahn aproveitou de seu caminhão para chegar à fronteira com a China e atravessar a nado o rio Du Man.
Uma vez na Coreia do Sul, começou a trabalhar em um banco antes de se juntar à ONG "Liberdade aos gulags norte-coreanos".
"Quando falamos de gulags, com a Coreia do Norte, devemos falar no presente, esses horrores continuam", diz ele, observando que com o atual líder Kim Jon-un a "população está paralisada pelo medo".
A Comissão das Nações Unidas determinou que o número de campos de prisioneiros diminuiu após mortes e algumas libertações, mas acredita que entre "80 mil e 120 mil prisioneiros políticos continuam detidos em quatro grandes campos".

Mulher descontrolada de desejo liga para a Polícia e pede Policial para sexo!

Descontrolada de desejo, ela disse para a atendente: ‘Estou pegando fogo’

Ilustração: Blog da Renata
Descontrolada de desejo, ela disse para a atendente: ‘Estou pegando fogo’
Muitas mulheres têm fantasias com homens fardados, mas a idosa Maria Montenez Colon, de 58 anos, moradora de Punta Gorda, na Flórida (EUA), passou dos limites e acabou presa. Segundo o jornal Huffington Post, ela ligou para o 911 (telefone de emergência da polícia americana) e pediu que enviassem um policial para fazer sexo com ela.
Para ‘atrair' o policial até sua casa, a mulher usou como desculpa querer recuperar um Corvette herdado do marido e dado para o enteado. O policial contou que, ao chegar ao local, a mulher estava muito bêbada, disse que ele estava muito sexy e ainda perguntou se ele era casado.
"Não sou penetrada há anos e estou muito excitada", disse. "Estou pegando fogo", completou.
Vendo que não resolveria o problema, o agente foi embora e sugeriu que ela ligasse para um telefone que não fosse de emergência, mas ela não obedeceu.
"Ele era um perfeito cavalheiro, mas, quando perguntei se podia me c..., ele se virou e foi embora com raiva", lamentou ela.
Horas depois, Maria telefonou novamente, reclamou do primeiro policial e pediu que mandassem outro. O agente atendeu ao pedido, mas não foi sozinho e prendeu a mulher por uso indevido do serviço de emergência. Em seguida, ela foi levada para presídio.
Maria Colon não é a primeira pessoa acusada de usar o 911 para obter serviços sexuais. Em agosto de 2012, Joshua Basso, de 32 anos, de Dover, também na Flórida, ligou pedindo que policiais femininas fossem manter relações com ele.
Em maio do mesmo ano, Clyde Hobbs, de Oklahoma, telefonou 17 vezes para o 911 pelo mesmo motivo de Basso. JORNAL MEIA HORA

Policiais militares da Venezuela são indiciados por agressão a jovens

27/02/2014 03h15 - Atualizado em 27/02/2014 04h09

Eles atuavam em Carabobo e são acusados de agredir 11 jovens.
Segundo Ministério Público, 55 pessoas permanecem detidas.

Agencia EFE
Manifestantes empunham cartazes com os nomes das vítimas em protestos na Venezuela nesta quarta-feira (26). (Foto: Pedro Guzman/AFP) 
Manifestantes empunham cartazes com os nomes das vítimas em protestos na Venezuela nesta quarta-feira (26). (Foto: Pedro Guzman/AFP)
Três membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), a Polícia Militar da Venezuela, foram indiciados em Carabobo, no centro do país, por agressão contra 11 jovens, entre eles Juan Manuel Carrasco, que denunciou ter sido empalado com um fuzil, informou nesta quarta-feira (26) a promotoria.
O Ministério Público informou em comunicado que, neste momento, 55 pessoas permanecem detidas, entre elas, 11 funcionários das forças de segurança por casos de violência, inclusive homicídios, relacionados com os protestos que acontecem no país desde 12 de fevereiro.
O MP afirmou que no estado de Carabobo, no centro do país, "foram indiciados três efetivos da Guarda Nacional Bolivariana, por supostas agressões contra 11 jovens, entre eles Juan Carrasco".
O jovem Carrasco confirmou nesta quarta-feira em sua denúncia que um fuzil foi introduzido em seu ânus por funcionários da GNB depois que foi detido em um protesto, e rejeitou as palavras da procuradora-geral, Luisa Ortega, que negou esse suposto crime.
"O Ministério Público, como instituição fiadora da legalidade, ratifica seu compromisso irrestrito com o respeito e a garantia dos direitos humanos de todos os venezuelanos", disse o comunicado.
Detidos
A promotoria explicou que entre os detidos estão 11 funcionários de diferentes forças policiais, por supostamente terem cometido violações dos direitos fundamentais, entre outros crimes.
Oito deles são funcionários do Serviço de Inteligência (Sebin) e foram acusados da morte de dois jovens no dia 12 de fevereiro, no início dos protestos que se repetiram por todo o país. Outros dois da Polícia Municipal de Chacao, em Caracas, e um policial de Mérida, no oeste do país.
Por outro lado, declarou que os promotores da instituição 'garantiram o devido processo e demais direitos constitucionais de todas as pessoas acusadas'.
Acrescentou que 'coordenaram a prática oportuna dos exames de corpo de delito a todos os detidos e as vítimas dos incidentes recentes de violência ocorridos no país'.
A procuradora-geral reiterou nesta quarta-feira que as autoridades agem com respeito aos direitos humanos e garantiu que se algum funcionário cometer algum excesso será punido.
'Pode ocorrer que alguém cometa algum excesso e viole os direitos humanos, mas estamos punindo essas pessoas. Aquele que violar os direitos humanos será punido de acordo com a Constituição e a lei', afirmou Luisa ao discursar na Conferência de Paz lançada hoje pelo presidente Nicolás Maduro.
A Venezuela se encontra imersa em uma onda de protestos desde que três jovens morreram no último dia 12 em incidentes de violência após uma manifestação pacífica de estudantes e opositores em Caracas.
Até o momento, 13 pessoas morreram em incidentes relacionados com os protestos, mas, segundo versões de imprensa, este número chega a 16, além de mais de 150 feridos.

Exclusivo: Polícia descobre plano de fuga de Marcola - (Vídeo - SBT)


Itamonte-MG: Delegado chefe diz que o outro Delegado agiu por impulso e já voltou ao normal

Ilustração e texto via BLOG DA RENATA
CONSTRANGIMENTO
A circulação de uma mensagem na internet escrita por um delegado que participou da operação em Itamonte gerou constrangimento entre as polícias Militar e Civil de Minas. No texto, o policial André Barleta, de São Lourenço, também no Sul mineiro, narra detalhes da atuação de colegas na operação. Na versão do delegado, militares se esquivaram do confronto e apareceram somente uma hora depois, para tirar fotos e cumprimentar os policiais civis. O texto gerou reação da PM, que rebateu comentários de Barleta, afirmando que a operação foi uma ação conjunta entre militares, civis de Minas e São Paulo e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

No depoimento pós-confronto, Barleta descreve as equipes paulistas que atuaram em Minas na operação como “grupos da elite da PC-SP que inicialmente estavam meio de narizinho em pé conosco”. Segundo ele, ao final da ação os paulistas olhavam para os policiais civis de Minas com admiração. Ele estendeu suas críticas à Superintendência da Polícia Civil mineira, por falta de munição, equipamentos e armamento reserva para policiais que atuam em confrontos, operações ou em viagens.

A resposta da PM partiu do chefe da assessoria de comunicação da corporação, tenente-coronel Alberto Luiz. Ele classificou o texto de Barleta como “deselegante” e “de mau gosto” e reforça que a PM atuou de forma conjunta com as polícias Civil de Minas e São Paulo, além da PRF. “O trabalho foi integrado. Naquele caso, não havia uma divisão de tarefas. Todas as ações eram conjuntas. Ninguém é melhor do que ninguém. Fizemos o nosso trabalho”, disse o oficial, atestando que um dos militares envolvido na operação chegou a perder parte do braço em ação. O tenente-coronel frisou ainda que não há mais espaço para rixas entre as corporações. “Temos respeito pela Polícia Civil, que tem um papel grandioso e significativo. Mas não gostamos de comentários equivocados e desagradáveis.”

O delegado André Barleta foi procurado ontem pelo Estado de Minas, mas não foi localizado nem retornou as ligações. De acordo com o delegado João Euzébio, chefe do 17º Distrito Policial de Pouso Alegre, ao qual pertence a Delegacia de São Lourenço, o colega agiu por impulso. “Ele estava um pouco perdido, mas já voltou ao normal. Eu era um dos que estavam à frente da operação e a PM atuou ativamente com a Civil de Minas e de São Paulo”, disse. O delegado do Deic, Ruy Fontes, também afirmou que todas as corporações agiram em conjunto.

As críticas também foram rebatidas pelo Superintendente da Polícia Civil em Minas, delegado Jeferson Botelho. Segundo ele, a gestão da corporação é pautada pelo respeito e investimento em equipamentos e armamentos que garantam boas condições de trabalho aos policiais.

Estado vai expandir parcerias

O episódio de Itamonte, no Sul de Minas, vai ter um caráter preventivo e pedagógico, na opinião do secretário de estado de Defesa Social (Seds), Rômulo Ferraz, pelo fato de a quadrilha desmantelada já ter atacado agências bancárias de nove municípios mineiros e 14 paulistas. Ferraz anunciou que Minas vai unir forças como os estados da Bahia e Espírito Santo, a exemplo da parceria feita há um ano com São Paulo e Rio de Janeiro, para conter o crime organizado.

Rômulo Ferraz afirmou que os trabalhos das polícias estarão concentrados principalmente no Triângulo Mineiro e Sul, regiões em que facções criminosas transitam pelas divisas praticando delitos, entre eles a explosão de caixas eletrônicos, que vem se tornando frequente.

Segundo Ferraz, há um ano foi lançada a Operação Divisas, feita uma vez por mês em mais de 100 pontos do estado em parceria com a Polícia Rodoviária Federal. Em 2012, disse o secretário, foi adotada uma estratégia para conter a explosão de caixas que não foi bem sucedida. “Estávamos nos concentrando muito no comércio de explosivos. Infelizmente, conter esse aspecto é mais complexo, porque demanda um trabalho conjugado, que é mais difícil, com o próprio Exército Brasileiro”, explicou.

Em 2013, a estratégia mudou. “Passamos a buscar mais o trabalho de inteligência e monitoramento dessas quadrilhas.” Também no ano passado, segundo ele, foi criada uma equipe especial do Deoesp para apurar esse tipo de crime. As explosões de caixas diminuíram 17% no segundo semestre, afirmou. COMENTE>>>>

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

“Polícia Federal está sucateada”, diz policial

Victor Figueiredo, policial federal há 17 anos
Victor Augusto Frutuoso Figueiredo, é agente de Polícia Federal, atua há 17 anos na instituição, mas tem 24 anos dedicados à atuação na segurança pública, uma vez que antes de assumir o atual cargo, havia desempenhado o papel de policial civil, como papiloscopista, no Rio de Janeiro. Victor, que é também professor por formação, deve se aposentar pela PF em aproximadamente dois anos. Em entrevista ao Jornal do Povo, Figueiredo falou da atual situação da Polícia Federal em Três Lagoas, assim como em todo o Brasil, e os motivos que levaram a classe a iniciar, ontem, uma paralisação nacional.
Jornal do Povo – A Polícia Federal de todo o Brasil está mobilizada para uma greve. Quais são as lutas da categoria?
Victor Figueiredo – São basicamente as mesmas da nossa greve de 2012, quando ficamos parados 72 dias. De lá para cá pouca coisa mudou, pelo contrário, o quadro vem se agravando. Então, envolve questão salarial, já que estamos há 7 anos sem nenhum tipo de reajuste ou reparação que seja. E uma questão que tem sido bastante importante, na qual o governo federal tem sido bastante insensível, é a adequação das necessidades dos nossos serviços, das nossas atribuições como policiais. Essa legislação é antiga, as atribuições da Polícia Federal mudaram e isso não foi adequado.
JP – Como está sendo desenvolvida esta mobilização?
Victor – Estamos paralisados, de forma parcial, nesta terça e quarta-feira e, nossa concentração é na praça do Jardim Alvorada, em frente à Delegacia da Polícia Federal. Contamos com o apoio da população e também da imprensa para explicar os motivos desse movimento grevista.
JP – Você disse que em 2012 houve uma paralisação da PF e pouca coisa mudou. Não houve acordo entre a categoria e o Governo Federal?
Victor – Não foi feito acordo. O governo não sinalizou com algo, além do que já é legalmente previsto. Existe uma previsão legal para que as perdas salariais sejam recompostas e o próprio cálculo do governo estima isso em torno de 5% ao ano, para os anos de 2013, 2014 e 2015 e é a única coisa que ele aceita, que é cumprir a lei.
JP – A paralisação afeta quais serviços em Três Lagoas?
Victor – Basicamente os serviços operacionais. Como em Três Lagoas existe essa dificuldade de fixação de efetivo, por compor uma equipe de policiais mais novos, que entraram de três anos para cá, mas que têm medo de retaliação por não terem estabilidade funcional, que só vem após três anos, embora esse período seja para avaliar se o policial está apto ou não para desempenhar a função, os novos agentes têm esse medo.
JP – Fala-se em evasão de agentes da PF. Por quê isso acontece?
Victor – O que acontece hoje, é que o policial federal chega, e por serem pessoas muito bem qualificadas, porque geralmente são especialistas em informática, engenharia, química, contabilidade, por exemplo. Então essas pessoas têm uma expectativa de salário no mercado de R$ 10.000,00 a R$ 15.000,00, ai eles chegam, encontram um salário de R$ 7.000,00 e em uma condição de trabalho sucateada.
JP –A categoria cita, principalmente, de sucateamento da Polícia Federal, como um todo. De que forma isso vem ocorrendo?
Victor – Falo disso com total conhecimento de causa, nestes 17 anos como agente da Polícia Federal. Já trabalhei em uma época que você se sentia, no dia a dia, prestando um serviço muito relevante para a população. Você prendia juízes corruptos, deputados, prefeitos, vereadores, enfim, agentes públicos que estavam lesando o patrimônio do Estado, estavam sendo alvos das operações da PF, e você via que aquilo ia gerar um efeito positivo.
JP – Há suspeitas de fraudes nas obras da Copa do Mundo, inclusive envolvendo o Governo federal. Como a PF vê isso?
Victor – Você vê essas notícias hoje em dia, de altíssimos valores sendo repatriados ao Brasil, da comunidade europeia, Suíça. Tudo faz parte de inquéritos e operações, não só da Polícia Federal, mas são inquéritos de 10, 15 anos atrás. Então você vê, estamos num ano de Copa do Mundo e, eventuais desvios de verbas que estejam acontecendo nas obras, não apenas agora, mas destes últimos anos, ou seja, a PF está em uma condição operacional ruim para realizar este trabalho, que geraria esses frutos daqui 10 ou 15 anos. Então é um questionamento que fazemos nesta greve, já que, a quem interessa uma PF desmobilizada, porque é o que vem acontecendo. A gestão de recursos, de pessoal, enfim, a gestão de um modo geral, no Departamento de Polícia Federal, está muito pior do que já foi no passado.
JP – Você cita as eventuais fraudes dentro do próprio governo federal. Isso é algo contraditório, diria, se tratar de uma situação constrangedora. O eu você falaria sobre isso?
Victor – Temos condições de identificar, exatamente, se e onde, essas fraudes estejam acontecendo. Essa é a questão que estamos colocando ao Governo Federal, e o melhor instrumento que ele tem para, se, e em que extensão isto esteja eventualmente ocorrendo em relação às obras da Copa do Mundo, que são os agentes da PF, está desmobilizado, e não é de agora, já vem de cerca de 5 anos para cá.
JP – Como está o efetivo de agentes em Três Lagoas e região, hoje?
Victor – É insuficiente no Brasil inteiro. A Polícia Federal, por exemplo, atende uma área quase da mesma extensão de um pequeno estado do Nordeste, vai desde Água Clara, Costa Rica, Bataguassu e Anaurilância, embora tenha sido tirado a região destes últimos municípios, porque não íamos para lá. Então pega-se uma área de fronteira com o Estado de São Paulo e, quando Anaurilândia fazia parte, eram 750 quilômetros de fronteira com São Paulo, então aí dá para ter uma ideia da área de cobertura dos agentes que atuam com efetivo reduzido. Posso afirmar que trabalhamos com quase a metade do efetivo suficiente.
JP – Para atender a demanda de serviços necessários, quantos policiais seriam necessários?

Victor – Em termos nacionais, há uma estimativa de que seriam necessários cerca de 10 mil agentes de Polícia Federal, uma vez que hoje estamos com pouco mais de 6 mil, é claro que em Brasília tem uma concentração maior. Ainda falando sobre a questão salarial, vi nestes 17 anos como agente, centenas de colegas virem para assumir o cargo, mas irem embora, já que chegam com uma expectativa de trabalho diferente e vão embora. Em Três Lagoas teve colega que veio, fez outro concurso e foi embora, ou então que voltaram a atuar na iniciativa privada. Inclusive teve um que veia da Receita Federal e quando viu como era a situação, retornou para a Receita, e ainda tem um caso extremo de um rapaz que acabou pedindo exoneração para voltar para casa e estudar, nem esperou passar em outro concurso.
JP – Pode-se dizer que a profissão de agente da PF é de ilusão?
Victor – Dá pra dizer isso sim. Tanto que isso se reflete nos números, que comprovam o que acabei de dizer, uma vez que as pessoas vem, veem como é e desistem da carreira. Na época em que eu entrei na carreira, existia um ambiente de trabalho que te motivava a ser melhor, a trabalhar e a ter incentivo para atuar e qualificar-se e assim promover um bom trabalho, e hoje quem chega já encontra um ambiente nada motivacional.
JP – É sabida a insatisfação quanto à diferença salarial entre agentes da PF e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Como está esta situação?
Victor – Policiais federais e agentes da Abin tem praticamente a mesma qualificação e são envolvidos mais ou menos no mesmo tipo de trabalho, que é a natureza do serviço investigativo e de análise. Há sete anos eles ganhavam menos do que a gente, e hoje estão ganhando quase que o dobro. Não que os agentes da Abin não tenham o direito e mereçam, mas trata-se de atividades muito parecidas, com remunerações muito diferentes.
JP – Houve concurso público da PF, recentemente. Os aprovados já foram convocados? Isso ajudou na questão do aumento do efetivo?
Victor – O concurso foi em 2012 e a maioria dos agentes ingressou no início de 2013. Foram aproximadamente 500 agentes que entraram, então chegamos a 6.400 profissionais, mas esse número foi caindo no decorrer do ano e em dezembro tínhamos 6.200, ou seja, cerca de 200 já deixaram o cargo até o fim do ano passado, e outros mais devem ter se afastado e, posso afirmar que a maioria deles, com menos de três anos de profissão, pediu exoneração, alguns por terem passado em concursos e assumido cargos com maiores vantagens ou simplesmente porque não tiveram motivação para prosseguir.
JP – Como fica a atuação da Polícia Federal durante a Copa do Mundo, diante do número insuficientes de agentes?
Victor – Está acontecendo uma coisa curiosa na Copa do Mundo. A Polícia Federal está meio que…fazendo um trocadilho infeliz… ela está sendo colocada de escanteio. Tem atribuições nossas que estão sendo treinadas pela Polícia Rodoviária Federal e até pela Força Nacional, e isso demonstra que o Governo está se preparando para depender cada vez menos da PF, ou seja, qualificando outras forças para assumirem o nosso papel, no caso de uma greve. O nosso movimento que questiona essa atitude do Governo em relação a essas comunicações são dados objetivos, de verba da Polícia Federal que está sendo devolvida, já que a categoria está sendo utilizada como escape econômico, para gerar superávit primário. Verba está sendo devolvida para o Governo, porque a gestão não consegue usar de forma correta. O nosso orçamento caiu e está sendo aplicado em questões muito pontuais, com uma gestão especificamente dirigida, de um grupo muito restrito na cúpula da Polícia Federal que toma essas decisões, que está vendo a coisa diminuir em termos de prisões. Existem processos no Tribunal de Contas da União em relação a operações que foram feitas como compra de drones (veículos aéreos não tripulados), viaturas e material até para a Copa, e isso está sendo empurrado com a barriga pelo Governo e esse é também um dos questionamentos que o movimento faz.
Jornal do Povo de Três Lagoas

Casal americano encontra US$ 10 milhões em moedas antigas e raras

Moedas de ouro de 1847 a 1894 foram achadas em propriedade rural.
Especialistas afirmam que moedas raras estão em estado perfeito.

Da Associated Press
Imagem mostra um dos seis recipientes cheios de moedas do século 19 encontrados na Califórnia  (Foto: AP Photo/Saddle Ridge Hoard discoverers via Kagin's, Inc.) 
Imagem mostra um dos seis recipientes cheios de moedas do século 19 encontrados na Califórnia (Foto: AP Photo/Saddle Ridge Hoard discoverers via Kagin's, Inc.)
Um casal de americanos encontrou uma fortuna por acaso, enquanto passeava com o cachorro em sua propriedade na região de Gold Country, no norte da Califórnia. Eles se depararam com US$ 10  milhões (o equivalente a R$ 23,4 milhões) em moedas de ouro raras e em perfeito estado enterradas na sombra de uma velha árvore.
Quase todas as 1.427 moedas, que datam de 1847 a 1894, estão exatamente como sairam da fábrica, disse David Hall, co-fundador do Serviço de Classificação de Moeda Profissional de Santa Ana, que recentemente as autenticou. Apesar de o valor impresso nas moedas somar cerca de US$ 27 mil, algumas delas são tão raras que especialistas em moedas dizem que elas podem alcançar quase US$ 1 milhão cada uma.
"Eu não gosto de dizer que algo só acontece uma vez na vida, mas você nunca tem uma oportunidade de lidar com esse tipo de material, um tesouro como esse", disse o especialista em moedas Don Kagin, que está representando o casal. "É como se eles tivessem encontrado um pote de ouro no final do arco-íris."
Kagin, cuja família está no negócio de moedas raras há 81 anos, disse pouco sobre o casal: apenas que eles são marido e mulher, são de meia idade e vivem há muitos anos na propriedade rural onde as moedas foram encontradas. Eles não têm ideia de quem as colocou lá, segundo Kagin.
 
Valor das moedas chega a US$ 10 milhões
(Foto: AP Photo/Saddle Ridge Hoard discoverers
via Kagin's, Inc)
 Valor das moedas chega a US$ 10 milhões (Foto: AP Photo/Saddle Ridge Hoard discoverers via Kagin's, Inc) Eles preferiram ficar anônimos, segundo o especialista, em parte para evitar uma corrida do ouro em sua propriedade por prospectores modernos, munidos com detectores de metal.
Eles também não querem ser tratados de maneira diferente, disse David McCarthy, chefe de numismática da empresa Kagin's Inc. "A preocupação deles é que isso mudasse a forma como todos olhariam para eles, e eles são muito felizes com o estilo de vida que têm hoje", diz.
Eles planejam colocar a maioria das moedas à venda através do site Amazon, ficando com apenas algumas de lembrança. O casal vai usar o dinheiro para pagar contas e fazer doações anônimas para serviços de caridade locais, de acordo com Kagin.
Antes de fazer as vendas, eles estão emprestando algumas à Associação Americana de Numismática para o evento National Money Show, que abre nesta quinta-feira em Atlanta.
O que faz de seu achado particularmente valioso, segundo McCarthy, é que quase todas as moedas estão em estado quase perfeito. Isso significa que quem quer que tenha guardado as moedas o fez assim que elas foram colocadas em circulação.
O dinheiro em papel era ilegal na Califórnia até os anos 1870, por isso é extremamente raro encontrar qualquer moeda de antes desse período com tanta qualidade.
As moedas, de valores de US$ 5, US$ 10 e US$ 20 foram armazenadas em ordem mais ou menos cronológica, segundo McCarthy, com as moedas da década de 1850, por exemplo, sendo colocadas em um recipiente até enchê-lo e depois passando para um novo recepiente. Isso indica que alguém estava depositando as moedas no local como se fosse um banco pessoal. Por causa da datação e do método, é improvável que elas tenham sido coletadas de uma só vez em um roubo, por exemplo.
Apesar de a maioria das moedas terem sido cunhadas em São Francisco, uma de US$ 5 veio da Geórgia.
Kagin e McCarthy também não deram muitas informações sobre a propriedade onde o tesouro foi encontrado. Disseram apenas que a descoberta foi feita em um local por onde os proprietários andaram durante anos. No dia em que as moedas foram encontradas, a mulher havia se inclinado para examinar uma lata enferrujada que a erosão tinha exposto no chão.
O casal apelidou o local de "Saddle Ridge" e Kagin está chamando a descoberta de "Saddle Ridge Hoard" (o tesouro escondido de Saddle Ridge). Ele acredita que essa pode ser a maior descoberta desse tipo na história dos Estados Unidos.
Umagem mostra algumas das moedas descobertas por casal na Califórnia  (Foto: AP Photo/Saddle Ridge Hoard discoverers via Kagin's, Inc) 
Imagem mostra algumas das moedas descobertas por casal na Califórnia (Foto: AP Photo/Saddle Ridge Hoard discoverers via Kagin's, Inc)