quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Aplicativo permite visualizar imagens de qualquer usuário no Facebook, mesmo que estejam ocultas

Se você é daquelas pessoas que acredita que ocultar fotos no Facebook realmente as protegerão da vista de outras pessoas, pense duas vezes antes de realizar tal tarefa.

Uma nova extensão do Google Chrome. já disponível na loja do navegador, se gaba por permitir que as pessoas consigam ver as fotos ocultas de qualquer membro do Facebook, seja ele amigo ou não na rede social.
Os usuários do Facebook atualmente têm a capacidade de esconder em sua linha do tempo qualquer foto que não querem que os outros vejam.
O que muitas pessoas não percebem é que o fato de “esconder” a imagem, não remove ou bloqueia a foto, e o aplicativo Picturebook aproveita essa brecha para encontrar essas fotos ocultas.
Picturebook
Picturebook permite visualizar até mesmo imagens ocultas no Facebook
A descrição de Picturebook é, portanto, um pouco enganosa. O app ou na extensão é verdadeiramente capaz de alterar as configurações de privacidade da foto de outra pessoa, e se você desmarcar-se de uma foto que não gosta, o Picturebook não será capaz de encontrá-la.
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Fonte: Metro

MP do Tocantins tenta suspender promoções de Policiais Militares

Existem suspeitas de favorecimento e apadrinhamento político. Além da falta de um critério claro, o MP desconfia do uso político das promoções.


O Ministério Público do Tocantins entrou na Justiça para tentar suspender promoções de policiais militares. Existem suspeitas de favorecimento e apadrinhamento político.
A lei estadual que regulamenta as promoções na Polícia Militar fala em tempo de serviço, bravura no exercício da função e formação específica para subir de patente. Mas uma medida provisória editada no início do mês permite promoções utilizando o critério da excepcionalidade.
Com base na medida, o sargento Aragão pulou seis patentes, passou a tenente coronel em uma única ação publicada no Diário Oficial. Ele é deputado estadual e não se elegeu senador na última eleição.
"Seria possível, em tese, que um militar percorresse todos os postos, todas as graduações da Polícia Militar, partindo de soldado a coronel, dentro de um prazo de 15 dias", explica o promotor de Justiça Octahydes Ballan Júnior.
Um policial militar disse que nos quartéis a insatisfação é grande.
“É uma situação de desânimo e de total descrédito com a nossa instituição", afirma o policial.
Além da falta de um critério claro, o Ministério Público desconfia do uso político das promoções. Os promotores tiveram acesso a dezenas de pedidos enviados por políticos. Só um deputado estadual fez 27 indicações.
“São esses os políticos que indicaram. Então existe uma conversa generalizada de que quem não tem padrinho político não é promovido", conta o promotor de Justiça Edson Azambuja.
O comandante-geral da PM, Luiz Cláudio Beníficio, em resposta ao Ministério Público reconheceu que as promoções baseadas na excepcionalidade contrariam as leis da corporação. Mas disse que a medida provisória se sobrepõe a elas.
O governador, autor da Medida Provisória, disse que ela beneficiou 10% do efetivo da PM e que não vê nenhuma irregularidade.
"A Polícia Militar do Tocantins, é bom dizer, que ela é referência para o Brasil. Não existe um só governador que tenha passado que não tenha dado promoções. Não é caso de promover 10% da Polícia Militar que vai colocar o estado em dificuldades. Então, legal, não são 10% de promoção de militares que vai inviabilizar o estado", defende o governador do Tocantins Sandoval Cardoso, do SDD.
Existem, hoje, 4,1 mil policiais militares no Tocantins. O sargento Aragão, que foi promovido a tenente-coronel, negou favorecimento, e disse que tem 30 dias para decidir se aceita ou não a promoção
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Cientistas encontram indícios do fim dos maias no 'Grande Buraco Azul'

31/12/2014 05h00 - Atualizado em 31/12/2014 05h00

Pesquisa analisou composição de caverna submersa no Mar do Caribe.

Resultados corroboram tese de que grande seca acabou com civilização.

Do G1, em São Paulo
Grande Buraco Azul em Belize (Foto: U.S. Geological Survey)Grande Buraco Azul em Belize: sedimentos corroboram teoria de que fim da civilização maia está relacionado a uma seca severa (Foto: U.S. Geological Survey)
Novas análises feitas em minerais retirados da caverna submersa conhecida como o Grande Buraco Azul, em Belize, na América Central, dão pistas sobre os motivos que levaram ao fim da civilização maia. 
Os resultados do estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Rice, no Texas, corroboram uma teoria já existente: a de que uma grande seca teria levado ao desaparecimento da sociedade maia.
A equipe de pesquisadores perfurou e coletou amostras de sedimentos encontrados no Grande Buraco Azul e nos recifes de coral dispostos ao redor da caverna. A composição dessas amostras foi analisada, principalmente em relação à quantidade de titânio e alumínio.
Grande Buraco Azul em Belize visto pela Nasa (Foto: Nasa/Divulgação)Grande Buraco Azul em Belize visto pela Nasa
(Foto: Nasa/Divulgação)
Em entrevista ao site americano "LiveScience", o geólogo Andre Droxler, da Universidade de Rice, explicou que a chuva corrói as rochas vulcâncias da região, que contém titânio, que é então transportado até o oceano. Por esse motivo, quantidades menores desse elemento nos sedimentos correspondem a períodos de menos chuva.
O que a análise dos sedimentos e dos corais demonstrou foi que houve um período de seca extrema entre 800 d.C e 900 d.C, que coincide com o momento em que a civilização maia começou a se desintegrar. A partir dessa época, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis.
Grande Buraco Azul
O grande círculo azul escuro no meio do mar turqueza do Caribe costuma atrair mergulhadores e turistas do mundo todo. Localizado no Atol de Recifes Lighthouse, a cerca de 50 milhas a leste da cidade de Belize, o buraco é um círculo quase perfeito, de cerca de 300 metros de diâmetro e 125 metros de profundidade. É visível inclusive do espaço – foi captado por um satélite da Nasa em março de 2009.
No início dos anos 1970, o famoso oceanógrafo Jacques Cousteau explorou seus túneis e estalactites. O Buraco Azul é parte da Reserva de Barreiras de Recifes de Belize, considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Civilização Maia
A civilização maia dominou a península de Yucatán e o norte da América Central, onde atualmente ficam o sul do México, Belize, Guatemala e partes de Honduras e El Salvador. O auge desse povo foi entre os anos 800 e 1000 d.C.. A partir daí, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis, e ainda vivem na mesma região.
Pirâmide maia de Chichen Itza, no sul do México (Foto: Dennis Barbosa/G1)Pirâmide maia de Chichen Itza, no sul do México (Foto: Dennis Barbosa/G1)
Muro de pedra produzido pela civilização maia, em Belize (Foto: Divulgação/Douglas Kennett/"Science")Muro de pedra produzido pela civilização maia, em Belize (Foto: Divulgação/Douglas Kennett/"Science")

Ex-ministra Marta Suplicy critica escolha de Juca Ferreira para Cultura

Ferreira é atual secretário municipal da Cultura da Prefeitura de São Paulo. 

Ele voltará ao governo federal, após ter sido ministro da Cultura de Lula.

Do G1, em Brasília
Em mensagem no Facebook, Marta Suplicy critica indicação de Juca Ferreira para o Ministério da Cultura (Foto: Reprodução / Facebook)Em mensagem no Facebook, Marta Suplicy critica indicação de Juca Ferreira para o Ministério da Cultura (Foto: Reprodução / Facebook)
A senadora e ex-ministra da Cultura Marta Suplicy (PT-SP) criticou nesta terça-feira (30), em mensagem no Facebook, a escolha do sociólogo Juca Ferreira para ministro da pasta no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Marta, que pediu demissão do cargo de ministra em novembro, em carta com críticas indiretas à política econômica do governo, afirmou na rede social que a população "não faz ideia dos demandos" de Juca Ferreira na época em que foi ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva - entre 2008 e 2010.
"A população brasileira não faz ideia dos desmandos que este senhor promoveu à frente da Cultura brasileira. O povo da Cultura, que tão bem o conhece, saberá dizer o que isto representa", escreveu.
Na mesma mensagem, a senadora também criticou o candidato derrotado a governador de São Paulo Alexandre Padilha (PT), que comemorou a indicação de Ferreira – Marta reivindicou disputar o governo paulista, mas foi preterida pelo partido.
"A PR Dilma marcou um golaço retumbante,sonoro e espetacular ao anunciar Juca Ferreira como novo Ministro da Cultura! Parabéns,Juca!", afirmou Padilha no Twitter.
"Nada mais sintomático do que Alexandre Padilha, aquele que foi rejeitado pelo povo paulista, nas últimas eleições, para anunciar Juca Ferreira no Ministério da Cultura", disse Marta Suplicy no Facebook.

Mudanças em benefícios deixam milhões ao deus-dará, diz Força Sindical

Da   Agência Brasil

http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/12/30/mudancas-em-beneficios-deixam-milhoes-ao-deus-dara-diz-forca-sindical.htm


 A Força Sindical avaliou que as mudanças nas regras de concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, anunciadas pelo governo federal, ontem (29), vão deixar milhares de brasileiros ao deus-dará
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Por meio de nota, a entidade destacou que o país vive a expectativa de aumento de desemprego, de inflação e dos juros, momento no qual o governo deveria ampliar o debate com o Congresso Nacional no lugar de anunciar mudanças que vão prejudicar a população.
"Em vez de agir com rigor para acabar com as fraudes e punir os responsáveis pelos desvios, o governo pratica a política Robin Hood ao contrário: tira exclusivamente dos pobres e os pune na hora em que eles mais precisam dos benefícios. Para onde irão os R$ 18 bilhões a serem economizados?"
O comunicado critica ainda que as centrais sindicais tenham sido chamadas pelo governo apenas para serem informadas sobre as novas medidas e não para discutir e buscar opções. Por fim, a Força Sindical prometeu ir às ruas para pressionar o Congresso Nacional a derrubar as medidas provisórias "impostas à sociedade, como se ela não tivesse voz nem vez".
As normas de acesso a cinco benefícios trabalhistas e previdenciários – abono salarial, seguro-desemprego, seguro-defeso, pensão por morte e auxílio-doença – foram anunciadas após encontro dos ministros da Previdência, do Trabalho, do Planejamento e do representante do Ministério da Fazenda com representantes de centrais sindicais.
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Veja dez direitos básicos de todo trabalhador11 fotos

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Publicada em 1º de maio de 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) foi criada para regular as relação trabalhistas no Brasil. Veja a seguir dez direitos garantidos a todos os trabalhadores: Evelson de Freitas/Folhapress

WhatsApp deve ativar chamadas de voz e virar dor de cabeça para operadoras de telefonia



Mobile Xpert

Por Mobile Xpert | Mobile Xpert 

WhatsApp deve receber suporte para chamadas de voz em breveWhatsApp deve receber suporte para chamadas de voz em breve
Por Wesley Moraes - Os desenvolvedores do WhatsApp devem estar a todo vapor. Depois de atualizar o aplicativo com recursos de privacidade, e os indícios apontando para a criação de uma versão para computadores, o serviço de mensagens mais popular do planeta poderia estar para receber suporte para chamadas de voz (VoIP).
Leia também:
A nova descoberta, divulgada pelo pessoal do HDBlog, foi possível graças ao aplicativo do WhatsApp para Android na versão 2.11.481, que revela uma seção Rede e claramente se lê as opções de chamadas recebidas e realizadas (Outgoing e Incoming Calls). Os interessados em conferir com os próprios olhos, podem, inclusive, baixar a versão 2.11.484 clicando aqui. Depois é preciso acessar o menu Configurações, Informações da conta, usando a rede, e lá você verá o mesmo que está na imagem abaixo. 
O WhatsApp praticamente matou os serviços de envios de mensagens via SMS, seria agora o momento de sepultar também os serviços de chamadas por voz das operadoras? Espera-se que o novo recurso faça sua estreia em janeiro de 2015.

Feriados trarão prejuízo de R$ 1 bilhão ao comércio da capital mineira

31/12/2014 08:29 - Atualizado em 31/12/2014 08:29


Janaína Oliveira - Hoje em Dia



Marcelo Prates/Hoje em Dia
loja fechada em bh
Sem consumidores nos feriados, comerciantes de Belo Horizonte perdem vendas

Adorados pela maioria dos trabalhadores, os feriados são vistos como algozes por setores da economia. Em 2015, na capital mineira, serão pelo menos 12, sendo que a metade cairá na segunda ou na sexta-feira. Com tantos dias de lojas fechadas, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) calcula que o prejuízo ultrapasse a casa de R$ 1,06 bilhão no ano que vem. Em 2014, quando alguns feriados aconteceram nos finais de semana, o rombo foi de 950 milhões. 
 
Segundo o presidente da CDL-BH, Bruno Falci, tantos feriados em dias úteis são um convite à possibilidade de enforcamento, já que as datas favorecem quem deseja pegar a estrada ou o caminho do aeroporto. E o resultado é pouco movimento no comércio. “Quando há muita indústria em um município, normalmente o funcionário volta ou nem viaja, porque precisa trabalhar no dia seguinte. Mas aqui, onde o forte são serviços e comércio, a coisa se complica. Esses feriados criam um desânimo na capital”, diz. 
 
Segundo Falci, apenas no Carnaval, quando as lojas não abrem as portas na segunda e terça-feira, e o expediente só retorna ao meio-dia da quarta-feira de Cinzas, a perda financeira aproxima-se de R$ 190 milhões. “Em um só dia de comércio fechado, o setor deixa de faturar R$ 76,01 milhões. Mas quando os feriados caem na terça ou quinta, o impacto sobre o varejo é ainda pior, pois o consumidor pode emendar o feriado com mais um dia útil e com o final de semana que antecede ou sucede a data”, reclama. 
 
Em 2015, na terça e na quinta serão comemorados dois feriados. O primeiro é no dia 21 de abril, em homenagem a Tiradentes. O outro cai em 4 de junho, Corpus Christi. O ano que vem terá ainda três feriados na segunda – 7 de setembro, 12 de outubro e 2 de novembro – e três na sexta, quando são celebrados Paixão de Cristo, em 3 de abril, Dia do Trabalho, no 1º de maio, e o Natal. 
 
Para o dirigente, com o que chama de excesso de feriados, perdem patrões e empregados, uma vez que a maioria dos comerciários ganha comissão sobre as vendas para complemento do salário. 
 
“O feriado é bom, desde que não atrapalhe a economia. No nosso caso, um setor importante fica desativado, o que gera reflexos ruins no PIB, que já anda mal das pernas”, comenta Falci.

Setor de bebidas deve repassar ao consumidor aumento de impostos e custos

31/12/2014 09:03 - Atualizado em 31/12/2014 09:03


Gabriela Vieira



SXC.HU
Copo de cerveja
A cerveja é uma das bebidas mais apreciadas do Brasil

A necessidade da indústria brasileira de bebidas de reajustar os preços de seus produtos em meio ao atual cenário macroeconômico do País pode dificultar as vendas do setor no primeiro semestre de 2015. Diante das perspectivas de alta dos índices inflacionários e desaceleração da renda, companhias e associações são unânimes ao definir o próximo ano como "desafiador". Na avaliação de analistas, mesmo diante do consumidor mais sensível a alterações de preços, as empresas devem repassar o aumento dos impostos e dos custos para o produto final, o que pode comprometer o volume de vendas.

"Todos têm uma visão macroeconômica de que o primeiro semestre será difícil. O ano de 2015 será desafiador, mas a nossa perspectiva é de que o setor retome o crescimento a partir da segunda metade do ano", afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado o presidente da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), Paulo Petroni. Segundo ele, as companhias terão de ser ágeis na adaptação às mudanças do cenário econômico e político do País.

"O primeiro semestre de 2015 tende a ser o mais desafiador, justamente porque a indústria terá que passar por uma acomodação da questão tributária e das pressões de custos", explicou o vice-presidente de marketing da Brasil Kirin, Douglas Costa. Em entrevista ao Broadcast, o executivo considerou que o porcentual do reajuste dos preços das bebidas em 2015 dependerá da concorrência. "Se o consumidor começar a tomar sua decisão de compra com base nos preços, isso obviamente representa um impacto para as margens e tende a acirrar a competitividade do setor", avaliou Costa.

Resultado de uma longa negociação com o governo federal, o novo modelo tributário incidente sobre o segmento de bebidas frias (que inclui cervejas, água, refrigerantes e isotônicos) deve começar a valer em janeiro. Ainda não está claro qual será o aumento real da carga tributária, mas especialistas lembram que o reajuste das alíquotas vem sendo adiado desde abril deste ano. Dessa forma, a expectativa é de que a alta ocorra logo no início de 2015.

A desvalorização do real frente ao dólar também deve pesar sobre os custos da indústria de bebidas. Na produção de cervejas, por exemplo, cerca 30% a 40% dos insumos são importados, com destaque para os cereais e para o alumínio, utilizado nas embalagens.

Segundo analistas de mercado, diante das expectativas de maiores custos em 2015, muitas companhias já adiantaram o aumento dos preços das bebidas no final deste ano. De acordo com levantamento do Bank Of America Merril Lynch, em novembro a Ambev, maior fabricante do País, reajustou em cerca de 10% os valores das suas cervejas. "No entanto, grande parte dos bares e supermercados não repassou a alta e deve esperar até o carnaval para reajustá-los, o que mostra a sensibilidade dos consumidores em relação aos preços", comentam, em relatório, os analistas Fernando Ferreira, Isabella Simonato e João Almeida. Com os preços mais altos, a expectativa é de que as vendas de bebidas deste verão fiquem abaixo do volume observado entre o período de dezembro a março passado.

Além da desaceleração da economia brasileira, o setor de bebidas terá de enfrentar também uma base de comparação difícil. Neste ano, o setor foi beneficiado por fatores sazonais, como o carnaval tardio e a realização da Copa do Mundo, que ajudaram a puxar as vendas, especialmente de cervejas. A expectativa da CervBrasil é de que a produção da bebida termine o ano com um crescimento de cerca de 5% contra uma queda de 2,6% registrada em 2013. "Em 2015, temos ainda que superar o evento da Copa do Mundo, mas não será impossível", disse Petroni.

Segmento premium 

Para driblar a queda do poder de compra do consumidor, as companhias brasileiras apostam na expansão de segmentos com maior capacidade de reajuste de preços, caso das cervejas premium. Segundo analistas, como são voltadas para as classes A e B, as vendas das cervejas especiais tendem a sofrer menos com a desaceleração da economia do País.

Segundo o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Ambev, Nelson Jamel, enquanto o volume total das vendas de cervejas no Brasil avançou somente 0,2% no terceiro trimestre de 2014, o volume de vendas das marcas Budweiser, Stella Artois e Original registrou crescimento porcentual de dois dígitos. De acordo com Costa, neste ano o mercado de cervejas especiais teve um crescimento de 25%. A Brasil Kirin atua no segmento com as marcas Baden Baden e Eisenbahn. "Apesar de um volume pequeno, esse segmento apresenta uma rentabilidade até 5% maior do que o segmento mainstream", explicou.

Banco do Brasil não paga R$ 1,7 bilhões e Minas vai à justiça para ter o dinheiro

31/12/2014 08:06 - Atualizado em 31/12/2014 08:06


Ezequiel Fagundes e Bruno Moreno - Hoje em Dia




Em pronunciamento de despedida, o governador Alberto Pinto Coelho (PP) revelou na terça-feira (30) que o Banco do Brasil descumpriu medida judicial para liberar o empréstimo de R$ 1,7 bilhão que seria utilizado para pagar obras de infraestrutura no Estado. O prazo para que o banco fizesse o depósito terminou no último dia 23, segundo o governador.
 
Alberto informou que o Estado obteve ganho de causa em primeira e segunda instâncias. Como a verba ainda não foi liberada, o governo mineiro entrou com um recurso solicitando que o Banco do Brasil pague uma multa diária. O valor não foi informado. Mas como o recurso judicial não foi apreciado pelo Tribunal de Justiça, a verba só deverá cair no caixa estadual após a posse do governador eleito Fernando Pimentel (PT), agendada para amanhã de manhã.
 
Em tom de ironia, Alberto alfinetou o descumprimento das tratativas na operação de crédito. “Não quero crer, não posso admitir em nenhum momento que a questão do não cumprimento do contrato com o Banco do Brasil tenha o aspecto político partidário. Não quero crer”, afirmou.
 
Já a secretária de Planejamento, Renata Vilhena, afirmou que as negociações emperraram em meio ao processo eleitoral. Para ela, a verba não foi liberada porque o governo federal enfrenta dificuldades financeiras. “Não tem uma justificativa formal. Acredito que é uma dificuldade financeira do governo por conta do risco de não cumprimento da meta fiscal”, afirmou.
 
O calote do Banco do Brasil gerou mal-estar. Por meio de nota, o Sindicato da Indústria da Construção Pesada de Minas Gerais (Sicepot-MG) veio a público anteontem para cobrar do governo estadual os pagamentos para o segmento. Em entrevista ontem, Alberto disse que “causou espécie” o posicionamento do sindicato. No mesmo dia, o presidente do Sicepot, Alberto José Salum, recuou declarando não ter tido intenção de atacar o governo mineiro.
 
“Não importa de onde vem o dinheiro, se do Banco do Brasil ou de outro lugar. O que importa é que as empresas executaram as obras e não receberam. Algumas tiveram dificuldade com o pagamento do 13º salário e precisaram pegar empréstimos para honrar as contas”, argumentou. Segundo Salum, empresas filiadas ao Sicepot têm R$ 350 milhões a receber, sendo R$ 100 milhões do Departamento de Obras Públicas (Deop) e R$ 250 milhões do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
 
A assessoria de imprensa do Banco do Brasil emitiu a seguinte nota: “Em relação aos casos citados, informamos que as ações do Banco do Brasil são pautadas pelo estrito cumprimento das cláusulas pactuadas por intermédio dos contratos assinados com os estados. Outras informações sobre essas operações de crédito não poderão ser fornecidas em função da legislação referente ao sigilo bancário”.
 
Finanças
 
Alberto afirmou que deixará o governo com um superávit de R$ 200 milhões. O montante, segundo ele, será destinado ao custeio da folha de pagamento de dezembro. O superávit, no entanto, pode aumentar tendo em vista outras receitas s serem computadas , conforme o governo. 
 
O governador ressaltou ainda que a nova administração terá uma margem de endividamento de R$ 9 bilhões a partir de linhas de crédito. Segundo ele, o cenário positivo só não é melhor devido ao “crescimento pífio” da economia nacional. Ele se despediu com um “até breve” depois de fazer parte do grupo político que dominou o Estado por 12 anos.


Banco do Brasil não paga R$ 1,7 bilhões e Minas vai à justiça para ter o dinheiro


Pimentel governará com políticos e mais secretarias

31/12/2014 07:55 - Atualizado em 31/12/2014 07:55


Patrícia Scofield - Hoje em Dia

Com predominância de um perfil político e mais secretarias que as atuais, o governo de Fernando Pimentel (PT) confirmou, ontem, os nomes para o primeiro escalão da gestão que porá fim a 12 anos de administração do PSDB em Minas Gerais. Desde o último dia 3 de dezembro o Hoje em Dia adianta os nomes dos cotados. Os quadros foram referendados pelo petista.
 
Ao todo, serão 22 secretarias, incluindo as cinco que serão criadas. O governador irá desmembrar uma das secretarias, a de Esportes e Turismo, criando duas pastas para os respectivos setores. 
 
Além disso, o petista vai criar as pastas de Recursos Humanos, de Agricultura Familiar e Reforma Agrária, de Direitos e Cidadania, bem como a Secretaria-Geral da Governadoria. Nesses casos, a posse dos secretários será depois da aprovação da criação pela Assembleia Legislativa. 
 
De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa de Fernando Pimentel, o Escritório de Prioridades Estratégicas será extinto. 
 
A Ouvidoria-Geral do Estado será transformada em subsecretaria, vinculada à futura Secretaria de Direitos e Cidadania. Uma das bandeiras da campanha de Pimentel foi “ouvir para governar”. 
 
Conforme a assessoria, a Representação do Estado em Brasília também perderá o status de secretaria, passando a ser vinculada à Secretaria de Governo.
 
Na divisão dos postos, PT e PMDB ficaram com a maioria das secretarias, respectivamente 12 e seis. Já o PR, PCdoB e PRB levarão uma Pasta cada um. 
 
Apesar dos rumores de que Pimentel passaria a despachar no Palácio da Liberdade, foi confirmado que ele ficará instalado na Cidade Administrativa. 
 
O petista divulgou ainda os seis nomes de presidentes das estatais e autarquias - Codemig, Cemig, Prodeme, Copasa, BDMG e Controladoria-Geral do Estado. As nomeações dependem de aprovação em assembleia geral para a Copasa e a Cemig, ou dos conselhos de administração no caso da Prodemge e da Codemig. Ontem, o governo de Minas publicou no Diário Oficial a destituição dos presidente e vice da Codemig, Oswaldo Borges e Antônio Leonardo Lemos. Foi nomeado para ocupar o cargo de presidente até abril de 2015, o engenheiro Luiz Augusto de Barros. 
 
Uma edição extra do Diário Oficial do Estado deverá ser publicada hoje com a nova estrutura de governo e os nomes indicados. 


Pimentel governará com políticos e mais secretarias

PT insatisfeito com escolhas de Dilma para ministérios

REFORMA

Grupo do PT divulga nota pedindo a substituição da ministra Ideli Salvatti nos Direitos Humanos

O TEMPO
PUBLICADO EM 31/12/14 - 04h00
Brasília. Após anunciar nomes de ministros de correntes do PT distantes do ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff enfrenta a insatisfação pública do partido. Nesta terça, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos do PT divulgou nota na qual pede a troca da atual ministra dos Direitos Humanos, Ideli Salvatti. Para tentar apagar o incêndio, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, saiu em defesa dos nomes anunciados pela presidente e refutou a existência de divergência interna no PT sobre o assunto. “O PT está coeso na defesa do governo Dilma”, disse Cardozo.

No comunicado, a secretaria petista argumenta, sem citar diretamente o nome de Ideli, que, em um momento em que “setores conservadores” da sociedade defendem propostas que retroagem em “conquistas sociais e humanitárias”, a pasta deve ser administrada por um nome com afinidade com a área.
“Ficando a Secretaria de Direitos Humanos com o PT, há um entendimento que a ministra (Ideli)deu a sua contribuição, mas é necessária a nomeação de algum petista ligado a área dos Diretos Humanos”, destaca o comunicado.
Ex-senadora, Ideli assumiu a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência em abril, quando a então titular da pasta, deputada Maria do Rosário (PT-RS), deixou o cargo para disputar a reeleição na Câmara. Na ocasião, Ideli foi deslocada da Secretaria de Relações Institucionais para os Direitos Humanos.
Cardozo, cuja permanência no Ministério da Justiça deve ser confirmada até hoje pela presidente, minimizou o fato. “Não existe divergência. É absolutamente natural que, às vezes, pessoas se manifestem querendo que seu grupo seja mais contemplado”, disse.
Ao ser questionado sobre a insatisfação do PT com a reforma ministerial, o governador da Bahia e futuro ministro da Defesa, Jaques Wagner, reconheceu que os nomes não agradaram.
“Tomada a decisão pela presidente, está resolvido. Mas é de praxe do nosso partido nunca ficar totalmente pacificado. Essa é a cara do PT. Sempre vai ter alguém achando do jeito que ele não quer”, avaliou.
O deputado Pepe Vargas – que ocupará a Secretaria de Relações Institucionais – e o novo chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, em substituição a Ricardo Berzoini e Gilberto Carvalho, fazem parte da nova composição dos responsáveis pela articulação política dentro do Palácio do Planalto. As trocas são vistas como distanciamento de Lula. Para o ministro da Justiça, o governo que tem sido montado por Dilma para o próximo mandato é “adequado às propostas que a presidente lançou durante a campanha eleitoral”.
Descanso
PraiaApós a cerimônia de posse, a presidente Dilma Rousseff seguirá no dia seguinte para a Base Naval de Aratu. A presidente ficará mais quatro dias descansando no litoral baiano.
Juca Ferreira volta para a Cultura
Brasília
. O ex-ministro da Cultura e atual secretário municipal de Cultura de São Paulo, o sociólogo Juca Ferreira, 65, voltará para a pasta da Cultura em 2015. A informação foi confirmada nesta terça à noite pelo Palácio do Planalto.

Ferreira havia se licenciado da prefeitura para coordenar a área de cultura da campanha de Dilma Rousseff (PT).

Juca assumiu a pasta em 2008 e após a vitória de Dilma em 2010, houve um movimento no setor cultural que pleiteou o “Fica, Juca”, mas a presidente preferiu nomear Ana de Hollanda.
Amorim
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, ganhou uma sobrevida no cargo. A recusa de Celso Amorim em aceitar a volta ao Itamaraty teria deixado a presidente Dilma Rousseff sem alternativas para substituí-lo. Por enquanto, Figueiredo fica, mas não deve durar até o final deste segundo mandato. Figueiredo é criticado por sua atuação na pasta
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SALÁRIO MÍNIMO: Aumento de R$ 64 dá para comprar 2,7 kg de contrafilé


Reajuste de 8,8% eleva o valor dos atuais R$ 724 para R$ 788 já a partir desta quinta

ECONOMIA - BELO HORIZONTE, MG
Está caro. A carne foi uma das vilãs da inflação em 2014 e, com o reajuste de R$ 64, só dá para comprar menos de 3 kg de contrafilé
PUBLICADO EM 31/12/14 - 04h00
A partir desta quinta, já está valendo o novo salário mínimo de R$ 788. O valor foi oficialmente publicado nesta terça, no “Diário Oficial da União”. O aumento foi de 8,8%, acima da inflação acumulada até o momento, de 6,56%. No bolso, entrarão R$ 64 a mais, em relação aos antigos R$ 724. Com esse extra, o trabalhador poderá, por exemplo, colocar cerca de 21 litros de gasolina no carro, ou comprar 2,7 kg de contrafilé.
 
Em Belo Horizonte, esses R$ 64 a mais dariam para comprar um quinto da cesta básica, avaliada em R$ 309 pelo Departamento Intersindical de Estudos Estatísticos e Socioeconômicos (Dieese). Para o órgão, ideal mesmo seria que o mínimo fosse de R$ 2.923,22. Esse é o valor calculado como suficiente para cobrir as despesas mensais de um trabalhador e sua família.
O novo mínimo ficou abaixo das expectativas do Congresso Nacional, que estimava R$ 790 para fixação do Orçamento de 2015, ainda não aprovado. A diferença de R$ 2 proporcionará uma economia de R$ 752,8 milhões em relação à previsão de gastos do Legislativo, segundo cálculos do consultor da Câmara dos Deputados Leonardo Rolim. O valor também é ligeiramente inferior ao previsto pelo próprio governo em agosto deste ano, quando a proposta do Orçamento de 2015 foi enviada ao Congresso. Na ocasião, era R$ 788,06.
Segundo Rolim, o valor ainda é provisório, pois o piso é reajustado conforme o crescimento da economia de dois anos atrás, mais a variação da inflação deste ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ainda não está apurada. Mas, se ela se revelar inferior ao resultado, o mínimo poderá ser recalculado.
Segundo o consultor, não se pode entender que a presidente enfrentou o Legislativo ao estabelecer um valor abaixo daquele esperado pelos parlamentares. “Ela apenas cumpriu a lei”, disse, referindo-se à correção conforme a inflação e o crescimento da economia. Rolim disse ainda que, mesmo trabalhando com um mínimo mais robusto, os cálculos do Congresso para as despesas atreladas ao piso salarial ainda estavam subestimados. Especialistas apontam que o governo, ao construir sua proposta de Orçamento para 2015, puxou para baixo a estimativa de diversos gastos e exagerou na expectativa de arrecadação, para conseguir fechar as contas. 
Valor ideal
R$ 2.923 
é quanto deveria ser o mínimo, segundo o Dieese
Com agências