segunda-feira, 30 de março de 2015

Lula comanda encontro do PT para driblar crise


Amália Goulart
Amália Goulart
amaliagoulart@hojeemdia.com.br

30/03/2015

O PT convocou a Executiva Nacional e todos os diretórios regionais para discutirem medidas de combate à crise política, instalada no governo e no próprio partido, e estratégias para lidar com a mídia. Entre os temas polêmicos ainda está a permanência do tesoureiro da legenda, João Vaccari, no cargo.
Em meio à operação “Lava-Jato” – em que Vaccari é citado – petistas querem criar uma agenda positiva para sair do espantar as crises (política e econômica). Há quem defenda uma ofensiva contra a oposição. Seria uma forma de “colocar todo mundo num mesmo barco e tirar a atenção do Vaccari”, conforme uma liderança do partido.
O encontro acontece nesta segunda, a partir das 15h, em um hotel em São Paulo. Obviamente, todos serão regidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também será discutida nesta reunião as manifestações favoráveis ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O partido quer fazer um contraponto aos protestos, contrários ao governo, que estão por vir.
Crise
Por falar em legendas, os partidos políticos encabeçam estudo da Fundação Getúlio Vargas sobre a confiança do brasileiro em instituições. As agremiações lideram o ranking das menos confiáveis, com 6%. Quem acompanha o noticiário sabe o motivo.
As Forças Armadas estão na outra ponta, como a mais respeitada (68%). A Igreja Católica foi apontada por 59% dos entrevistados.
A Fundação Getúlio Vargas perguntou a 3.300 pessoas de oito estados se confiava na instituição apontada. Por isso, a soma da mais de 100%.
O Ministério Público, i instituição que mandou empreiteiros para cadeia, foi apontado por 50% dos entrevistados como confiável. O Judiciário obteve o percentual de 29%. A pesquisa é feita desde 2009.
Alívio
Em meio à crise financeira, o governo mineiro obteve uma importante vitória no Superior Tribunal de Justiça. Venceu ação contra a TAM Linhas Aéreas que cobrava do Estado a devolução de R$ 157,8 milhões (valor corrigido).
O montante diz respeito ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) pago pela companhia no período que vai de maio de 1984 a junho de 1994.
A complexa ação sustenta que a empresa não poderia repassar o custo do tributo aos clientes pois, naquela época, os preços eram controlados pelo governo, especificamente pelo Departamento de Aviação Civil. A ação transitou em julgado.
Escolas
Passando ao largo da operação “Lava-Jato”, a Odebrecht Infraestrutura, um braço da grande empreiteira envolvida no escândalo, inaugurou, no fim de semana, uma das 51 escolas que construirá em Belo Horizonte. As unidades são projetadas para evitar desperdícios.

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