29/10/2015 09h00
- Atualizado em
29/10/2015 09h18
É a maior taxa da série, iniciada em 2012, segundo o IBGE.
População desocupada cresceu quase 30% em relação ao ano anterior.
Pessoas preenchendo fichas de emprego em São Paulo (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa
Mensal de Emprego (PME).A população desocupada cresceu 7,9% em relação ao trimestre de março a maio e chegou a 8,8 milhões de pessoas. Já em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o aumento foi ainda maior, de 29,6%.
Por outro lado, a população ocupada somou 92,1 milhões de pessoas e ficou estável tanto na comparação com o trimestre anterior quanto ao mesmo trimestre de 2014. O número de empregados com carteira assinada caiu 1,2% sobre o período de março a maior e 3% diante do período de junho a agosto de 2014.
A ocupação na indústria geral caiu 1,7%, ou seja, 223 mil pessoas a menos em relação ao trimestre de março a maio deste ano. O recuo foi ainda mais pesado se os dados forem comparados com o trimestre de junho a agosto do ano passado, com o setor industrial mostrando baixas de 3,5% e o de construção, de 2,9%.
Rendimento
O rendimento médio real dos trabalhadores chegou a R$ 1.882 no trimestre, indicando uma queda de 1,1% em relação ao trimestre de março a maio. Frente ao mesmo trimestre de 2014, não houve variação.
Os trabalhadores domésticos foram os que mais sofreram redução em seus rendimentos, 2,7%, seguidos pelos empregados no setor privado com carteira de trabalho, 1,8%.
Dados do Caged
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados no mês passado, o Brasil registrou em agosto o quinto mês seguido de perda de vagas de empregos formais. No mês, as demissões superaram as contratações em 86.543.
O resultado de agosto foi o pior para este mês desde 1995, quando foram fechadas 116 mil vagas.
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