segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Economia da Índia cresce mais rápido do que a da China


Alexei Druzhinin/Efe
SHP03. Brisbane (Australia), 15/11/2014.- Russian President Vladimir Putin (L), Indian Prime Minister Narendra Modi (2L), Brazil's President Dilma Rousseff (C), Chinese President Xi Jinping (2R) and South African President Jacob Zuma (R) during a meeting of the BRICS Leaders' prior to the G20 Leaders' Summit in Brisbane, Australia 15 November 2014. The G20 summit will be held in Brisbane on 15 and 16 November. The G20 represents 90 percent of global gross domestic product, two-thirds of the world's people and four-fifths of international trade. EFE/EPA/ALEXEI DRUZHININ / RIA NOVOSTI / KREMLIN POOL MANDATORY CREDIT ORG XMIT: SHP03
Líderes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) durante o G20
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O crescimento econômico da Índia acelerou no trimestre de julho a setembro, superando a China, devido à melhora da demanda doméstica e da atividade manufatureira, o que pode convencer o banco central do país a deixar inalterada a taxa de juros em sua reunião de terça-feira.
O banco central indiano deve manter a taxa de juros após um corte maior do que o esperado de 0,5 ponto percentual em sua última reunião, na sua busca para controlar a alta dos preços antes de uma meta de inflação menor para 2016.
A terceira maior economia asiática expandiu a um ritmo anual de 7,4 por cento no segundo trimestre do ano fiscal corrente de 2015/16, que se encerra em março, comparado com os 7 por cento do trimestre de abril a junho, informou o Ministério das Estatísticas nesta segunda-feira.
A China divulgou um crescimento anual de 6,9 por cento para os três meses encerrados em 30 de setembro.
Uma pesquisa da Reuters com analistas havia projetado crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da índia de 7,3 por cento no trimestre de julho a setembro.
Embora a taxa de crescimento da Índia pareça boa, o resultado se deve em parte à mudança de métodos estatísticos que buscam capturar mais evidências da atividade econômica. Outros termômetros como crescimento do crédito bancário, empregos e demanda do consumidor mostram um cenário não tão bom, dizem analistas.
Mas enquanto a maioria das economias emergentes encontra dificuldades diante dos problemas globais e da desaceleração da China, a Índia continua promissora devido à sua economia divergente.

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