É claro que há diferenças entre os dois entes. O PCC não se organiza para assaltar o Estado e a institucionalidade. São males absolutos, mas distintos
Leiam trecho:
(…)
Na quarta, o PT emitiu uma nota entregando Delcídio [do Amaral] às feras. Rui Falcão, que defende João Vaccari com unhas e dentes (não há outro modo…), se diz “perplexo”. O texto se trai e se revela de modo espetacular. Está lá: “Nenhuma das tratativas atribuídas ao senador tem qualquer relação com sua atividade partidária (…). Por isso mesmo, o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade”.
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Na quarta, o PT emitiu uma nota entregando Delcídio [do Amaral] às feras. Rui Falcão, que defende João Vaccari com unhas e dentes (não há outro modo…), se diz “perplexo”. O texto se trai e se revela de modo espetacular. Está lá: “Nenhuma das tratativas atribuídas ao senador tem qualquer relação com sua atividade partidária (…). Por isso mesmo, o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade”.
Na mosca!
Leia-se
de outro modo: todas as “tratativas” de Vaccari dizem, sim, respeito às
suas “atividades partidárias”. Daí vem a “solidariedade”.
É
precisamente com esse critério que Marcola comanda o PCC. Crime em
benefício pessoal é pecado de lesa irmandade. Crime em nome da
organização prepara o berço dos heróis.
É claro
que há diferenças entre os dois entes. O PCC não se organiza para
assaltar o Estado e a institucionalidade. São males absolutos, mas
distintos. A ética abstrata é que os aproxima. Como não diria Janio de
Freitas, a nota do PT é coisa de “trombadão”.
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